Patrocinada pela Siemens, a Unidade de Inteligência do The Economist realizou um estudo sobre a sustentabilidade das grandes cidades do mundo. A avaliação considerou os fatores energéticos, saneamento, emissões de CO2, transportes, uso do terreno, entre outros. Os resultados foram classificados em um Índice de Cidades Verdes, com o objetivo de revelar as melhores práticas encontradas e educar sobre a importância dos centros urbanos na questão ambiental.
Na América Latina, 17 cidades foram avaliadas: Cidade do México, Monterrey, Puebla e Guadalajara, no México; Lima, no Peru; Buenos Aires, na Argentina; Montevidéu, no Uruguai; Quito, no Equador; Santiago, no Chile; Medellín e Bogotá, na Colômbia; Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Curitiba, no Brasil.
As cidades foram selecionadas de acordo com seu tamanho e disponibilidade de informações. O estudo analisou 31 indicadores de cada centro urbano e considerou Curitiba como a melhor avaliada. Guadalajara e Lima obtiveram os piores resultados.
Kaid Benfield, Diretor de Comunidades Sustentáveis & Crescimento Inteligente do Natural Resources Defense Council de Washington (EUA), escreveu um artigo falando sobre os resultados positivos desta iniciativa.
Segundo Benfield, embora a metodologia das listas e rankings possa ser contestada, elas sempre colaboram para o debate do tema e para indicações da situação atual. Principalmente se “os autores passaram algum tempo descrevendo as características particulares que tornam a avaliação de um local desfavorável ou favorável", escreveu Benfield no texto A Closer Look at the Green City Index.
A parceria entre Siemens e The Economist continua gerando avaliações. Os próximo alvos de análise serão as cidades do continente africano.
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