Todos pela Natureza!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Reserva Betary preserva 60 hectares de Mata Atlântica





Biodiversidade da Mata Atlântica


  • O Vale do Ribeira abriga a maior área contínua remanescente de Mata Atlântica do Brasil

O Instituto de Pesquisas da Biodiversidade (IPBio) é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, que desenvolve e apoia a pesquisa científica sobre biodiversidade, ecologia e comportamento das espécies da fauna e da flora dos ecossistemas brasileiros. Com sede em São Paulo, o IPBio tem sua primeira unidade localizada na Reserva Betary, uma área preservada de 60 hectares, criada em 2004 no município de Iporanga, Vale do Ribeira, ao sul do estado de São Paulo. O Vale do Ribeira abriga a maior área contínua remanescente de Mata Atlântica no Brasil.


Além das atividades de pesquisa, iniciadas em 2007, o IPBio tem como missão estimular a conservação, o manejo e o uso sustentado de recursos naturais, bem como promover o desenvolvimento do ecoturismo e de projetos culturais e de educação ambiental. O IPBio e a Reserva Betary foram idealizados e financiados por Sérgio Pompéia, engenheiro agrônomo sócio-fundador e presidente do conselho da CPEA - Consultoria, Planejamento e Estudos Ambientais. Pompéia tem 30 anos de atuação na área ambiental.

O trabalho realizado na Reserva Betary já provocou reconhecimento. Em 2009, a reserva foi creditada como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) da UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A área foi a primeira unidade da Rede Mundial de Reservas da Biosfera declarada no Brasil.


A aquisição das imagens produzidas pelo IPBio pelo canal de televisão Discovery Channel demonstra a relevância das atividades realizadas na reserva para um público muito maior do que a comunidade científica. O IPBio conta com um acervo de fotos e vídeos com mais de 5 mil registros dos hábitos e comportamentos dos seres vivos encontrados na Reserva Betary. Alguns desses vídeos podem ser vistos na internet por meio do projeto OBBIO Observatório da Biodiversidade no you tube, cujo objetivo é gerar conteúdo informativo das descobertas realizadas pelo instituto.

Atualmente, o IPBio desenvolve os seguintes trabalhos de pesquisa: levantamento das espécies de mamíferos da Reserva Betary, estudo da diversidade e da biologia de anfíbios da Mata Atlântica, estudo da biologia e da reprodução de peixes de riachos da Mata Atlântica, introdução ao cultivo de espécies ornamentais da Mata Atlântica, interferência da perda parcial da cauda no desenvolvimento de girinos Dendropsophus elegans, levantamento e cultivo de fungos bioluminescentes da Reserva Betary e levantamento de anfíbios Anuros da região urbana de Iporanga.

Os verdadeiros Chopins 

O instituto também mantém três programas de visitação na área da Reserva Betary destinados aos turistas, estudantes e visitantes de passagem pela região. São eles: Visitação monitorada, composto de visita guiada de até duas horas e autorização para percorrer as trilhas da reserva; Visitação noturna, que permite a observação da intensa atividade da fauna e dos cogumelos e sapos bioluminescentes à noite e Visitação livre, que dá permissão para o visitante percorrer as trilhas e as áreas de livre acesso da reserva.

No campo da educação ambiental, o IPBio realiza cursos avançados destinados a consultores ambientais, professores, estudantes universitários e profissionais de biologia, ecologia e ciências ambientais, com carga horária de 20 a 48 horas. São cursos técnicos e de divulgação científica, de curta duração, sobre temas relacionados à biodiversidade, ecologia de ecossistemas tropicais, conservação e manejo da fauna e flora e metodologias para levantamentos de campo.

Nos finais de semana, são oferecidos minicursos, com carga horária de 10 a 20 horas, além de cursos de fotografia da natureza, cultivo de plantas e outros temas relacionados à biodiversidade, para públicos diversos. Esses cursos, ofertados principalmente à comunidade, tem o intuito de integrar a população local às ações do IPBio, de trocar conhecimento e de criar alternativas sustentáveis para geração de renda na região.


Reserva Betary


Endereço: Estrada Iporanga-Apiaí, km 05, S/N, Iporanga, São Paulo. Tel.: 15 3556- 1470.
E-mail: faleconosco@reservabetary.com.br

sábado, 12 de abril de 2014

Mata Atlântica: Parque Nacional do Itatiaia abriga mais de 350 espécies de aves



Mata Atlântica

  • O Parque Nacional do Itatiaia é considerado um dos destinos preferidos para observação de aves não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.

Este é o primeiro parque nacional criado no Brasil. A sua fundação data de junho de 1937. Situado na Serra da Mantiqueira, o Parque Nacional do Itatiaia abrange os municípios de Itatiaia e Resende, no estado do Rio de Janeiro, e Bocaina de Minas e Itamonte, em Minas Gerais, onde ficam aproximadamente 60% de seu território. A unidade está localizada entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, próximo à Rodovia Presidente Dutra, tendo como pólo econômico mais próximo a cidade de Resende. Apresenta um relevo caracterizado por montanhas e elevações rochosas, com altitude variando de 540 a 2.791 m, no seu ponto culminante, o Pico das Agulhas Negras.

O Parque Nacional do Itatiaia (PNI) é uma Unidade de Conservação (UC) de proteção integral e faz parte do Mosaico de Unidades de Conservação da Serra da Mantiqueira, conforme a Portaria No 351/2006, do Ministério do Meio Ambiente, o Corredor Ecológico da Serra da Mantiqueira , que está inserido no Corredor da Serra do Mar e faz parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, reconhecida pela UNESCO, além de estar classificado pelo Ministério do Meio Ambiente como área de prioridade extremamente alta para a conservação da biodiversidade, conforme a revisão de 2007 (http://mapas.mma.gov.br)

O Itatiaia se destaca pela sua riqueza hídrica, sendo inclusive denominado como "o Castelo das Águas" pelo geógrafo Aziz Ab´Saber. A área do Parque abrange nascentes de 12 importantes bacias hidrográficas regionais, que drenam para duas bacias principais: ao Norte para a do rio Grande, afluente do rio Paraná, e ao Sul para a do rio Paraíba do Sul, o mais importante do Estado do Rio de Janeiro.

A unidade apresenta elevado grau de vulnerabilidade, representando uma “ilha de conservação” da biodiversidade entre Rio e São Paulo, as duas maiores metrópoles do país.

A vegetação, toda dentro do contexto do Bioma Mata Atlântica, se modifica gradativamente de acordo com a altitude. Nos gradientes mais baixos, predomina a Floresta Densa, com fauna e flora ricas e exuberantes. Conforme a altitude aumenta, árvores e arbustos cedem espaço à vegetação rasteira caracterizando os Campos de Altitude, onde a flora é formada principalmente por gramíneas que sobrevivem às condições de frio intenso, geada e formação de crostas de gelo.

O PNI abriga aproximadamente 5.000 espécies de insetos, 350 de aves e 50 de mamíferos, além de inúmeros répteis e anfíbios, muitas das quais endêmicas ou ameaçadas, como o sapo flamenguinho (Melanophryniscus moreirae), a onça parda ou suçuarana (Puma concolor), o macaco muriqui (Brachyteles aracnoides), entre outras.


As aves têm grande importância para a Unidade, tanto sob o ponto de vista ecológico, quanto pelo seu potencial turístico. O Parque Nacional é conciderado um dos melhores locais do mundo para a prática do “birdwatching” ou observação de aves. Atualmente pelo menos 357 espécies são relatadas para o PNI, sendo 51 consideradas endêmicas (HONKALA & NIIRANEN, 2010) e 42 vivendo em altitudes elevadas (IBAMA, 1994).


Entre as espécies da flora, podemos destacar a araucária (Araucaria angustifolia), que tem nessa região sua ocorrência natural mais ao Norte em território brasileiro, as espécies endêmicas Piper itatiaianum, Itatiaia cleistopetala, Fernsea itatiaiae, além de inúmeras espécies características dos campos de altitude, inclusive rupícolas.

Excelente vídeo para se conhecer um pouco mais deste paraíso:



Uma delícia de passeio


A Unidade de Conservação está localizada entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, próximo à Rodovia Presidente Dutra

No meio do caminho entre Rio de Janeiro e São Paulo, o município de Itatiaia (RJ), na Serra da Mantiqueira, está numa região em que indústria e turismo são as principais atividades. Itatiaia, Penedo e Resende, cidades vizinhas, oferecem atrativos naturais e uma ampla estrutura hoteleira e de gastronomia para os visitantes. O Parque Nacional do Itatiaia, mais antigo do Brasil, criado por Getúlio Vargas (em 1937), é o principal destaque da região e se estende também pelos municípios de Resende (RJ), Itamonte (MG) e Bocaina de Minas (MG). Além da preservar um dos últimos segmentos de Mata Atlântica, o Parque Nacional do Itatiaia abriga mais de 370 espécies de aves e o maior primata das Américas, o macaco Muriqui, ameaçado de extinção.

O Parque tem duas áreas de visitação bem distintas, com opções para todos os públicos. Na chamada parte alta, está o Pico das Agulhas Negras, ponto mais alto do estado do Rio de Janeiro, com 2.791m de altitude. Partindo do Abrigo Rebouças (2.350m), onde se chega de carro (podem entrar apenas 10 carros por dia), a subida do pico é uma das atividades preferidas pelos vistantes com mais disposição física. Não é necessário ter experiência em montanhismo. Mas, o caminho até o topo passa por trilhas com certo grau de dificuldade, sendo necessário usar equipamentos de segurança e o acompanhamento de um guia especializado.


As principais atividades nessa parte do Parque são o montanhismo e as trilhas. Com exceção do Morro do Couto, o passeio sempre começa no Abrigo Rebouças, onde há área para camping e um alojamento público. Para os que buscam uma aventura especial, há três travessias variando de 22 a 32km de extensão. Para percorrer cada uma delas, são necessários dois dias, como a trilha que leva à cidade de Visconde Mauá (RJ). "É uma trilha longa. Mas, não exige nível técnico. O principal é o preparo físico, mesmo", explica o guia de montanha Rodolfo Guedes, de Passa Quatro (MG), enquanto se preparava para encarar 27km de caminhada, guiando um grupo de cinco amigos.

Também na parte alta, a trilha que leva à Cachoeira das Flores, com apenas 500m de extensão, é uma opção bastante acessível para todos que desejam um contato mais próximo com a natureza e um bom banho (frio) revigorante na piscina natural.


"O lugar é magnífico. Quem não conhece, não sabe o que está perdendo", afirma Júlio César de Assunção, empresário de Resende (RJ). Ele e mais 40 colegas ciclistas percorreram cerca de 20km, da entrada do Parque até o Abrigo Rebouças. "É uma pedalada bem forte. Muito puxada, só subida", explica o empresário. "Aqui é o lugar mais alto que você consegue pedalar no Brasil", conclui.

Para aproveitar bem a parte alta do Parque, é recomendável usar calçados adequados para trilhas e levar um bom casaco, já que todas as atrações estão acima de 2.000m, onde a temperatura média é de 14° C. Boné, protetor solar, água e lanche não podem faltar na mochila. Nessa área, encontram-se os campos de altitude e a fauna também é diferenciada: o sapo flamenguinho, símbolo do parque, é um exemplo de espécie encontrado apenas na parte alta.

Foto: Ladário da SilvaNa parte baixa, onde a altitude varia entre 540 e 1.000m, o visitante passeia por um cenário completamente diferente: a floresta tropical. Nessa parte do parque, os atrativos são todos de fácil acesso, ideais para famílias com crianças e grupos que buscam um lazer saudável e tranquilo, além de um bom banho de rio ou de cachoeira. "A vista é espetacular! As energias da natureza renovam a nossa energia. Foi muito bom", declara Rosana Dias, acupunturista de Niterói (RJ), logo depois de sair do Lago Azul, distante cerca de 400m do Centro de Visitação.

No Complexo Maromba, também na parte baixa, o visitante encontra uma linda piscina natural e duas cachoeiras: a Véu da Noiva e a Itaporani, todas bem acessíveis, inclusive para crianças. "Eu indico para quem puder vir. É um lugar maravilhoso. O clima é delicioso", afirma Manleo Jordan consultor de mercado educacional, de São Luis (MA).

Apesar da visitação intensa, o trabalho de manutenção realizado pelos servidores do Parque e a orientação passada aos turistas garantem que todos os atrativos estejam em boas condições. "Estamos impressionados com tudo isso que tem aqui: a organização, a limpeza", declara Alexandre Portela, empresário do Rio de janeiro (RJ).

"Eu não imaginava que o Parque fosse assim. Estamos numa área industrial e temos tão perto um local tão bonito. Adorei a cachoeira Itaporani", disse Rafael Ferreira, representante comercial de Volta Redonda (RJ), que visitou o Parque com a esposa e a filha de sete anos.

Para contemplar as belezas naturais, o visitante pode ir ao Mirante do Último Adeus (de carro), de onde se avista o vale do rio Campo Belo. Outra opção é fazer a trilha (de 7km) que leva aos Três picos, no meio da Mata Atlântica (1 622 m de altitude), de onde pode-se admirar a beleza do vale do rio Paraíba e da Serra da Mantiqueira.

Independentemente do estilo do visitante, o Parque Nacional do Itatiaia reserva experiências muito gratificantes, além de contribuir para a formação de uma cultura que valoriza a conservação da biodiversidade. "É sempre bom pensar em proteger a natureza, os animais. Não fazer fogueiras. É importante usar e também preservar", ensina José Antônio Martins, comerciante de São Lourenço (MG).


  • São oito cachoeiras e 15 trilhas que que podem exploradas.
  • Lá é possível caminhar, fazer escaladas e mergulhar em piscinas naturais. 
  • O ingresso custa R$11 por pessoa.

Primeiro parque nacional do país, ali estão 1.500 espécies de plantas nativas e mais de 400 espécies animais. São oito cachoeiras e 15 trilhas que são exploradas por mais de 80 mil visitantes todos os anos.

O acesso ao Parque Nacional de Itatiaia é pela Via Dutra, perto do Distrito de Engenheiro Passos, em Resende. O ingresso custa R$11 por pessoa. Por mais R$11, o turista que quiser escalar as famosas Prateleiras ou chegar ao Pico das Agulhas Negras pode se hospedar em um dos abrigos oferecidos pela direção do parque.

O abrigo Rebouças fica a 2.350 metros de altitude. Tem instalações simples, que podem acomodar até 16 pessoas. O camping para até 30 pessoas custa R$6 por pessoa.

Um lago natural é um dos atrativos do abrigo. O banho é permitido, mas é preciso coragem pois no inverno, ele chega a congelar e no verão, a temperatura da água, nunca ultrapassa 10 graus.

A trilha para o Pico das Agulhas Negras exige três horas de caminhada. Ela é feita entre rochas e montanhas. Agulhas Negras é o quinto ponto mais alto do Brasil, com 2.791 metros. Ali dá pra se sentir acima das nuvens.

Mas se você não quiser ir tão alto, pode fazer caminhadas nas trilhas cercadas pela vegetação da Mata Atlântica. Elas levam ao museu, aos três hotéis espalhados pelo parque e à mais famosa das cachoeiras, a do Véu da Noiva , com uma fantástica queda d´água de quarenta metros de altura.


Para quem busca águas mais calmas, a opção é um mergulho no Lago Azul. Ele fica bem no meio da parte baixa do parque a seis quilômetros da entrada. È uma piscina natural, com temperatura média da água de 12 graus, no coração do rio Campo Belo.

No mirante mais famoso e visitado do parque, o nome tem tom de despedida, o Último Adeus. Mas quando se chega ali e se depara com o cenário, nem dá vontade de ir embora.

Conservar acima de tudo


*Fontes: ICMBio, Globo, Wikipédia

domingo, 6 de abril de 2014

A revolução da lei ambiental



"Legislações são dinâmicas tornando-se rapidamente desatualizadas, por exigências e necessidades da própria sociedade humana"

Os princípios de proteção à natureza são conhecidos no Brasil desde o período colonial com a publicação da “A Carta Regia de 13 de maio de 1797”. Este documento oficial determinava responsabilidades ambientais aos gestores públicos das províncias brasileiras, visando à preservação da vida e usufruto racional dos recursos naturais do país.

Nela estabeleciam-se penas severas contra cidadãos e cidadãs e ao próprio gestor público que de maneira aleatória desmatasse, queimasse, danificasse ou destruísse a biodiversidade brasileira. Mesmo com regras claras previamente estabelecidas, pontuando a utilização racional dos recursos naturais, os ecossistemas brasileiros continuaram sendo alvo do ataque humano em busca do lucro fácil. 

O desrespeito a frágil lei, a falta de fiscalização pública, falta de orientação técnica, falta de critérios mínimos dos fazendeiros à época para utilização dos recursos naturais foi muito danoso ao meio ambiente. Como já apontava Monteiro Lobato, no livro Urupês 1918, "velha praga, o fogo que mata".

A maneira rudimentarmente de uso da terra, a extração aleatória de madeira nativa, a construção das chamadas roças de toco, tudo sem planejamento, sem orientação técnica, sem plano de manejo... Danificou, desperdiçou e destruiu muito, muito mesmo o meio ambiente natural no país. Hoje com nova denominação, não mais fazendeiros, mais sim produtores rurais, madeireiros, pecuaristas... a coisa vem mudando.

Com a evolução humana em curso e a pressão demográfica sobre os ecossistemas naturais intensificando-se movimentação e migrações rumo ao interior do país, estimulados pelas políticas públicas governamentais, visando garantir a ocupação territorial vazia no interior do país. 

Visando nesse viés desenvolver e estabilizar socialmente estes ambientes como forma de assegurar a soberania brasileira, forçou também os poderes constituídos a criar novas legislações para ordenar e regulamentar o manejo racional e sustentável dos recursos bióticos e abióticos do país. 

Em 1932 gestou-se o primeiro código florestal para atender a demanda em curso, visando normatizar o uso dos recursos naturais do Brasil. Em 1965, este código foi reformulado, atualizado, dando origem à lei n.4771/65 tornando o segundo código florestal brasileiro, a assegurar novas regras de uso e manejo dos recursos naturais do país.

A partir da década de oitenta a questão ambientais ganhos novos contornos e maior sustentabilidade com a aprovação de lei n. 6938/81=Política Nacional do Meio Ambiente, debatida, questionada, melhorada, aperfeiçoada, atualizada conseqüentemente expondo uma visão holística do Brasil e no Brasil, com suas diversidades regionais, asseguradas de maneiras legal de proteção e sustentabilidade ao meio ambiente. 

Graças aos esforços de cientistas, pesquisadores, gestores e da sociedade humana a legislação ambiental brasileira tornou-se um importante instrumento de ordenamento jurídico e disciplinamento racional para o desenvolvimento do país permeando assim maior integração entre os poderes constituídos visando o bem estar social e sua sustentabilidade ambiental.

Com a promulgação da constituição federal de 1988, a questão ambiental passa a ganhar relevos especiais de sustentabilidade no ordenamento jurídico tornando-o menos difusos, contribuindo sobremaneira para o equacionamento, das próprias questões ambientais. Ao incorporar o ordenamento jurídico de proteção ambiental que não confere ao estado o monopólio da defesa ambiental, a sociedade e também o cidadão passa a ter poderes e deveres de defender o meio ambiente na sua plenitude.

Os artigos nº. 23 e 225, da carta magna asseguram equilíbrio ecológico e descentralização de responsabilidades administrativas aos estados, distrito federal, municípios e sociedade humana, visando essencialmente qualidade de vida, e bem estar social, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente às presentes e futuras gerações. Na esteira da constituição federal vieram às constituições estaduais, e leis orgânicas Municipais.

Em 1985, o país promulga o código penal brasileiro, lei nº. 7.347, amparadora de ações administrativas e corretivas, expressando sem prejuízo da ação popular, a ação de responsabilidade a danos morais e patrimoniais causados ao meio ambiente a qualquer outro interesse difuso ou coletivo ter-se-á correção, reza a lei. 

A partir da década de 90, com a edição de novas legislações como, por exemplo, lei n.9605/98, decreto federal, decreto federal n.2661/98, portaria federal n.94/98, n.3.179/99, hoje 6514/08, o país ganha robustez em material de legislação ambiental e sustentabilidade em sua aplicação. Ao pé da letra o país tem freado impactos ambientais, corrigido e reparado atividades lesivas a vida e ao meio ambiente. 

Contudo vale ressaltar que como lógica da vida as legislações são dinâmicas tornando-se rapidamente desatualizadas, por exigências e necessidades da própria sociedade humana. No entanto, são fontes de consultas a serem consideradas, devendo, no entanto ser observadas sua aplicabilidade no tempo e no espaço, visando à preservação da vida e a justiça social.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1465/imagens/tirinha_desmatamento_copy.jpg

 Graças aos esforços de cientistas, pesquisadores, gestores e da sociedade humana a legislação ambiental brasileira tornou-se um importante instrumento de ordenamento jurídico e disciplinamento racional para o desenvolvimento do país"
Romildo Gonçalves é biólogo e mestre em Educação Ambiental

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Abaixo-assinado pelas áreas protegidas em Abrolhos. Assine!



A campanha “Adote Abrolhos – É do Brasil. É do mundo. É nosso” está coletando assinaturas em uma petição eletrônica destinada à Presidente Dilma Rousseff. O abaixo-assinado eletrônico pede à presidente e autoridades a criação de novas áreas protegidas na região e o fortalecimento e ampliação das áreas já existentes, a fim de manter e recuperar a biodiversidade, diminuir a pesca excessiva e garantir o sustento de centenas de famílias da região dos Abrolhos. 

O objetivo é aumentar a proteção da região, que possui a maior biodiversidade marinha em todo o Atlântico Sul. Abrolhos funciona como um berçário das baleias-jubarte – que entre julho e novembro procuram a região para reprodução e amamentação de filhotes – e abriga espécies ameaçadas de tartarugas-marinhas, aves, peixes e outros animais. Também apresenta as maiores formações recifais do Brasil. No entanto, a área sofre com diversas ameaças, como a pesca excessiva, o desmatamento nas bacias hidrográficas, as mudanças climáticas, entre outras.

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