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terça-feira, 5 de junho de 2012

SOS Mata Atlântica abre inscrições para o Clickarvore



  • Serão doadas 600 mil mudas para proprietários de terra do RJ, SP, MS, PR e BA

Neste dia Mundial do Meio Ambiente (5/6), a Fundação SOS Mata Atlântica abriu as inscrições para o IV Edital do programa Clickarvore. O edital vai fornecer 600 mil mudas de espécies nativas a proprietários de terras localizadas nas seguintes regiões: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Noroeste de São Paulo, Sudoeste e Leste do Mato Grosso do Sul, Norte Central e Noroeste do Paraná e Sul da Bahia. O objetivo é promover a restauração e a conservação de 360 hectares do bioma Mata Atlântica. 

Podem participar proprietários rurais, pessoas físicas ou jurídicas, associações, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e ONGs. Quem tiver interesse deve se inscrever até o dia 20 de setembro de 2012 pelo site www.clickarvore.com.br. 

Segundo a coordenadora do Clickarvore, Aretha Medina, o edital foi concebido para contribuir com a restauração florestal de áreas prioritárias do Bioma, especialmente das Áreas de Preservação Permanente (APPs). “Com este edital, temos a intenção de promover a proteção dos recursos hídricos; a conectividade de fragmentos florestais e a restauração da biodiversidade regional”, destaca. 

Para serem contemplados com a doação das mudas, os projetos devem ter como objetivo: a restauração florestal; aconservação da biodiversidade regional; a proteção dos recursos hídricos; conectividade de fragmentos florestais e a proximidade de Unidades de Conservação (UCs). Serão apoiados pelo programa apenas projetos para a restauração de áreas entre 1,5 e 30 hectares. 

Depois da doação de mudas para os proprietários, a SOS Mata Atlântica fará, ainda, vistorias para verificar como está sendo conduzido o projeto de restauração florestal contemplado pelo edital. Constatado o sucesso do plantio, após o período de três anos, os proprietários rurais receberão incentivos pela restauração realizada. 

Mais informações
logo
www.clickarvore.com.br  restauracao.areatecnica@sosma.org.br
Tel.: (11) 4013-3445/4598

16 de junho é dia internacional das tartarugas marinhas. Você sabe por que?



O dia internacional das tartarugas marinhas é celebrado em 16 de junho, em homenagem ao nascimento do Dr. Archie Carr. Na década de 50, ele começou a trabalhar na conservação das tartarugas marinhas em Tortuguero, na Costa Rica, e se tornou um dos mais importantes pesquisadores da área. Através de seus estudos e escritos, é responsável por grande parte do que se conhece sobre a biologia e o ciclo de vida destes animais.

O “pai” das tartarugas marinhas criou em 1959 o Caribbean Conservation Corporation (agora Sea Turtle Conservancy), o mais antigo grupo de pesquisa e conservação de tartarugas marinhas do mundo. Para os conservacionistas, Carr foi um dos grandes heróis do século XX, considerado pioneiro biólogo, ecologista e escritor da Natureza por ter colocado em prática uma campanha internacional para proteger as espécies de tartarugas marinhas pelo mundo, que se tornou modelo para outras que se seguiram. Seu bom humor, além de sua obra original e pioneira referenciada em todo o mundo, é uma das características lembradas por aqueles que o conheceram e o consideram um biólogo carismático e moderno.

Em seu livro The Windward Road: Adventures of a Naturalist on Remote Caribbean Shores (1956), chamou pela primeira vez a atenção internacional para a difícil situação a que estavam expostas as tartarugas marinhas. Vários grupos pelo mundo promovem no dia de seu nascimento atividades para favorecer a divulgação do conhecimento sobre a conservação dessas espécies.

Estudiosos ressaltam de seu trabalho, além do pioneirismo, os esforços de desenvolvimento da Ciência, de pesquisa e conservação, em 50 anos de carreira, que refletem a evolução da tradição naturalista. Doutor em zoologia pela Universidade da Flórida, em 1937, Carr permaneceu como professor da Universidade até o fim da vida. Predomina em sua obra a taxionomia (classificação sistemática de plantas e animais). Ele descreveu inúmeras espécies e subespécies desconhecidas, e entre 1945 e 1949, ensinou biologia em Honduras, o que deu a ele a oportunidade de estudar a vida selvagem da América Central – e de encontrar as tartarugas marinhas, que se tornaram o trabalho de sua vida.

“Desde um ponto de vista conservacionista, talvez sua maior descoberta tenha sido o fato de que a praia chamada Tortuguero, na Costa Rica, é o mais importante local de desova da tartaruga verde (Chelonia mydas) de todo o hemisfério ocidental”, comenta Frederick Rowe Davis, no livro The Man Who Saved Sea Turtles: Archie Carr and the Origins of Conservation Biology (2007). Carr constatou que as fêmeas de tartaruga verde viajavam por todo o Caribe e retornavam para desovar em Tortuguero. Ao proteger uma praia, Carr demonstrou como é possível salvar da extinção uma população inteira. Através da Caribbean Conservation Corporation foi reconhecido como maior autoridade em tartarugas marinhas do mundo. Estudos subsequentes na África oriental, Papua Nova Guiné, Austrália e inúmeras outras localidades, popularizaram sua mensagem de cooperação para a conservação desses animais ameaçados de extinção.

Dr. Archie Carr escreveu 10 livros sobre a natureza, entre eles dois que foram fundamentais e de grande aceitação, segundo Davis, para a disseminação da mensagem conservacionista para as massas: o de 56, The Windward Road, e outro em 64, Ulendo: Travels of a Naturalist In and Out of Africa. Para Davis, autor do livro que evidencia o trabalho consagrado do pesquisador, o Dr. Carr conseguiu com seu jeito amigável e nada ameaçador interagir com pescadores locais e com caçadores de tartarugas marinhas, além de construir alianças significativas com governos e apoiadores para a conservação desses animais pré-históricos. Seus estudos e escritos permanecem atuais até hoje. 

Projeto Tamar

Tartarugas marinhas monitoradas por satélite há mais de 100 dias ainda emitem sinais



  • Para estudar alguns indivíduos suspeitos de hibridismo em tartarugas marinhas e ampliar o conhecimento sobre o comportamento migratório, o Tamar/Sergipe fixou transmissores em quatro animais, no início de 2012.

Para estudar alguns indivíduos suspeitos de hibridismo em tartarugas marinhas e ampliar o conhecimento sobre o comportamento migratório, o Tamar/Sergipe fixou transmissores em quatro animais, entre os dias 31 de janeiro e 14 de fevereiro. 

Os dados emitidos pelos aparelhos indicam que três seguiram no sentido norte da costa brasileira - duas permaneceram entre os estados de Pernambuco e Paraíba e a terceira na costa cearense (esta, após 20 dias de residência, parou de transmitir sinais). 

A quarta tartaruga viajou no sentido sul e se encontra no Banco de Abrolhos, entre a Bahia e o Espírito Santo. Para esse trabalho, o Tamar conta com a colaboração da UERF, UFMG e Centro Archie Carr (Universidade da Flórida).


A análise genética dos tecidos coletados no início de 2012 está em andamento. De acordo com a coordenadora técnica do Tamar em Sergipe, Jaqueline Comin, ainda não há confirmação de hibridismo, apenas as características externas sugerem a troca de material genético entre duas espécies, Caretta carettae Lepidochelys olivacea. 

Das quatro tartarugas acompanhadas, de apenas duas foi observado retorno para realização de nova desova, após a instalação dos transmissores, uma na base do Abaís/SE, com intervalo de 30 dias, e outra na base de Pirambu/SE, com intervalo de 15 dias.

A pesquisa se encontra em fase inicial de coleta de informações. O estudo ampliará o conhecimento sobre a relação entre as espécies, além de esclarecer algumas curiosidades sobre o deslocamento dos animais após a reprodução e sobre o comportamento em áreas de alimentação.



As rotas das tartarugas podem ser acompanhadas pelo site * Seaturtle.org (em inglês).

*Introduction:

In Brazil hybridization between loggerheads and olive ridleys have been reported in high frequencies.This project intends to study and compare the post-nesting migration patterns of female loggerheads, olive ridleys and loggerhead/olive ridley hybrids. "Apparent hybrids" between loggerheads and olive ridleys were tagged in Sergipe, Brazil.

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