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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Veja como a renovação urbana de Londres poderá influenciar o futuro das cidades

Londres: Armazéns, escritórios vazios e fábricas abandonadas
 transformadas em zonas residenciais


É a nova tendência imobiliária do centro de Londres: cada vez mais escritórios, armazéns e fábricas abandonadas estão sendo transformados em zonas residenciais, que irão alimentar uma faixa cada vez maior da população, que passa horas e horas no trânsito – e que pretende, simplesmente, estar mais perto do seu local de trabalho.
De acordo com a consultora imobiliária H2S0, entre 2001 e 2009 cerca de quatro milhões de metros quadrados de espaços de escritórios na parte oeste do centro de Londres – sobretudo Belgravia, Knightsbridge, Mayfair a Westminster – foram transformados para outras utilizações, nomeadamente residenciais.
Além do bem-estar diário em trabalhar perto do escritório, há outra razão que está levando os londrinos a reabilitar antigas fábricas, armazéns e escritórios em zonas residenciais: o preço. A maior parte dos escritórios no centro de Londres custa entre 1.140 euros e 2.280 euros por metro quadrado, bastante menos que o preço pedido para zonas residenciais, que se encontra entre os 3.450 e os 4.560 euros.
Ainda que a reabilitação seja cara em Londres, ficará por 850 euros/metro quadrado, ou menos, o que significa uma poupança de 1.150 euros por cada metro quadrado, já reconfigurados.
“O tamanho e escala dos antigos escritórios ou edifícios institucionais dispõem de uma grande área, essencial para o desenvolvimento de residências ultra-prime”, explicou Simon Barry, da multinacional imobiliária Knight Franks.
Também de acordo com Peter Sawa, da Holloway White Allom, especialista em renovação de interiores, os novos moradores ficarão não apenas com um “pedaço de história” mas também com uma casa moderna, tal a quantidade de tecnologia e materiais que serão utilizados na reabilitação.
O plano não se cinge a Londres – veja também aqui um exemplo de reaproveitamento de um complexo fabril abandonado em Barcelona –, mas a outras cidades britânicas, um plano que conta com o apoio do próprio Governo inglês.
O objectivo, esse mantém-se: renovar espaços abandonados no centro da cidade, uma medida que permitirá evitar a emissão de milhões de toneladas de CO2 a longo prazo, devido à não construção de novas zonas residenciais, e poupança no transporte diário.
O Governo britânico admite que, dentro de dez anos, cerca de 250 mil habitações poderão ter sido, numa outra vida, armazéns, fábricas ou escritórios. Quando chegará esta tendência a Portugal, Brasil ou Angola?

Votação do Código Florestal é adiada

Sem acordo entre deputados e governo



A votação do Código Florestal, anteriormente prevista para a noite de quarta-feira, 9 de maio, só deverá ser realizada na próxima terça-feira (10), pois líderes partidários da base aliada, reunidos com os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, resolveram adiar tal processo para permitir chegar-se a um acordo em torno do texto a ser levado ao plenário da Câmara.
O ministro Wagner Rossi confirmou à Agência Brasil que existem poucas divergências em relação ao texto apresentado pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP). “Acreditamos que até terça-feira a gente feche o acordo para votar [o código]".
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), destacou que o adiamento foi um bom acordo e vai possibilitar mais negociações para chegar-se a um texto que seja do agrado de todos. “Líderes da oposição e do governo concordaram com o adiamento e, assim, teremos quase uma semana para negociar”. Maia ressaltou ainda que muitos líderes gostariam que a votação fosse na quarta-feira (9), mas não se opuseram ao adiamento.
Segundo Aldo Rebelo, as divergências estão concentradas na obrigatoriedade de recomposição de reserva legal para as propriedades de até quatro módulos fiscais. No entanto, o governo quer que seja considerada a definição de agricultura familiar. O outro ponto diz respeito à consolidação de áreas de preservação permanente.
Nesse caso, conforme o relatório de Rebelo, as áreas já desmatadas com produção agrícola consolidada não precisariam ser reflorestadas. Já o governo quer que o texto do novo Código Florestal contenha a obrigatoriedade de recomposição, deixando para a regulamentação da lei os casos em que será dispensado o reflorestamento.
Proposta é "retrocesso", critica Marina
A ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, voltou a criticar o relatório do deputado Aldo Rebelo sobre o Código Florestal Brasileiro. “Lamentavelmente, a proposta que está aí não é aquela que coloca o Brasil na agenda do século 21. É a agenda que continua olhando para trás, antes da Constituição de 1988”.
Segundo Marina, dizer que as atividades agrícolas podem ser consideradas de interesse social e que por isso não precisam respeitar a reserva legal, nem as áreas de preservação permanente, é um retrocesso.
Lamentavelmente, nós estamos olhando para trás, para o retrocesso, não para o futuro. Não para a sociedade que aponta ganho do encontro entre economia e ecologia de uma agricultura, que cria uma nova narrativa para se combinar a preservação das nossas bases naturais de desenvolvimento e aumento de produção por ganho de produtividade e não por flexibilização na legislação ambiental, Marina Silva.
Para Marina, a decisão de não votar as propostas de mudança no Código Florestal é sensata, até mesmo porque o texto apresentado contém várias “pegadinhas” e precisa ser amplamente analisado e discutido com a sociedade. Ela denunciou que só a perspectiva de aprovação do texto já levou ao aumento do desmatamento em Mato Grosso, no Sul do Amazonas e em Rondônia.



Fonte: Redação EcoD

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