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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Poda, uso sustentável da Floresta Amazônica pode valer 4,1 mil milhões de euros por ano ao Brasil

A poda sustentável de árvores na floresta Amazónia, para a extração de madeira, poderá gerar ao Brasil cerca de 4,1 mil milhões de euros e 170 mil novos empregos, de acordo com um estudo encomendo pelo Ministério da Fazenda brasileiro.

Se considerarmos, por outro lado, a gestão de produtos como a castanha do Pará, o açaí ou a borracha como atividade rentável, o número de empregos poderá subir aos 500 mil.

O estudo, anunciado ontem, revela que esta poda sustentável não só pode garantir a preservação a longo prazo da floresta, como gerar rendimento e um emprego para os habitantes da Amazónia, tornando-se assim numa atividade económica útil ao Brasil.

O relatório ainda não foi publicado, mas as suas principais conclusões foram anunciadas antecipadamente para salvaguardar a rapidez na concessão de áreas da selva a madeireiros interessados em explorá-las de forma sustentável – e assim combater a devastação sem controle.

“A principal conclusão do estudo é que a atividade que mais pode gerar rendimento e emprego na Amazónia e, ao mesmo tempo, manter a floresta de pé, é a gestão sustentável da madeira”, revelou o diretor do Serviço Floresta Brasileiro (SFB), António Carlos Hummel.

Este número é mais do dobro do valor angariado pelo Brasil, pela mesma atividade, em 2009. Nesse ano, a poda sustentável ficou em torno de 1,6 mil milhões de euros.

De acordo com números oficiais, dos cerca de seis mil milhões de euros que o Brasil recebeu, em 2009, pelas atividades florestais, apenas 28,6% vieram da poda da madeira nas selvas nativas. Por outro lado, 66,4% teve origem na silvicultura.

“O nosso objetivo é fechar este ano com um milhão de hectares concedidos e ter, até 2025, dez milhões de hectares operados por concessionárias”, anunciou também Hummel, explicando a estratégia do SFB.

Ainda de acordo com o director do SFB, o Governo pode conceder 10 milhões de hectares de florestas, outros 10 milhões de hectares de áreas de selva para vilas rurais e 10 milhões de hectares de reservas para serem exploradas, de forma sustentável, pelos seus habitantes.

Com estes contratos, os madeireiros podem explorar as áreas por 40 anos mediante planos aprovados pelo Governo mas que só permitem a poda anual de 3,33% da concessão, para poder garantir a recuperação da selva.

Paralelamente, a concessionária precisa de realizar um inventário dos recursos da reserva e comprometer-se a não extrair mais que 25 metros cúbicos de madeira por hectare; manter 10% das árvores de pé, para que possam fornecer sementes; e não cortar espécies com menos de três exemplares por hectare.

“O nosso maior objetivo é contar com uma estratégia de uso sustentável da floresta a longo prazo, que mantenha a selva de pé e gere rendimentos e emprego para os habitantes da região, o que evita a desflorestação”, concluiu o responsável.

Biodiversidade é de suma importância para limpeza dos rios, alerta estudo

Estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, aponta que os cursos d´água que contêm mais espécies são aquelas que possuem melhor qualidade e menos impurezas. Publicado pela revista científica “Nature”, a pesquisa assinala que alguns microorganismos como as algas absorvem a poluição e que quanto maior o número delas, melhor será o trabalho da filtragem dos poluentes.

Para o autor do estudo, Bradley Cardinale, a biodiversidade auxilia bastante no tratamento das águas: “Uma implicação [do estudo] é que, se nós deixarmos a natureza fazer suas coisas, não temos de correr para criar usinas muito caras de tratamento de água por todo o planeta”, afirmou.

Processo de pesquisa

Há muito tempo, ativistas do meio ambiente avisavam as autoridades que a queda na biodiversidade nos rios e mares ocasionava uma perda no controle das pragas e doenças, na produtividade da pesca e principalmente na limpeza desses ecossistemas. Mas eles não tinham um método que provasse as argumentações.

Agora, Cardinale comprovou através da criação de rios de miniaturas que a biodiversidade realmente é um “esfregão natural” na purificação dos rios. Ele montou 150 miniaturas dos rios dos EUA e a partir daí, começou a inserir nestes minirrios oito variedades de algas para descobrir se as águas ficavam limpas.

Após esse processo, o pesquisador de Michigan concluiu que a completa mistura das oito algas removia o nitrato dos rios 4,5 vezes mais rapidamente do que faria, em média, uma espécie sozinha.

Financiado pelo Fundo Nacional de Ciência, a pesquisa procura evidenciar que a biodiversidade é um bem que favorece o país em vários aspectos, inclusive no que se refere ao tratamento natural das águas.

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