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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Açaí - Programas, técnicas e estudos


Programa Sementes - Técnica para transformar o açaí em pó
 Embrapa Amazônia Oriental



O Sementes mostra a tecnologia que permite a produção de Açaí em pó.

O programa “Sementes” é produzido pela TV Cultura do Pará e tem como principal fonte as instituições de pesquisa científica da Amazônia.

A árvore que produz o açaí chama-se açaizeiro  É uma espécie de palmeira encontrada no Brasil, nos estados Amazonas, Pará, Maranhão, Acre e Amapá.


O açaí pode ser consumido de diversas formas: sucos, doces, sorvetes e geleias  Atualmente é muito consumido o açaí na tigela, onde a polpa é acompanhada de frutas e até mesmo de outros alimentos. Na região amazônica, a polpa do açaí é muito consumida com farinha de mandioca ou tapioca.

A polpa do açaí é um ótimo energético, sendo que cada 100 gramas possui 250 calorias, e é uma fruta rica em proteínas, fibras e lipídios. Encontramos nesta fruta as seguintes vitaminas: C, B1 e B2. O açaí também possui uma boa quantidade de fósforo, ferro e cálcio. A indústria de cosméticos nacional e internacional está utilizando o açaí para produzir cremes, shampoos e outros produtos de beleza. As sementes do açaí são utilizadas no artesanato da região norte. As folhas do açaizeiro são usadas para a produção de produtos trançados (bolsas, redes, sacolas, etc) e, devido sua resistência, serve como cobertura de casas (produção de telhados).

O açaí também auxilia no combate aos radicais livres, moléculas que, se produzidas em níveis fora do normal, danificam as células sadias do corpo. Hipertensão, entupimento de artérias e doenças do coração são alguns dos malefícios causados pelos radicais livres.

A pesquisadora da Universidade Federal do Amapá, Ediluce Malcher, mostrou que o açaí possui ação antioxidante. Mas é preciso preservar ao máximo a antocianina, o pigmento natural do açaí.

Para manter o maior grau da antocianina, a pesquisa estudou a influência das safras sobre a atividade antioxidante do fruto. O período de junho a agosto, no verão, apresentou o melhor resultado, com 94% de proteção contra a oxidação. O resultado é superior ao vinho tinto.

Bebidas comerciais, com a adição de xarope de glicose (ICB-USP)

Sabe-se que o açaí tem propriedades anti-inflamatórias em sua composição natural. No entanto, os estudos feitos no ICB-USP verificaram que, em bebidas comerciais, com a adição de xarope de glicose, os ganhos metabólicos dos nutrientes são eliminados. 

"Essa constatação foi feita na primeira fase do projeto, quando testamos bebidas de açaí encontradas em supermercados na suplementação de ratos sadios. Pudemos notar início de esteatose - ou fígado gorduroso -, redução de enzimas ligadas ao metabolismo da glicose e aumento de peso e adiposidade", destacou Seelaender.


Na segunda etapa da pesquisa, o xarope de glicose foi substituído por mel orgânico, que tem propriedades antiproliferativas. "Dessa vez, comprovamos que, a ingestão desse suco finalmente fez com que a propriedade anti-inflamatória do açaí se manifestasse", disse Seelaender. 


Controle de qualidade desde a origem, visando evitar contaminações:

Cadeia produtiva do Açaí


Açaí é também alvo de pesquisa que concorre ao Prêmio "Samuel Benchimol"
Identificar, analisar, selecionar e divulgar projetos de interesse empresarial e oportunidades de investimento a potenciais financiadores, públicos ou privados, agraciar pessoas que se destacam no desenvolvimento sustentável da Região Amazônica e promover a reflexão sobre as perspectivas econômicas, tecnológicas, ambientais, sociais e de empreendedorismo para o desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. Esses são os principais objetivos dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente, que têm a participação da empresa Amazon Dreams, integrante da Incubadora/PIEBT da Agência de Inovação da UFPA (Universitec).

Instituídos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Banco da Amazônia, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), o Prêmio é uma grande oportunidade de divulgação de propostas técnico-científicas, que visam ao desenvolvimento sustentável na Região Amazônica. A cada edição, pesquisadores e instituições são premiados por suas ideias criativas, tendo a oportunidade de colocá-las em prática e transformarem-nas em projetos inovadores, por meio do aporte financeiro das principais agências de financiamento do País.

Amazon Dreams - É o caso da Empresa Amazon Dreams, que faz parte da Incubadora/PIEBT da Agência de Inovação da UFPA – Universitec. Em 2009, a empresa concorreu ao Prêmio na Categoria Personalidade Amazônica, no qual o professor doutor Hervé Rogez , sócio proprietário da Amazon Dreams, foi premiado em 1º lugar. Já nesta edição de 2012, a empresa concorre na Categoria Suporte ao Desenvolvimento Regional, com a pesquisa baseada na valorização sustentável de fontes vegetais de antioxidantes amazônicos, a exemplo das árvores do ingazeiro, muricizeiro e açaizeiro.

As folhas do ingazeiro e muricizeiro que, antes, seriam descartadas pelos agricultores, agora, geram valor econômico para eles. Uma vez que são compradas pela Amazon Dream para extração de antioxidantes entre os meses de janeiro e abril, justamente no período de entressafra do açaí, o fruto carro chefe da empresa, o que significa produção por todo o ano.

Em função de ter a proposta inovadora de criar uma fonte de renda às famílias dos agricultores cooperadas pelo interior do Estado do Pará, a pesquisa tem grandes chances de ser premiada, por se tratar de uma forma de obter produtos riquíssimos em antioxidantes naturais, sem derrubar uma árvore ao menos e fortalecendo também a economia no interior da Amazônia.


Referência Global - A empresa é considerada referência global em antioxidantes, por conta dos produtos que desenvolve por meio de espécies amazônicas. É capaz de extrair, separar e purificar antioxidantes de espécies florestais da região, em especial, o açaí, a um grau de pureza de 70%, com certificações orgânicas e de segurança alimentar, além de se preocupar com forte controle de qualidade.



Sobre o Prêmio - O Prêmio Professor *Samuel Benchimol inclui duas naturezas de premiação. Uma, para a identificação de projetos inovadores nas áreas ambiental, econômico-tecnológica e social e outra, para reconhecimento de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da região. Já o Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente contempla duas naturezas de premiação: a primeira busca a identificação de projetos com abordagem integrada, preferencialmente, reconhecendo e valorizando as empresas na Amazônia; e a segunda, as iniciativas de suporte ao desenvolvimento regional, tendo como compromisso estimular projetos inovadores no setor econômico e educacional.




Embrapa - BRS- Pará

O açaizeiro, por ser espécie alógama (originária de cruzamentos), com ampla ocorrência na Amazônia Continental, apresenta grande variação de tipos para os mais diversos caracteres de interesse, como precocidade, produtividade de frutos, rendimento de polpa e época de produção. Os vários tipos de açaizeiro foram definidos de acordo com a coloração de frutos, formas de inflorescências e cachos, número de frutos por ráquila e diâmetro dos estipes. A partir dessas características resultaram, entre outras, as denominações de açaí-roxo ou preto, açaí-branco, açaí-açu, açaí-espada e açaí-sangue-de-boi.

O uso de cultivares adaptadas às diferentes condições de clima, solo e sistema de produção é o princípio fundamental para a obtenção de incrementos de produtividade e de qualidade de qualquer vegetal.

A partir da década de 1990, a produção de frutos de açaizeiro, até então proveniente da exploração extrativa, passou a contar, também, com a participação de açaizais nativos manejados e de cultivos, em várzea e terra firme, em sistemas solteiros e consorciados. Nesses cultivos foram usadas sementes de origem genética desconhecida, resultando em plantios heterogêneos quanto à produtividade e qualidade do fruto, em razão de não existir campos de produção de sementes, provenientes de matrizes selecionadas, obedecendo aos padrões técnicos exigidos para a certificação de sementes.

O programa de melhoramento genético da Embrapa Amazônia Oriental, com base na seleção fenotípica na coleção de germoplasma de açaizeiro, implantada em área de terra firme, no Município de Belém, PA, lançou, em 2004, a cultivar BRS-Pará, selecionada para as condições de terra firme, com bons níveis de produtividade de frutos.

A cultivar BRS-Pará (Oliveira & Farias Neto, 2005) resultou de 2 ciclos de seleção massal. O 1ovisou à avaliação de 849 plantas da coleção de germoplasma, para a produção de frutos por 3 anos consecutivos. Nesse ciclo foram identificadas e selecionadas 25 plantas promissoras, com produção acima de 25 kg de frutos/planta/ano. De cada planta selecionada foram colhidas e misturadas quantidades iguais de sementes para a produção de mudas, plantadas num lote isolado, em área de terra firme no Município de Santa Izabel do Pará.

O 2o ciclo visou à seleção de plantas para as características de perfilhamento e vigor. Antes do florescimento das plantas (3o ano), ocorreu à eliminação daquelas com padrão de desenvolvimento vegetativo e perfilhamento (estipe único) indesejável, de forma a permitir o intercruzamento, por meio de polinização livre, apenas das plantas superiores. As sementes utilizadas para o lançamento da cultivar BRS-Pará foram provenientes desse plantio, transformado em área de produção de sementes (APS) ou de população melhorada.

A cultivar BRS-Pará, por resultar de plantas de polinização aberta ou cruzada, apresentará plantas que, obrigatoriamente, não reproduzirão as mesmas características das plantas matrizes. Aos 3 anos de idade, os valores médios de altura (4,2 m), circunferência do diâmetro à altura do colo (58 cm), número de cachos/planta (4,4) e altura do 1o cacho (112 cm) foram considerados vantajosos em relação à população de origem 

Sementes para cultivo

O cultivo de açaizeiro para frutos em terra firme pode ser efetuado com o uso de sementes de populações naturais (ecotipos) ou de programas de melhoramento.

Sementes oriundas de populações naturais, ecotipos ou variedades, além de ocorrerem em locais distintos, diferem em alguma característica morfológica, podendo-se mencionar: o açaí branco, o açaí roxo ou comum, o açaí-açu, o açaí-chumbinho, o açaí-espada, o açaí-tinga e o açaí-sangue-de-boi. Esses tipos se diferenciam pela coloração dos frutos quando maduros, número de perfilhos na touceira, tamanho e peso dos cachos e de frutos, ramificação do cacho ou coloração e consistência da bebida, mas necessitam ser caracterizados e avaliados morfológica e agronomicamente. Apesar de abundantes na Amazônia, apresentam ampla variação, o que pode oferecer uma incerteza ao produtor.


Sementes de programas de melhoramento são mais escassas, havendo no mercado, oficialmente, somente as da cultivar BRS Pará, lançada em novembro de 2004, caracterizada como uma população melhorada. Desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental, foi obtida por três ciclos de seleção fenotípica praticados na coleta, na coleção de germoplasma e em um campo isolado. Na coleta, a seleção foi efetuada em matrizes de 16 locais dos Estados do Pará, Amapá e Maranhão, e envolveu milhares de plantas, das quais foram selecionadas 134, por apresentarem características desejáveis para a produção de frutos. Com seus frutos, foi instalada uma Coleção de trabalho em área de terra firme, em Belém, PA, constituída por 849 plantas. Nessa área, foram selecionadas 25 touceiras com base na produção de frutos. Seus frutos foram colhidos para a instalação de dois campos de produção de sementes: um no município de Santa Izabel, PA, e outro em Belém, PA, ambos em condições de terra firme. Nesses locais, transformados em área de produção de sementes básicas, foram eliminadas as plantas com desenvolvimento vegetativo inferior e aquelas sem perfilhamento. As principais características dessa cultivar são: bom perfilhamento, precocidade de produção, boa produção de frutos, frutos de coloração violácea e bom rendimento da parte comestível (15% a 25%). Como o programa de melhoramento é dinâmico, em breve, novas sementes melhoradas estarão disponíveis.Outras sementes (sem origem genética) estão disponíveis no mercado e podem ser utilizadas em plantios de terra firme, se a área de produção estiver nessas condições.

A produção de frutos tem início a partir do 3o ano, sendo possível obter, nas 2 primeiras safras, produtividades de aproximadamente 3 toneladas por hectare/ano. No período inicial de produção, é comum a desuniformidade de lançamento de cachos produtivos, mas com a tendência de uniformidade a partir do 5o ano, com maior concentração da produção de frutos no 2o semestre.

De modo geral, é estimado que, no 5o ano, a produtividade possa chegar a 4 toneladas e, a partir do 6o ano, ocorram aumentos progressivos que poderão alcançar a 10 toneladas de frutos no 8o ano. Vale ressaltar que as características produtivas da cultivar BRS-Pará, avaliadas em um único local (Santa Izabel do Pará), com tipo climático Ami, poderão sofrer algumas alterações em função da interação genótipo x ambiente.

Produção de mudas

O açaizeiro pode ser propagado pelas vias assexuada (retirada de perfilhos) e sexuada (germinação de sementes).

A produção de mudas, por meio de perfilhos, é indicada para a propagação, em pequena escala, de indivíduos que apresentem características desejáveis, como alta produtividade, elevado rendimento de polpa, maturação uniforme dos frutos no cacho e período de frutificação na entressafra. Esse processo deve ter o seu uso restrito aos trabalhos de melhoramento genético, pelas dificuldades de serem obtidos perfilhos em número suficiente, além de sua baixa taxa de sobrevivência em viveiro ou no campo.

A produção de mudas a partir de sementes é o processo mais indicado para o estabelecimento de cultivos comerciais, pois possibilita produzir grande número de indivíduos com menor custo, quando comparado com a propagação assexuada.

  • Nestes vídeos, um exemplo da exploração comercial estrangeira do Açaí:




*Samuel Isaac Benchimol, (Manaus 1924 – 2002) Considerado um dos maiores especialistas na região amazônica, foi um economista, cientista, e professor brasileiro. Lecionava "Introdução à Amazônia" na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Sua principal contribuição foi o estudo dos aspectos sociais envolvidos na economia da região e no desenvolvimento sustentável da Amazônia. Publicou mais de cem estudos e livros sobre estes assuntos. O governo brasileiro institui o Prêmio Professor Samuel Benchimol em sua homenagem e é concedido anualmente a qualquer pessoa que tenha realizado algum estudo relevante para ampliar a compreensão da região da Amazônia.

Greenpeace - Denúncia


Denúncia: devastação e impunidade na Amazônia
Olá Mauricio,

Você acha normal o uso de trabalho análogo ao escravo e o desmatamento ilegal de floresta? O governo parece achar. Nos últimos dias, entregamos ao Ministério Público e ao Ministério do Meio Ambiente duas denúncias que, apesar de graves, continuam comuns na Amazônia.

A primeira delas foi na Floresta Nacional (Flona) de Altamira, no Pará. Na primeira posição entre as unidades de conservação mais desmatadas em setembro, a área continua sendo devastada. A segunda foi ao lado da Flona: um fazendeiro que tem uma lista de crimes ambientais e trabalhistas – como o uso de trabalho análogo ao escravo – foi beneficiado por um programa do governo de regularização de terras.

A falta de governança permanece a todo vapor na Amazônia, e a destruição vem na esteira dessa realidade. É por isso que precisamos da sua ajuda para levar ao Congresso a lei de iniciativa popular pelo desmatamento zero. Precisamos do maior número de assinaturas possível para mostrar ao poder público que a devastação e a impunidade não são mais toleradas pela sociedade.

Você que já deixou sua marca nessa iniciativa que vai fazer história no país,participe a todos para registrar o título de eleitor, facilitando a validação das assinaturas quando ela chegar ao Congresso. Compartilhe com seus amigos. Para continuarmos trabalhando por um Brasil verde e limpo, precisamos da sua ajuda. 
Marcio AstriniUm abraço,
Marcio Astrini
Coordenador da Campanha da Amazônia
Greenpeace
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Projeto do Corredor Ecológico do Jalapão é renovado


Parque do Jalapão 
Corredor Natural

As serras do Parque do Jalapão chegam até 800 m de altura. Neste corredor natural de transição até a região da pré-amazônia, as características da fauna e da flora são bastante comuns. Segundo pesquisadores, as formações rochosas no cerrado têm mais de 70 milhões de anos. A força do vento e o movimento das águas foram os responsáveis por abrir fendas no meio da vegetação, que formaram as cachoeiras, serras e montanhas da região.

A Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica, na sigla em inglês) acaba de renovar com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) o termo de cooperação para a implementação do Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão, que abrange unidades de conservação (UCs) em Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia.

Na última quinta (8), a Divisão de Mosaicos e Corredores Ecológicos (DMCE) do ICMBio recebeu e-mail do representante da Jica, Koji Asano, comunicando a prorrogação do contrato. Asano confirmou que a avaliação foi concluída na semana passada e que o projeto do Jalapão recebeu uma das mais altas posições entre todos os projetos apoiados pela Jica no mundo.

No período de extensão do projeto, que será de mais oito meses, indo até o final de 2013, deverá ser dada prioridade à criação do conselho de mosaico do Jalapão, à capacitação de conselhos municipais de Meio Ambiente e à implementação do plano estratégico do corredor ecológico do Jalapão.

2ª parte

Na sexta-feira (9), às 14h30, na sede da Secretaria de Meio Ambiente do Tocantins, foi feito o lançamento oficial ao público do sistema web-SIG Geo Jalapão, construído na rede da Seplan, e um dos produtos resultantes da assistência dada pelo projeto a seus parceiros e apoiadores.

Segundo Allan Crema, chefe da DMCE do Instituto Chico Mendes, entre os dias 12 e 14, haverá oficina em Brasília, com representantes do ICMBio e secretarias do Meio Ambiente do Tocantins e Bahia, para discutir as novas diretrizes e estratégias do projeto, que incluem o estabelecimento de conectividade ecológica e criação de UCs pelos estados.

O que é o projeto

O Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão engloba, inicialmente, nove unidades de conservação, sendo três federais (Estação Ecológica Serra de Tocantins (TO), Parque Nacional Nascentes do Rio Paranaíba (PI) e APA Serra de Tabatinga (PI); duas estaduais e uma municipal em Tocantins (Parque do Jalapão, APA do Jalapão e Monumento Natural das Corredeiras e Cânion do Rio do Sono); duas estaduais na Bahia (APA Bacia do Rio Preto e Estação Ecológica do Rio Preto); e uma RPPN em Tocantins, Catedral do Jalapão.


O projeto é uma iniciativa do ICMBio, em cooperação técnica com a Jica e parceria com as secretarias de Meio Ambiente dos estados de Tocantins (Semades) e Bahia, Secretaria do Planejamento e Modernização da Gestão Pública do Estado do Tocantins (Seplan), o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais da Bahia e Ministério do Meio Ambiente (MMA), dentre outras instituições da região, incluindo os municípios.

O objetivo principal do projeto é reforçar a conservação dos ecossistemas da região do Jalapão por meio da integração entre as unidades de conservação federais, estaduais, municipais e privadas e a comunidade, com vista à construção do plano estratégico para implantação do corredor ecológico, no qual estão definidas as principais diretrizes, áreas e ações estratégicas necessárias para manter ou restabelecer a conectividade ecológica entre as áreas protegidas e preservar a natureza.

Biodiversidade
Mateiros - TO


O Corredor

Corredor Ecológico é um instrumento de gestão e de ordenamento territorial, legalmente definido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC (lei 9.985 de 18 de julho de 2000) com o objetivo de garantir a integridade dos processos ecológicos nas áreas de ligação entre unidades de conservação (UCs), permitindo assim, o fluxo gênico e a livre dispersão das espécies entre estas áreas naturais protegidas. O Corredor Ecológico é uma estratégia fundamental para evitar os prejuízos ecológicos proporcionados pelo isolamento das áreas naturais protegidas em meio à malha urbana e rural e garantir a efetividade das unidades de conservação na preservação dos recursos naturais e da biodiversidade em longo prazo.

O Projeto Corredor Ecológico da Região do Jalapão é uma iniciativa do ICMBio, em cooperação técnica com a JICA e com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado do Tocantins - SEMADES, Secretaria de Planejamento e Modernização da Gestão Pública do Estado do Tocantins - SEPLAN e do Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS, dentre outros importantes parceiros. O objetivo principal do Projeto é reforçar a conservação dos ecossistemas da região por meio do fortalecimento da integração entre as unidades de conservação federais e estaduais junto as comunidades do Jalapão, permitindo a elaboração de planejamento participativo para definir as estratégias e as ações necessárias para manter ou restabelecer a conectividade ecológica entre as áreas protegidas da região do Jalapão.


Vídeo: A importância da conservação e criação de áreas para o trânsito da vida silvestre

Greenpeace - Raposa do Ártico - O Brasil é um dos países que mais tem ajudado


Ajude-nos a salvar o Ártico. Assine e compartilhe a petição.
Olá Maurício,
O Brasil não é nem um pouco parecido com o local onde vivo, o Ártico. É um país onde não há neve, nem ursos polares e, ao contrário do polo norte, as temperaturas médias estão acima de 20ºC. No entanto, apesar das diferenças e da gigantesca distância física que os separa, o Brasil é um dos países que mais tem ajudado a proteger a região contribuindo com assinaturas na petição que pede a criação de um santuário global na região. Você pode nos ajudar compartilhando a petição e incentivando que outras pessoas também a assinem.
Divulgue a campanha
Obrigada por ser um dos 185 mil brasileiros que decidiram agir para defender o Ártico. Cada assinatura é importante para que seja possível pressionar os líderes mundiais a tomarem a decisão de cuidar de um dos ecossistemas mais importantes para o equilíbrio climático global. Já somos mais de dois milhões lutando pelo Ártico e precisamos que mais pessoas se juntem à nós.
O volume de gelo no polo norte nunca esteve tão baixo e se depender de algumas empresas que querem explorar petróleo na região, as temperaturas continuarão subindo e a vida animal local será ameaçada. 
Raposa do ÁrticoRaposa do Ártico
Símbolo da campanha polar do Greenpeace
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Às Estrelas


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A gigante de couro pode atingir dois metros de comprimento e pesar até 750 kg.