Todos pela Natureza!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mundo Reciclável 360º


A maioria das razões pelas quais reciclamos é ambiental, ainda que algumas sejam econômicas.

Lixo em excesso

Uma das principais razões para a reciclagem é reduzir a quantidade de lixo enviada para os aterros. O uso de aterros atingiu seu ápice na década de enviada para os aterros. O uso de aterros atingiu seu ápice na década de 80, quando os americanos mandaram quase 150 milhões de toneladas de lixo para aterros por ano. Atualmente, ainda são lançados mais de 100 milhões de toneladas de lixo em aterros anualmente. Apesar de os aterros sanitários modernos serem mais seguros e menos incômodos do que os depósitos abertos do passado, ninguém gosta de ter um deles por perto. Nas áreas densamente povoadas, o espaço para aterros é escasso. Onde há muito espaço, enchê-lo com lixo não é uma solução muito boa para o problema.Em 2006, os esforços de reciclagem nos Estados Unidos desviavam 32% do lixo dos aterros. Isso evita que mais de 60 milhões de toneladas de lixo acabem em aterros anualmente [fonte: EPA - em inglês].
Lixo transborda em um aterro 

Poluição do chorume do aterro

Os aterros causam um outro problema, além de ocupar muito espaço. A diversidade das químicas lançadas nos aterros e as químicas resultantes da decomposição do lixo se misturam em um caldo tóxico conhecido como chorume, que cria enormes quantidades de poluição. O chorume pode vazar do aterro e contaminar lençóis freáticos. Atualmente, tampas de argila impermeáveis e coberturas plásticas evitam que grande parte do chorume vaze, tornando os aterros muito mais seguros do que eram algumas décadas atrás. Qualquer chorume, porém, é muito se ele estiver penetrando em sua vizinhança.

Bens novos consomem recursos 


Fabricar um produto novinho em folha sem qualquer material reciclado causa o esgotamento de recursos naturais no processo de manufatura. O papel usa a polpa de madeira das árvores, ao passo que a fabricação de plástico requer o uso de combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural. Fazer alguma coisa com materiais reciclados significa usar menos recursos naturais.

A reciclagem (às vezes) usa menos energia
Há muito espaço para debate sobre esse aspecto da reciclagem, mas muitos processos de reciclagem requerem menos energia do que os fabricantes precisariam para fazer o mesmo item novinho em folha. A fabricação de plástico é muito barata, e alguns bens de plástico podem ser difíceis de reciclar eficientemente. Nesses casos, o processo de reciclagem provavelmente consome mais energia. Também pode ser difícil calcular todos os custos de energia ao longo da cadeia de produção inteira. A reciclagem de aço certamente usa menos energia que o processo inteiro de mineração do minério de ferro, refinamento e forja de aço novo. Alguns alegam que a frota de caminhões de reciclagem que coleta plástico e papel de porta em porta semanalmente nas cidades abala o equilíbrio da energia contra a reciclagem. O uso da energia é um fator que deve ser considerado caso a caso.

Dinheiro

A reciclagem tem uma série de impactos econômicos. Para as empresas que compram bens usados, os reciclam e revendem como produtos novos, a reciclagem é a fonte de toda sua receita. Para cidades em áreas densamente povoadas que devem pagar por tonelagem para usar seus aterros, a reciclagem pode cortar milhões de dólares dos orçamentos municipais. A indústria da reciclagem pode ter um impacto ainda mais amplo. Análises econômicas mostram que a reciclagem pode ser três vezes rentável por tonelada do que aterros, bem como gerar quase seis vezes o número de empregos.

No Brasil, um dos protagonistas da cadeia de reciclagem são as cooperativas de catadores. Elas tem sido responsáveis pela melhoria das estatísticas de reciclagem, além de serem verdadeiros mecanismos de inclusão social (são uma alternativa efetiva de trabalho para boa parte da população carente do País).

Introdução sobre como funciona a reciclagem
A reciclagem é um processo em que determinados tipos de materiais, cotidianamente reconhecidos como lixo, são reutilizados como matéria-prima para a fabricação de novos produtos. Além de se apresentarem com propriedades físicas diferentes, estes também possuem uma nova composição química – fator principal que difere o reaproveitamento da reciclagem, conceitos estes muitas vezes confundidos. 

Este processo é importante, nos dias de hoje, porque transforma aquilo que iria ou já se encontra no lixo em novos produtos, reduzindo resíduos que seriam lançados na natureza, ao mesmo tempo em que poupa matérias-primas, muitas vezes oriundas de recursos não renováveis e energia. Para produzir alumínio reciclado, por exemplo, utiliza-se apenas 5% da energia necessária para fabricar o produto primário.


Desta forma, é importante separar estes materiais, para que não sejam encaminhados juntamente com o lixo que não é reciclável, não tendo outro destino a não ser ocupar espaço nos aterros sanitários e lixões. O texto “Coleta seletiva em casa” explica bem este processo.

Em nosso país, quase toda a totalidade de latinhas descartáveis e garrafas PET são recicladas. Entretanto, plásticos, latas de aço, vidro, dentre outros matérias, são pouco considerados neste processo, reforçando as estatísticas que apontam que somente 11% de tudo o que se joga na lata de lixo, em nosso país é, de fato, reciclado.

A reciclagem pode assumir várias formas. Em uma escala menor, sempre que você encontra um novo uso para alguma coisa velha, você está reciclando. Um exemplo é transformar caixas de cereal velhas em porta-revistas [fonte: allfreecrafts- em inglês].

A reciclagem se torna mais importante em escalas maiores. Nesse nível, bens de consumo usados são coletados, convertidos de volta em matéria-prima e refeitos em novos produtos de consumo latas de alumínio (Reciclagem/alum), papel de escritório, aço de prédios velhos e recipientes de plástico (Reciclagem/plastico)  são todos exemplos de materiais comumente reciclados em grandes quantidades, geralmente por meio de programas municipais que encorajam as coletas domésticas em grande escala.

É raro um produto reciclado ser exatamente do mesmo material original a partir do qual ele foi reciclado. Papel reciclado, por exemplo, contém resíduos de tinta e fibras mais curtas que papel virgem (papel feito de polpa de madeira). Por causa disso, ele pode ser menos desejável para alguns propósitos, como papel para copiadoras. Quando um bem reciclado é mais barato ou mais frágil que o produto original, é conhecido como ciclo inferior (ou reciclagem descendente). Eventualmente, os produtos caem tanto no fluxo de reciclagem que se torna inviável reciclá-los novamente. Após ser reciclado algumas vezes, o papel não é mais utilizável. Em alguns casos, os produtos podem passar por um ciclo superior, transformados em alguma coisa mais valiosa que o produto original. Um exemplo é uma empresa que faz reciclagem ascendente, transformando jornais velhos e latas de alumínio em móveis artísticos.

Reciclando embalagens

As embalagens são separadas de acordo com seus materiais.

A reciclagem de embalagens é uma atividade industrial que consiste em processar uma matéria-prima transformando-a em outra matéria-prima com maior valor agregado que posteriormente é usada como novo produto. Essa atividade está diretamente ligada a fatores sociais, econômicos e ambientais. 

O Programa Brasileiro de Reciclagem tem por objetivo estimular a reciclagem de embalagens e torná-la mais abrangente e efetiva: os lixos urbanos contêm diferentes materiais, cada um precisa receber tratamento adequado quanto às suas propriedades. As embalagens que utilizamos para confinar produtos precisam passar por um processo de reciclagem, esse processo depende do tipo de material característico de cada embalagem. Conheça os mecanismos de reciclagem de alguns tipos de embalagens: 

Embalagens plásticas rígidas: são convertidas em grânulos pela trituração, e reaproveitados na forma de placas de sinalização, tubulações de esgoto, fios de eletricidade, etc. 
Embalagens de metal: podem ser facilmente recicladas, é só enviá-las aos pontos de coleta. Essas embalagens passam por uma prensagem e adquirem a forma de sucata metálica e em seguida são encaminhadas para as siderúrgicas. Ela pode ser utilizada para fabricar tarugos de aço que são empregados em construções civis. No Brasil existem muitas siderúrgicas que compram a sucata mista metálica. 

Embalagens de vidro: precisam receber uma lavagem adequada e em seguida passar por um processo de trituração. Nas unidades recicladoras as embalagens são separadas por cor (âmbar, verde e branco) e depois são aquecidas e fundidas a uma temperatura acima de 1300 °C. Após esse processo podem ser utilizadas novamente. 

A importância da reciclagem é um assunto que deve ser discutido por todos, pois o lixo não pode se acumular no ambiente ao ponto de não ter espaço suficiente para comportá-lo, como acontece em países que não tem planejamento. 

Confira o tempo de absorção de alguns materiais pela natureza: 
  • Jornais: .......................................................2 a 6 semanas
  • Embalagem de papel:..................................1 a 4 meses
  • Pontas de cigarro:........................................2 anos
  • Chicletes:.....................................................5 anos
  • Nylon:..........................................................30 a 40 anos
  • Latas de alumínio:........................................100 a 500 anos
  • Pilhas:...........................................................100 a 500 anos
  • Sacos e copos de plástico: ...........................200 a 450 anos
  • Garrafas e frascos de vidro:..........................tempo indeterminado.

Reciclagem de metais

Quase 100% das latas de alumínio são recicladas.

O cobre foi o primeiro metal a ser descoberto pela nossa espécie, ainda na pré-história. A partir deste momento, ferramentas feitas por pedra e também por osso passaram a ser substituídas por aquelas produzidas a partir do metal. Hoje, ele é amplamente utilizado em nosso dia-a-dia, sendo símbolo de resistência e durabilidade. 

Entretanto, a mineração e o descarte deste tipo de material provocam problemas ambientais diversos; fazendo com que a reciclagem seja uma alternativa viável para contornar esta questão. 

Em nosso país, basicamente 100% das latas de alumínio passam por processo de reciclagem, dando ao Brasil o título de maior reciclador deste, em todo o mundo; embora este sucesso esteja intimamente relacionado às condições precárias de vida às quais muitos indivíduos estão sujeitos, tendo a reciclagem como sua principal fonte de renda. 

Não só o alumínio, mas os metais em geral, são considerados materiais 100% recicláveis; sendo que nem a ferrugem e tampouco o teflon, presente em algumas panelas, interferem neste processo, já que o calor conferido a este material é suficiente para seu derretimento. 

Além disso, ao contrário do papel, metais podem ser reciclados infinitas vezes, poupando, por exemplo, no caso do alumínio, a extração da bauxita, economizando energia suficiente para deixar acesa uma lâmpada de 100 watts por 20 horas, por cada lata reciclada. Além disso, em relação aos gastos na transformação do minério em metal para uso em materiais diversos, a reciclagem reduz custos, poupa a utilização e contaminação da água, economiza carvão vegetal, e reduz a emissão de poluentes.

Considerando que nos EUA, por exemplo, um único indivíduo é capaz de consumir 375 latinhas de refrigerante ao ano, a reciclagem deste material também reduz consideravelmente a quantidade de resíduos urbanos. 

OBSERVAÇÃO: a redução do consumo se mostra como uma alternativa ecologicamente e economicamente mais viável no que diz respeito a qualquer produto reciclável. 

Materiais recicláveis:
Tampinhas de Garrafas
Latas
Enlatados
Panelas sem cabo
Bandejas
Embalagem de marmitex
Ferragens
Arames
Chapas
Canos
Pregos
Fios de cobre

Materiais não recicláveis:
Clipes
Grampos
Esponja de Aço
Aerossóis
Latas de Tinta
Embalagens aluminadas.

Vidro, seu lugar não é no lixo!

O vidro é obtido pela fusão de componentes inorgânicos a altas temperaturas, e consequente resfriamento rápido da massa resultante até um estado sólido não cristalino. 

Mas por que é tão importante reciclar este material? 

O vidro, se descartado no ambiente não o polui, uma vez que seu material é inerte (não se degrada, não se desfaz). Mas se considerado o volume nos aterros sanitários, temos que concordar que o vidro é o campeão em entulhos, até por que não pode ser compactado como o papel, se feito isso se transforma em perigosos cacos cortantes. Resultado: o vidro pode se acumular no ambiente ao ponto de não ter espaço suficiente para comportá-lo, é o que ocorre em países que não tem planejamento. 

A melhor alternativa para o lixo vítreo é a sua reciclagem, vejamos o porquê. 
Um quilo de vidro quebrado dá origem a exatamente um quilo de vidro novo, e a maior vantagem é que o vidro pode ser reciclado infinitas vezes. 

Processo de reciclagem 

O vidro recebe uma lavagem (retirar sujidades) e em seguida passa por um processo de trituração. Os cacos são então aquecidos e fundidos a uma temperatura acima de 1300 °C. Após esse processo, garrafas, copos, etc., podem ser moldados e utilizados novamente. É uma verdadeira economia de energia e matéria-prima. 

Embalagem de vidro como solução para o ambiente

O vidro retoma novamente o mercado.

Atualmente estima-se que mais de 40% das embalagens de vidro produzidas no Brasil são de material reciclado, a expectativa é que este número aumente. Para isso precisamos colaborar adquirindo o hábito de separar o lixo. Coloque os utensílios de vidro separados em caixas de papelão e encaminhe para a coleta seletiva de sua cidade. 

A modernização das embalagens gerou um grande preconceito em relação às embalagens de vidro. O plástico foi o escolhido para substituir o antiquado vidro, o que parecia muito prático e econômico seria o primeiro passo para uma catástrofe ambiental. 

As novas embalagens ganharam espaço na vida dos consumidores e ao mesmo tempo no meio ambiente, na forma de lixo não degradável. É só olharmos ao nosso redor e lá estão elas, as embalagens plásticas dando um ar horripilante à natureza. Elas representam hoje a principal fonte poluidora, e nos faz lembrar com saudade do tempo que não existiam e, aliás, vivíamos muito bem sem elas. 

O objetivo agora é ressaltar as vantagens do vidro, como: 

• Reciclável 
• Inerte 
• Impermeável 
• Não deixa sabor nem gosto no conteúdo 
• Retornável (uso do vidro para o mesmo fim várias vezes) 
• Reutilizável (uso da embalagem de maneiras diferentes para as quais foi fabricada) 

Reciclar uma embalagem de vidro é sinônimo de economia, uma vez que pode ser reciclada infinitamente, sem perda da qualidade ou pureza do produto. Se fosse para produzir uma garrafa utilizando a extração de matérias-primas virgens (minérios), somado ao custo de energia no processo de obtenção, teríamos um gasto muito maior do que com o reaproveitando de cacos de vidro. No processo de reciclagem se usa menos energia e a matéria original é reaproveitada. 

Uma pergunta pode surgir: se o vidro é o material que mais demora a se decompor na natureza, como ele pode não prejudicá-la? Pela característica inerte (não reativo) do vidro, ele não libera resíduos contaminantes no solo ou nos lençóis freáticos, pois não reage com os componentes presentes. Mas lembre-se: a melhor alternativa é a reciclagem, para não aumentar o volume nos aterros sanitários. 

As embalagens de vidro estão retomando seu lugar no mercado, através de técnicas de aperfeiçoamento o material ganhou mais leveza sem perder a resistência. É necessário abrir mão do conforto proporcionado pela praticidade das embalagens plásticas e aderirmos ao pesado vidro em prol da natureza. Afinal, somos os principais culpados pela poluição ambiental.

Reciclagem de lâmpadas fluorescentes

Lâmpadas fluorescentes usadas representam perigo.

As lâmpadas fluorescentes contêm pequenas quantidades do elemento mercúrio (Hg), substância altamente tóxica. No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metal pesado. 

Para minimizar o impacto ambiental, estudos desenvolveram um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitando mais de 98% da matéria-prima utilizada na fabricação. 

Processo de reciclagem: por meio de um sistema de vácuo associado a altas temperaturas, o equipamento separa o mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre, pó fosfórico, vidro e alumínio, possibilitando a reciclagem desses materiais pela indústria. 

- Como as lâmpadas fluorescentes contaminam as águas subterrâneas? Lâmpadas fluorescentes são jogadas no lixo e se juntam a milhares de outras nos aterros sanitários. O Mercúrio que estava dentro da lâmpada é liberado no solo quando ela se quebra, este metal atinge então o lençol freático com a ajuda do chorume, o líquido liberado pela decomposição do lixo orgânico. Esse acontecimento prejudica o meio ambiente por contaminar rios, lavouras, animais, e por fim os homens. A intoxicação grave por mercúrio pode causar problemas respiratórios, neurológicos, gastrintestinais e até matar. 

Na Alemanha e nos Estados Unidos, já é proibido jogar lâmpadas fluorescentes no lixo comum. Os equipamentos são coletados à parte e reciclados, infelizmente no Brasil há pouquíssimas empresas que realizam a reciclagem dessas lâmpadas, e elas atendem principalmente indústrias.

Por que reciclar pilhas e baterias ?

As pilhas e baterias são compostas por metais maléficos à saúde do ser humano e nocivos ao meio ambiente, como o mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. No Brasil, são mais de 1 bilhão de pilhas e cerca de 400 milhões de baterias de celular produzidas e comercializadas todos os anos.

Grande parte das pilhas e baterias descartadas são jogadas no lixo comum sem nenhum tratamento técnico específico. Desde o ano 2000, no Brasil, há uma obrigatoriedade que exige que pilhas e baterias sejam fabricadas com quantidades mínimas ou nulas de metais poluidores como os citados anteriormente.

Essa exigência faz parte da resolução n° 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) de 1999. A resolução foi lançada para coibir os pronunciamentos de diversas empresas que insistiam em afirmar que o descarte de pilhas e baterias no meio ambiente era algo naturalmente aceitável e não nocivo à saúde humana e do meio ambiente.

Segundo o Conama, só é possível jogar as pilhas no lixo comum se houver manejo sustentável nos aterros sanitários. No Brasil, somente 10% dos aterros são gerenciados com manejo. Muitas pilhas consumidas no Brasil são provenientes de contrabando e são produtos que estão fora do padrão de segurança e qualidade exigido pelo Conama.

Em nosso país, a reciclagem de pilhas e baterias é mínima, as pessoas ainda possuem a cultura de descartar pilhas usadas no lixo comum e de não levar uma bateria de celular usada, por exemplo, nos postos de coleta das operadoras. Segundo dados de 2008, somente 1% das pilhas descartadas são recicladas.

Cerca de 1% do lixo urbano é composto por resíduos sólidos tóxicos. Grande parte desses resíduos, segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) são restos de lâmpadas fluorescentes, latas de inseticidas e tintas, termômetros, pilhas e bateria.

Se a reciclagem de pilhas e baterias em nosso país ainda não representa um número satisfatório pela falta de consciência por parte do consumidor, postos de coletas nas lojas, fiscalização nos procedimentos de retirada por parte das empresas e, sobretudo, de uma legislação e educação que incentive tais causas para reciclagem, uma forma de tentar mitigar o impacto ambiental causado pelas pilhas e baterias é substituir, na produção, os metais pesados por novos insumos não nocivos .

Estuda-se a possibilidade de extinguir as pilhas comuns pelas pilhas alcalinas ou por pilhas recarregáveis na tentativa de diminuir o descarte e o uso de metais pesados.

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O Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias, Papa-Pilhas, recolhe pilhas e baterias portáteis usadas e se encarrega de sua reciclagem. Assim, contribuímos para uma adequada disposição desses materiais, cujos resíduos tóxicos representam um risco ao meio ambiente e à saúde publica.

Depositadas em lixões e aterros sanitários, pilhas e baterias podem vazar e contaminar o lençol freático, solo, rios e alimentos, causando danos às pessoas e animais.
Com o programa, queremos conscientizar as pessoas sobre a necessidade de dar uma destinação correta a esses materiais, reduzindo a quantidade de pilhas e baterias lançadas inadequadamente no meio ambiente.

A reciclagem é feita por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. O Banco Real (Santander) é responsável pelos custos de coleta, transporte e reciclagem dos materiais.

O Papa Pilhas reforça nossas Práticas de Gestão, que buscam o engajamento dos públicos que se relacionam com o Banco na construção de uma sociedade melhor.

As etapas do programa

O Papa-Pilhas foi lançado em dezembro de 2006. Inicialmente, foi implantado em três cidades: Campinas (SP), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS). Esses municípios foram escolhidos segundo critérios de população, participação no PIB nacional e número de agências bancárias que temos nessas localidades.

Nos primeiros seis meses, foram coletadas 12 toneladas de pilhas e baterias usadas. A partir de julho de 2007, o programa começou a ser expandido para todas as capitais brasileiras e em municípios no Estado de São Paulo.

Até 2010, a expectativa é que sejam envolvidos os 479 municípios onde mantemos postos de atendimento ao público, em todo o país. Então, esperamos disponibilizar a coleta para 1 milhão de pessoas.

Onde estão os postos do Papa-Pilhas

Os coletores do Papa-Pilhas estão presentes nas agências do Santander.

Para falar com a equipe do Papa-Pilhas contate: papa.pilhas@santander.com.br

Encontre a agência mais próxima de vocêEntre em contato para confirmar se ela já tem o coletor Papa-Pilhas e leve até lá as pilhas e baterias usadas em sua casa ou escritório.


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