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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Secretária pretende que a cidade do Rio de Janeiro seja o modelo de economia verde ao resto do Brasi

“Fiquei surpresa com os baixos custos necessários para tornar a economia mundial mais verde”

“Fiquei surpreendida com os baixos custos necessários para tornar a economia mundial mais verde”

Nomeada na semana passada subsecretária da Economia Verde do Estado do Rio de Janeiro, Suzana Kahn explicou, numa entrevista exclusiva ao Green Savers, os seus planos para uma transição carioca para a economia verde.

Kahn, que foi uma das principais responsáveis pela preparação da posição brasileira no COP15, em Copenhagen, explicou ainda ao Green Savers que ficou surpreendida com os baixos custos que são necessários para tornar a economia mundial mais verde, naquela que foi uma das principais conclusões do relatório do PNUMA anunciado na última segunda-feira.

O que fará, exatamente, a secretaria da Economia Verde?

Na realidade é uma subsecretaria. Terá como objetivo a promoção do desenvolvimento do Estado, levando em consideração o uso adequado de recursos naturais. Além disso, elaborará e implementará o plano estadual de mudança climática, onde o foco será a descarbonização da economia.

Quais serão os principais stakeholders desta secretaria?

Os principais interlocutores são as secretarias de desenvolvimento, indústria e energia, secretaria de fazenda e de ciência e tecnologia. Além, evidentemente, do sector privado e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento).

O Rio de Janeiro será o primeiro Estado brasileiro a ter esta secretaria. Se for bem sucedida na sua missão, é provável que outros estados brasileiros venham a receber um investimento idêntico?

Sim, esperamos servir de modelo.

Qual a duração do seu mandato e as primeiras decisões que irá tomar?

São quatro anos e as primeiras decisões são: definição da meta de descarbonização da economia e o estabelecimento de alianças com os demais envolvidos nesta empreitada, conforme mencionado na pergunta anterior. Sem o envolvimento de todo o Governo, o sucesso ficará comprometido. Também a criação de um modelo de monitorização do componente “verde” na economia estadual.

Pretende recorrer à academia para desenvolver os processos de inovação? E a que outros parceiros irá recorrer para transformar o Rio numa cidade mais “limpa, moderna e forte”.

O Rio tem excelentes centros de pesquisa, não só académicos mas também de empresas como o CENPES (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello) e CEPEL. Além disto, muitas empresas actualmente já começam a investir em inovação. O que queremos é funcionar como catalizadores destas iniciativas, que ocorrem algumas vezes mas de maneira pouco coordenada.

Disse que o Brasil terá de escolher entre ser “protagonista, coadjuvante ou atropelado pelos” outros, em matéria de economia verde. Tem sentido apoios – governamentais e estaduais – para que o Brasil lidere também na Economia Verde, ou nem por isso?

Claro, a ideia é que este movimento se torne nacional.

O PNUMA apresentou na segunda-feira um extenso relatório sobre Economia Verde. De que forma estes relatórios poderão ajudar os decisores, no dia-a-dia, a tomarem melhores decisões para as suas cidades, regiões ou Países?

O primeiro passo para tomar qualquer decisão é conhecer o problema, identificar as soluções, seus prós e contras. Acho que o relatório teve este papel.

O que mais a surpreendeu no relatório?

O custo relativamente baixo para “esverdear” a economia do mundo.

Um dos nossos leitores afirmou que havia alguns erros na nossa notícia, nomeadamente que a Suzana seria subsecretária da Economia Verde e Mudanças Climáticas e que o objectivo desta “pasta” seria tornar a economia da cidade – e não do Estado do Rio de Janeiro – mais verde. O leitor tem razão?

Tem. Como disse no início é subsecretaria e o trabalho é em relação ao Estado.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tubarões no limite

Tubarões no limite: Precisamos salvar os tubarões do Brasil do tráfico internacional de barbatanas

Como resultado de uma demanda crescente por um prato gourmet asiático, a sopa de barbatana de tubarão, mais de 73 milhões de tubarões são mortos a cada ano para o comércio internacional de barbatanas, inclusive no Brasil, sendo que esse número pode chegar a 100 milhões incluindo as capturas não reportadas pelos governos.


Tubarões no limite: Precisamos salvar os tubarões do Brasil do tráfico internacional de barbatanas

© Divers for Sharks

© Divers for Sharks

José Truda Palazzo Jr.

Os tubarões têm nadado nos mares de nosso planeta por mais de 400 milhões de anos. Nesse imenso tempo, eles sobreviveram a muitos eventos de extinção em massa, mas não estavam preparados para enfrentar as ameaças dos impactos humanos sobre eles. Muitas de suas características biológicas como crescimento lento, reprodução tardia e produção de poucos filhotes fazem deles espécies particularmente vulneráveis à sobrepesca e dificultam sua recuperação quando dizimadas.

O turismo é uma das atividades mais importantes para a economia do Brasil. Segundo o WTTC, Conselho Mundial de Turismo, apenas em 2007 este setor global teve um lucro de R$ 184 bilhões. A indústria turística é um dos segmentos que mais emprega no país, sendo responsável por um em cada onze empregos. Com um enorme mar jurisdicional e uma costa de cerca de 8000 Km, atividades como surfe, pesca esportiva, mergulho recreativo e observação de baleias contribuem grandemente para a economia turística. Os tubarões são parte disso, sendo um dos mais importantes atrativos buscados por mergulhadores recreativos, os quais muitas vezes pagariam mais para mergulhar em locais onde se encontrem tubarões. Estudos demonstram que um só tubarão de recife pode valer cerca de US$ 250.000,00 ao longo de sua vida se utilizado para o turismo de mergulho; se pescado, o mesmo tubarão renderia apenas US$ 50-60. Os tubarões são comprovadamente mais valiosos vivos do que mortos, demonstrando a importância de protegê-los como parte de nosso inestimável patrimônio natural marinho.

© Divers for Sharks

© Divers for Sharks

Como resultado de uma demanda crescente por um prato gourmet asiático, a sopa de barbatana de tubarão, mais de 73 milhões de tubarões são mortos a cada ano para o comércio internacional de barbatanas, inclusive no Brasil, sendo que esse número pode chegar a 100 milhões incluindo as capturas não reportadas pelos governos. A Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Mundial para a Conservação (IUCN) inclui o alerta de que 30% de todas as populações de arraias e tubarões do planeta estão ameaçadas ou quase ameaçadas de desaparecer.

No Brasil ações judiciais recentes do Instituto Justiça Ambiental - IJA estão expondo as empresas criminosas que traficam barbatanas de tubarões do Brasil para a Ásia ilegalmente - toneladas e toneladas representando a matança de centenas de milhares de tubarões já foram apreendidas. Mas pior ainda é saber que o Ministério da Pesca e Aquicultura autoriza a exportação LEGAL de barbatanas do Brasil para os países asiáticos. Apesar de existir uma proibição, os pescadores matam os tubarões em alto-mar, arrancam suas barbatanas e os devolvem ainda vivos à água para uma morte lenta e cruel, e o desperdício total de sua carne, para guardar espaço nos porões para as barbatanas cujo preço é mais elevado. Um crime que se beneficia da total ausência de fiscalização efetiva da pesca industrial no mar brasileiro.

© Divers for Sharks

© Divers for Sharks

A perda dos tubarões pode causar danos devastadores e irreversíveis aos oceanos - e às atividades econômicas como o mergulho recreativo que se beneficiam diretamente da existência de ambientes marinhos saudáveis. Sendo predadores de topo de cadeia nas teias alimentares marinhas, os tubarões ajudam a manter o equilíbrio da vida nos oceanos. Eles regulam a diversidade e abundância de espécies sobre as quais predam, inclusive diversas espécies de peixes de grande valor comercial. Ademais, os tubarões ajudam a manter saudáveis os seus ambientes, incluindo pradarias de gramíneas marinhas e recifes de coral. Declínios de populações de tubarões resultam comprovadamente em efeitos-cascata de degradação dos ecossistemas marinhos.

Tubarões no Brasil: O que precisamos fazer

© Divers for Sharks

© Divers for Sharks

O tempo urge! Para proteger os tubarões contra a extinção, precisamos agir agora mesmo. Em 2010, a Divers for Sharks - Mergulhadores pelos Tubarões, uma iniciativa internacional sediada no Brasil, foi criada para ajudar nesse esforço. A Divers for Sharks tem como objetivo mobilizar a comunidade internacional de mergulho, incluindo seus empresários, para ajudar a salvar da extinção esses animais tão importantes para os ecossistemas marinhos.

Venha ajudar-nos hoje mesmo a reverter o declínio dos tubarões rumo á extinção, e contribua para restaurarmos a saúde dos oceanos!

  • Visite a página da Divers for Sharks no Facebook para saber mais sobre nossa campanha global e ler novidades sobre a conservação dos tubarões:www.facebook.com/diversforsharks;

  • Não compre carne ou produtos de tubarão, também vendidos geralmente sob o nome de “cação”;

  • Divulgue essas informações na sua comunidade e ajude-nos a mobilizar mais pessoas em defesa dos tubarões, informando-as sobre a sua importância ecológica e econômica.

Obrigado por seu interesse e participação!

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Shiver trailer - shark finning in Mozambique

Globo Amazônia - Fiscalização apreende 1.400 quilos de barbatanas de tubarão no Pará

G1 - Pescadores são multados por venda ilegal de barbatanas de tubarões

Jornal Hoje - Pescadores retiram barbatanas de tubarões e descartam resto do peixe

BBC Brasil - Consumo na China levou à matança de 280 mil tubarões no Brasil, diz ONG

Barbatana de tubarão - Fotos Tráfico internacional de animais - Revista National Geographic Brasil


Publicado por Fabiano Barretto. Categoria: Global News

Discovery Channel - Cortando as barbatanas



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ministros do meio ambiente de todo planeta em prol da Biodiversidade o IPBES

Ministros do Meio Ambiente de todo o planeta irão se reunir na próxima semana para dar os primeiros passos na estruturação da Plataforma Intergovernamental para Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos




























A ONU escolheu 2010 como o ano dabiodiversidade e com isso conseguiu que os líderes mundiais concordassem com a criação da Plataforma Intergovernamental para Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos- Intergovernmental Science Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES).

O órgão deverá ser para a biodiversidade o que o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) é para o clima. Assim, o IPBES terá como objetivo reunir dados através de pesquisas e estudos que permitam que os governos tomem decisões mais bem fundamentadas e eficientes.

Para começar a traçar a estrutura e os métodos de trabalho do IPBES, ministros do Meio Ambiente irão se reunir entre os dias 21 a 24 de fevereiro em Nairóbi, no Quênia.

Eles têm a difícil tarefa de decidir como o órgão agirá para ajudar a proteger espécies de animais e plantas que estão passando neste momento pela mais rápida taxa de extinção desde o desaparecimento dos dinossauros, 65 milhões deanos atrás.

Além disso, os ministros terão que deixar mais claro como a Plataforma captará recursos e como eles serão distribuídos, já que uma de suas principais funções será catalisar os financiamentos para projetos ambientais.

“O IPBES deve tentar ser o mais prático e objetivo possível, tratando de políticas e programas específicos, evitando se tornar tão complexo e abrangente quanto o IPCC”, afirmou à Reuters o pesquisador Charles Perrings, da Universidade do Arizona.

Perrings em conjunto com outros três cientistas escreveram nesta semana um artigo na revista Science fazendo recomendações aos ministros e sugerindo que a Plataforma seja totalmente voltada para a facilitação das decisões dos governos sobre suas ações que impactam o meio ambiente.

Assinaram o artigo Hal Mooney, da Universidade de Stanford, Anne Larigauderie, diretora executiva da DIVERSITAS, e Anantha Duraiappah, diretor do Programa Internacional de Dimensões Humanas sobre Mudanças Ambientais Globais (IHDP).

“As discussões entre os políticos e os cientistas devem começar com a questão ‘o que os governos querem e que opções têm?’ O conhecimento das consequências de cada alternativa é vital para a escolha das melhores estratégias”, afirma o artigo.

Os pesquisadores acreditam ainda que o estímulo para iniciativas que tragam benefícios comprovados por estudos deverá ser um dos principais papéis do IPBES.

Por exemplo, estudos afirmam que o plantio de espécies para reestabelecer os mangues no litoral do Vietnã custaria US$ 1,1 milhão, mas ajudaria a evitar o gasto de até US$ 7,3 milhões na manutenção de diques contra enchentes.

Outra questão primordial diz respeito à composição da plenária da Plataforma. A princípio os nomes mais indicados para fazer parte do núcleo do IPBES são membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) e de outros órgãos da ONU.

“A Plataforma para biodiversidade deve contar com os representantes de todos os acordos multilaterais para o meio ambiente firmados internacionalmente, a CBD é apenas um deles. É preciso incluir também membros de compromissos para manter os serviços ecossistêmicos, como o Acordo de Estoque da Pesca, e de causadores das mudanças ambientais, como Tratado Geral de Tarifas e Comércio”, salientam os pesquisadores.

O artigo destaca ainda que é preciso mesclar as disciplinas, dando espaço tanto para as ciências naturais como sociais. A escolha dos cientistas membros deverá ser criteriosa e sem influência de vínculos de amizade ou de interesses políticos.

“As decisões tomadas hoje que alteram a biosfera terão profundas implicações no bem estar da humanidade. Elas devem ser bem guiadas pela ciência. É fundamental, portanto, que o estabelecimento do IPBES seja feito da maneira correta desde seu momento inicial”, concluiu Perrings.


Crédito Imagem: Bermuda Biodiversity Project


Setor da pesca em alerta vermelho

Relatório ONU/Economia Verde: Emprego no setor da pesca em alerta vermelho

Relatório ONU/Economia Verde: Emprego no sector da pesca em alerta vermelho

Caso a economia global não faça a sua transição rumo à sustentabilidade, o emprego em setores como o da pesca estará, a curto prazo, em níveis historicamente baixos.

“O investimento, em alguns casos financiado pelo corte de subsídios nocivos, terá de se readaptar a alguns setores de força de trabalho global para assegurar uma transição justa e socialmente aceitável”, afirma o relatório.

Consulte o relatório na íntegra.

De acordo com o estudo, subsídios estimados em cerca de 19,7 mil milhões de euros por ano geraram uma capacidade de pesca duas vezes superior à capacidade dos peixes se reproduzirem.

Por isso, o relatório sugere que o investimento na gestão fortalecida da pesca – incluindo a criação de áreas marinhas protegidas e a desativação e redução da capacidade das frotas – visando recuperar os recursos pesqueiros do planeta.

Assim, um investimento sustentado por medidas políticas resultaria num aumento das capturas das atuais 80 milhões de toneladas para as 90 milhões de toneladas em 2050 – embora houvesse uma queda de 2011 a 2020.

E se as perdas de emprego a curto e médio prazo podem ser minimizadas, concentrando os cortes num pequeno número de empresas pesqueiras de grande porte, prevê-se também que o número de empregos no setor pesqueiro volte a aumentar em 2050, à medida que as reservas esgotadas se recuperem.

Ao longo dos tempos, o número de empregos “novos e decentes” – que vão desde o setor das energias renováveis até o da agricultura sustentável – compensarão aqueles perdidos na antiga economia de alto carbono, admite ainda o estudo.

Em relação ao setor energético, o relatório avisa que um investimento anual de cerca de 1,25% do PIB mundial em eficiência energética e energias renováveis poderia reduzir a procura global por energia primária em 9% em 2020 – e em 40% até 2050.

Por outro lado, a economia de capital e de gastos com combustível na geração de energia – sob o cenário da economia verde – seria de 550 mil milhões de euros entre 2020 e 2050.

Consulte outras das conclusões do estudo.

Paralelamente, há enormes oportunidades para separar a geração de resíduos do crescimento do PIB, incluindo, em seu lugar, ações de recuperação e reciclagem.

“Uma economia verde não visa sufocar o crescimento e a prosperidade, mas sim restabelecer a ligação com a verdadeira riqueza, reinvestir ao invés de simplesmente explorar o capital natural e beneficiar muitos em lugar de poucos. Visa também uma economia global que reconheça a responsabilidade inter-geracional das nações para deixar um planeta saudável, funcional e produtivo aos jovens de hoje e aos que estão para nascer”, explicou Pavan Sukhdev, economista sénior do Deutsche Bank e director da iniciativa Economia Verde, do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

As conclusões do relatório – denominado “Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza” – foram hoje apresentadas aos ministros do Meio Ambiente de mais de 100 países, na abertura do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente/Conselho de Administração do PNUMA.

Aliás, a publicação do estudo visa acelerar o desenvolvimento sustentável e integra a contribuição do PNUMA para as preparações para a conferência Rio+20, que se realizará no próximo ano no Brasil.

“O mundo está de novo a Caminho do Rio, mas num planeta muito diferente daquela da reunião de cúpula da Terra que se realizou no Rio de Janeiro em 1992”, explicou o sub-secretário geral da ONU e director-executivo do PNUMA, Achim Steiner.

“A [conferência] Rio 2012 surge num contexto de rápida redução de recursos naturais e de alterações ambientais aceleradas – desde a perda de recifes de coral e florestas à crescente escassez de terra produtiva; desde a necessidade urgente de fornecer alimento e combustível às economias até os prováveis impactos das alterações climáticas descontroladas”, acrescentou o responsável.

Publicado em 21 de February de 2011. Tags: , , , , ,

Green Project Awards 2011

Green Project Awards 2011 apresentado na quarta-feira na Culturgest

Green Project Awards 2011 apresentado na quarta-feira na Culturgest

É já na próxima quarta-feira, 23 de fevereiro, previsto para às 10h, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Quercus e a GCI apresentam a edição de 2011 do Green Project Awards.

A sessão de apresentação realiza-se na Culturgest, em Lisboa, e contará com as presenças de Karen Hamilton, vice-presidente global da Unilever para a área da sustentabilidade e Isabel Jonet, presidente da Entrajuda.

Da agenda fazem parte ainda os habituais discursos de Mário Grácio, director-geral da APA, Susana Fonseca, presidente da Quercus e de José Manuel Costa, presidente da GCI.

A entrada na sessão de apresentação encontra-se aberta a todos, mas deverá ser feita uma inscrição através deste link.

Na sessão, Karen Hamilton abordará o Sustainable Living Plan, a ambiciosa estratégia da multinacional anglo-holandesa para reduzir o impacto das suas atividades no ambiente, enquanto Isabel Jonet apresentará o Volunteerbook, projeto recentemente lançado pela Entrajuda e já mencionado no Green Savers.

Esta será a quarta edição do Green Project Awards, prêmios que reconhecem e premiam as melhores práticas em projetos que promovem o desenvolvimento sustentável.

Publicado em 21 de February de 2011. Tags: , , , , , , ,

domingo, 20 de fevereiro de 2011

É oficial – A frota baleeira japonesa está deixando o Oceano Antártico




É oficial – A frota baleeira japonesa está deixando o Oceano Antártico. Pelo menos por esta temporada. Se eles retornarem na próxima temporada, a Sea Shepherd Conservation Society estará pronta para retomar os nossos esforços para obstruir e desativar as operações baleeiras japonesas.
Foto: O piloto Chris Aultman e o voluntário Mark Cullivan em um abraço emocionado (Foto: Barbara Veiga)
“O Nisshin Maru fez uma mudança de rumo significativa imediatamente após o governo japonês tornar oficial que a frota baleeira foi chamada de volta”, disse o Capitão do Bob Barker, Alex Cornelissen. “Parece que eles estão indo para casa!”
O navio da Sea Shepherd, Bob Barker, estava perseguindo o navio-fábrica japonês Nisshin Maru desde 09 de fevereiro, o que torna impossível para os baleeiros continuarem suas operações de caça.
“Tenho uma equipe de 88 pessoas muito felizes, de 23 nações diferentes, incluindo o Japão, e eles estão absolutamente encantados que os baleeiros estão indo para casa, e o Santuário de Baleias do Oceano Austral é agora, de fato, um santuário real”, disse o Capitão Paul Watson.
Os navios da Sea Shepherd, Steve Irwin, Bob Barker e Gojira, permanecerão no Oceano Antártico para escoltar os navios japoneses para o norte. “Nós não vamos deixar o santuário de baleias até o último navio baleeiro partir”, disse o capitão do Gojira, Locky MacLean.
“Esta é uma grande vitória para as baleias”, disse o Capitão Paul Watson. “Mas nós não fizemos isso sozinhos. Sem o apoio do povo da Austrália e da Nova Zelândia, não teríamos sido capazes de organizar estas viagens por sete temporadas, dos portos da Austrália e da Nova Zelândia. Somos gratos ao senador Bob Brown e ao Partido Verde australiano. Somos muito gratos ao senhor Bob Barker, por nos dar o navio que forçou a frota japonesa a deixar essas águas. Somos gratos a todos os voluntários e nossos membros de apoio. Somos gratos à Marinha do Chile e ao governo da França por seu apoio. É um dia muito feliz para todos os povos que amam as baleias e os oceanos”.
É oficial – a matança de baleias no Santuário de Baleias do Oceano Antártico acabou por esta temporada, e os baleeiros não atingiram nem 10% da sua quota, cerca de 170 baleias foram mortas. A Sea Shepherd estima que mais de 900 baleias foram salvas este ano.
“É um grande dia para as baleias”, afirmou a Chefe de Cozinha da Sea Shepherd no Steve Irwin, Laura Dakin, de Canberra, na Austrália. “E é um grande dia para a humanidade!”.

Jacques Piccard e Don Walsh - Fossa das Marianas - 7 km prof.


Fossa das Marianas | Este pequeno documentário ilustra a descida de Valetes Piccard, o oceanógrafo suíço, que mergulha no fundo da Mariana ...

Cinqüenta e um anos atrás, completados no domingo, em 23 de janeiro de 2011, o engenheiro suíço Jacques Piccard e Don Walsh, oceanógrafo da Marinha desceram ao fundo da Fossa das Marianas, sete quilômetros abaixo da superfície do mar. É o ponto mais baixo da Terra, e mais profundo do que qualquer ser humano tinha ido antes - ou desde então.

Acima está um novo vídeo narrando viagem dos exploradores, a tecelagem de animação incorporada ao áudio de uma entrevista concedida pelo Piccard em 2005, três anos antes de sua morte. A entrevista foi conduzida pelo escritor de Nova York, Victor Ozols, foi inédito. Encontrado, posteriormente por um estudante de design, um alemão, que se chama Roman Wolter, e que fez o filme.

Uma bela animação, usando como off o áudio da entrevista dada por Piccard.

Na animação-entrevista, o aventureiro suíço narra todos os passos da missão, da perda de contato com a terra firme até os estranhos barulhos que o mar produzia à medida que a profundidade aumentava.

Vale lembrar: a façanha da dupla Piccard-Walsh é tão formidável que, passado meio século, apenas dois protótipos não tripulados chegaram tão fundo e alcançaram a fossa das Marianas. De fazer inveja a Júlio Verne e Capitão Nemo.

"A história de Piccard foi contada em formato enciclopédico antes, mas nunca em um vídeo como este", escreveu Ozols, em um email a Wired.com.

Piccard e Walsh realizaram sua descendência 23 de janeiro de 1960, dentro do batiscafo Trieste - uma esfera de metal , onde, um armário de igual tamanho se juntou a um tanque de flutuação gigante cheio de gasolina, construído com a ajuda do pai de Piccard. Desde então, apenas dois robôs operados remotamente fizeram a viagem.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Japão suspendeu “por hora” a caça à baleia

Japão suspendeu “por agora” a caça à baleia

O Japão suspendeu finalmente a caça à baleia no Antárctico, depois de uma intensa pressão por parte do grupo activista Sea Shepherd, que tem perseguido os navios da frota baleeira japonesa, para os impedir de pescar, e dos países latino-americanos que pertencem à Comissão Baleeira Internacional.

À Reuters, um responsável da agência nipónica que tutela o setor de pesca justificou esta suspensão, “por agora»” como uma medida de segurança.

Segundo noticiaram ontem, durante todo o dia, os media, a Sea Shepherd bloqueou a rampa de carregamento de um dos navios, como forma impedir que qualquer cetáceo que seja arpoado possa entrar na embarcação.

A organização adiantou entretanto que os baleeiros japoneses deixaram a zona da Antárctida nos últimos dias, dirigindo-se para a costa meridional sul-americana.

“Se isso for verdade demonstra que as nossas tácticas, as nossas estratégias, foram bem sucedidas”, disse à AFP o capitão Paul Watson, responsável pela organização.

A frota baleeira japonesa é composta por quatro navios, com uma tripulação total de 180 pessoas. O objetivo é caçar até 945 cetáceos durante a época de caça, que acontece durante o Inverno.

Este ano, porém, os navios japoneses não terão caçado “mais de 30 baleias” até agora, de acordo com Paul Watson.

A pesca à baleia foi proibida em 1986, mas o Japão tem contornado esta norma alegando que caça apenas para fins científicos, uma vez que é possível comer este tipo de carne em território nipónico.

Além do Japão, também a Islândia e a Noruega ignoraram esta proibição, que já tem "25 anos" e continuam a pescar estes cetáceos.



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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Whale Wars - Sea Shepherd - O slogan para a luta em proteção as Baleias



MY Steve Irwin approaching Melbourne.



Sea Shepherd Conservation Society
A Sea Shepherd tem causado crescente preocupação entre os órgãos governamentais, como mostrado por Wikileaks a cabo que recente revelou material enviado pela embaixada dos EUA em Tóquio para a National Oceanographic and Atmospheric Administration 's (NOAA), National Marine Fisheries Service (NMFS). Os quatro documentos revelam o entusiasmo do Japão para reduzir a sua caça à baleia nas águas da Antártida, se os EUA tomarem medidas contra o grupo de conservação.

Nos últimos anos, a SSCS vêm ganhando popularidade e apoio em grande parte devido à sua presença na série de "TV Realidade Whale Wars".
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Às Estrelas


The Most Astounding Fact
O Fato Mais Importante (Legendado)

PET



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Google Street View - Dados cartográficos

A gigante de couro pode atingir dois metros de comprimento e pesar até 750 kg.