Todos pela Natureza!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ilha Grande - RJ

Ilha Grande - Programa Expedições


A Ilha Grande é a maior das ilhas do litoral de Angra dos Reis. É uma ilha de 193 km² com relevo acidentado e montanhoso, cujas maiores elevações são o Pico da Pedra D'Água (1 031 metros) e o Pico do Papagaio (982 metros), sendo este último o mais famoso, devido a sua forma pitoresca. As costas da ilha são recortadas por inúmeras penínsulas e enseadas (sacos), formando várias praias. A vegetação é exuberante, formada por mata atlântica, mangue e restinga.


Praia do Aventureiro


A principal localidade da ilha é a Vila do Abraão, com, aproximadamente, 3 000 habitantes e que concentra a maior parte da infraestrutura da ilha, como posto de saúde, escola primária, posto dos correios e destacamentos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Um serviço de barcas liga diariamente a Vila do Abraão com Angra dos Reis e Mangaratiba, no continente. A vila conta, também, com ampla oferta de pousadas, campings, bares, restaurantes e comércio para turistas. Além desta, existem algumas outras pequenas comunidades espalhadas pela ilha também dotadas de infraestrutura turística, como Provetá.

As atividades econômicas giram em torno da pesca e, principalmente, do turismo. A ilha oferece, atualmente, muitas alternativas turísticas: passeios de barco, praias com águas calmas para mergulho em família, praias destinadas à prática de esportes como o surfe e o mountain-bike, trilhas ecológicas por dentro da mata ao centro da ilha, além de algumas atrações históricas.

Há na Ilha 4 (quatro) unidades de conservação, são elas: Parque Estadual da Ilha Grande e o Marinho do Aventureiro, Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul, cujo acesso é somente permitido a pesquisadores e pessoas autorizadas pelo INEA, e APA de Tamoios. As áreas de proteção ambiental visam a garantir a proteção da grande reserva de mata atlântica ainda existente e da vida marinha existente no entorno da ilha.


Praia de Lopes Mendes


Inicialmente habitada pelos índios tamoios, que já a chamavam de Ippaun Wasu ("Ilha Grande")[1], foi avistada pelo navega­dor português Gonçalo Coelho em 1502. Ao longo do século XVI, houve diversos combates na região. Nesses combates, os portugueses, aliados aos tupiniquins, enfrentaram os franceses, aliados aos tamoios. Em 1559, a coroa portuguesa resolveu nomear Dom Vicente da Fonseca para administrá-la, o que só ocorreu, de fato, com o fim da guerra com os tamoios, em 1567.


Praia na Vila do Abraão


A ilha foi atacada em 15 de dezembro de 1591 pelo Corsário Inglês Thomas Cavendish, que saqueou os viverem e pertences da poplulação local e ateou fogo em suas residências, rumando em seguida para Ilha Bela para organizar seu ataque à Vila de Santos. Sobre essa história foi editado o livro "Piratas no Atlântico Sul" de Ernesto Reis.

A dificuldade em administrar a ilha e em impedir ataques de contrabandistas e corsários forçou a transferência de sua administração da capitania de São Paulo e Minas de Ouro para a capitania Real do Rio de Janeiro em 1726, a pedido do governador Luís Vaía Monteiro. Nesse período, a ilha começou a desenvolver as culturas de cana-de-açúcar e café, que se estenderiam até a última década do século XIX, intensificando sua colonização, quer com a fundação de fazendas, como também de pequenas vilas, onde os negros trazidos para trabalhar nas lavouras fizeram do lugar uma das principais rotas do tráfico de escravos até a abolição da escravatura.

No ano de 1803, a ilha passou à condição de freguesia, com o nome de Santana da Ilha Grande de Fora, ganhando autonomia jurídica em relação a Angra dos Reis. Em 1863, o imperador Dom Pedro II fez sua primeira visita à ilha Grande, onde comprou a Fazenda do Holandês, local onde seria instalado o Lazareto, instituição que servia de centro de triagem e de quarentena para os passageiros enfermos que chegavam ao Brasil e, posteriormente, um sanatório para doentes de hanseníase. De 1886 a 1903, atendeu a mais de 4 000 embarcações. Serviu de presídio político durante os primeiros anos da república, quando foi criada a colônia agrícola correcional de Dois Rios.


Praia de Abraãozinho


Nos anos 1930, logo após o início do governo de Getúlio Vargas, deu-se a Revolução Constitucionalista de 1932, quando, então, todos os confinados do Lazareto foram transferidos para a colônia de Dois Rios, que passou a ser, em 1940, um presídio com capacidade para aproximadamente mil detentos, sendo, posteriormente, denominado instituto penal Cândi­do Mendes. Esse presídio se tornaria célebre quando da publicação de Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, que para lá foi encaminhado, como preso, durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945). Durante o regime militar de 1964, também foram transferidos presos políticos para o instituto, até o final da década de 1970, quando estes foram libertados e o presídio voltou a ter apenas presos comuns.

A ilha passou, então, por dificuldades econômicas, já que as poucas lavouras ainda existentes se tornaram de subsistência. Além disso, houve um grande declínio nas atividades da indústria pesqueira nos anos 1980.

Em 1994, o presídio, que era fonte de insegurança para a população local devido às fugas de presos, foi demolido pelo governo fluminense. Após sua implosão, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro obteve o direito de cessão da área e das benfeitorias que pertenciam ao presídio, inaugurando, no ano de 1998, o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável.

Desde então, a economia da ilha tomou novo impulso e tem se baseado no turismo, sendo um dos locais mais procurados do estado do Rio de Janeiropara a prática de surfe, mergulho, mountain-bike, montanhismo, camping e trilhas.

No início de 2010, a ilha sofreu com vários deslizamentos consecutivos em razão do grande volume de chuvas..

Em 2011 os moradores da ilha uniram-se e não pouparam esforços para fortalecerem a realizações eventos tradicionais neste paraíso, como o Festival de Música e Ecologia da Ilha Grande, o festival de Cultura Japonesa na praia de Bananal.



Principais praias:

Abraão
Palmas
Lopes Mendes
Aventureiro
Dois Rios
Praia do Sul
Praia do Leste
Praia Vermelha
Araçatiba
Bananal
Sítio Forte
Lagoa Verde
Lagoa Azul
Saco do Céu
Caxadaço
Provetá

A Floresta Laurissilva




Laurissilva é o nome dado a um tipo de floresta húmida subtropical, composta maioritariamente por árvores da família das lauráceas e endémeco da Macaronésia, região formada pelos arquipélogos da Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde. Possui maior expressão nas terras altas da Ilha da Madeira, onde se encontra a sua maior e mais bem conservada mancha, tendo sido considerada em 1999 pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.




É um dos habitats do mundo com maior índice de diversidade de plantas por quilômetro quadrado. A palavra laurissilva deriva do latim Laurus (loureiro, lauricéias) e Silva (floresta/bosque).





A Laurissilva da Madeira é um exemplar eminentemente representativo do processo ecológico e biológico em curso na evolução e desenvolvimento de ecossistemas e comunidades de plantas e animais terrestres, aquáticos, costeiros e marinhos.




Esta floresta é constituída por árvores e arbustos de folhas planas, por fetos, musgos, líquenes, hepáticas e outras plantas de pequeno porte, com inúmeros endemismos.




A designação de Laurissilva da Madeira corresponde a 3 tipos de comunidades vegetais distintas: a Laurissilva do Barbusano, a Laurissilva do Til e a Laurissilva do Vinhático. Dada a sua riqueza em diversidade biológica, a Laurissilva do Til está incluída na área de Laurissilva da Madeira e classificada como Reserva Biogenética do Conselho da Europa.




A floresta Laurissilva da ilha da Madeira, constitui o que resta de uma antiga área florestal que permaneceu durante cinco séculos intocada pela ação do homem. Segundo narrativas contemporâneas da descoberta da Madeira, toda a ilha era coberta de extenso e denso arvoredo, razão pela qual os navegadores portugueses atribuíram o nome de "Madeira", à ilha.




Trata-se de uma floresta com características subtropicais, húmida, cuja origem remonta ao Terciário onde chegou a ocupar vastas extensões do Sul da Europa e da bacia do Mediterrâneo. As últimas glaciações levaram ao seu desaparecimento no continente europeu, sobrevivendo apenas nos arquipélagos atlânticos dos Açores, da Madeira, Cabo Verde e Canárias.




A floresta Laurissilva ocupa uma superfície de 15000 hectares (representando 20% do total da ilha), nas encostas viradas a Norte, revestindo de forma luxuriante as íngremes vertentes e os profundos e alcantilados vales do remoto interior,. Devido à intervenção humana, na costa sul, está restrita a alguns locais entre os 700 e 1200 m de altitude.




Constitui, atualmente, a mais extensa e melhor conservada Laurissilva de todo o mundo. Toda a área integra o Parque Natural da Madeira, que é objeto de proteção especial. Em 1992 foi incorporada na rede de Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa e constitui Zona de Protecção Especial-ZPE.




Os critérios que presidiram à atribuição da classificação da UNESCO prendem-se com o fato da Laurissilva constituir um exemplar eminentemente representativo do processo ecológico e biológico em curso na evolução e desenvolvimento de ecossistemas e comunidades de várias plantas e animais.




A floresta Laurissilva apresenta um aspecto uniforme, sempre verde, ao longo de todo o ano, dado que a quase totalidade das árvores e dos arbustos que a compõem, nunca perdem a folha. Entre as árvores especial destaque merecem o Til, o Vinhático, o Loureiro e o Barbusano, todas da família das Lauráceas.




A Laurissilva dá abrigo a numerosos endemismos principalmente a nível dos estratos arbustivo e herbáceo. Também é grande a diversidade e desenvolvimento das comunidades de líquenes e de briófitos, principalmente as epífitas.




O Tentilhão da Madeira (Fringilla coelebs maderensis), faz parte da peculiar avifauna da Laurissilva, onde é abundante bem como as oito espécies de morcegos, o pombo trocaz e a freira da Madeira. A par das aves, merece destaque a presença de inúmeros moluscos e insetos endêmicos.




A umidade trazida pelos ventos dominantes de Nordeste, é retida e condensada pela Laurissilva que proporciona, assim, abundantes caudais.A partir da segunda metade do século XX, as águas, passaram a ser controladas pelos canais que além de irrigar os campos e abastecer as povoados, também contribuem para produzir energia nas centrais hidroelétricas.





É um dos habitats, no mundo, com maior índice de diversidade de plantas por km², uma incrível floresta de um verde luxuriante, com muitos milhões de anos, que fascina quem a visita.




Bahia inaugura maior complexo eólico da América Latina




O Complexo Eólico Alto Sertão-I, a ser inaugurado hoje (09/07/12), às 10 horas, em Caetité, sudoeste do estado, com as presenças do governador Jaques Wagner e do vice-governador e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, consolida a Bahia como o maior polo brasileiro em energia renovável. O projeto, avaliado em R$ 1,2 bilhão, criou cerca de 1.300 empregos diretos na fase de implantação.

O empreendimento é composto por 14 parques, que, juntos, possuem capacidade instalada de 293,6 MW. No total, foram montados 184 aerogeradores de 1,6MW e cada parque gera até 30MW. Os 14 parques eólicos estão localizados nos municípios de Caetité, Igaporã e Guanambi.

A chegada da Renova Energia à região impulsionou a economia local, tanto pelo aumento dos tributos arrecadados como pela geração de receita com a mão de obra utilizada na construção do empreendimento. A área social das três localidades também foi fortemente impactada pela atuação da empresa, que investiu R$ 9.4 milhões no Programa Catavento, iniciativa que reúne mais de 20 projetos.

Para garantir o êxito do empreendimento, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), através do Departamento de Infraestrutura de Transporte da Bahia (Derba), pavimentou 68 quilômetros de vias de acesso ao complexo.





FONTE: Agência de Comunicação da Bahia

Às Estrelas


The Most Astounding Fact
O Fato Mais Importante (Legendado)

PET



Medicamentos - Descarte Consciente


Google Street View - Dados cartográficos

A gigante de couro pode atingir dois metros de comprimento e pesar até 750 kg.