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sábado, 28 de maio de 2011

Código Florestal ganha destaque na imprensa internacional

A aprovação do Código Florestal teve repercussão na mídia mundial, com diversos jornais estrangeiros criticando a decisão brasileira. Um dos principais, segundo informações da BBC, foi o espanhol “El País”, que colocou a medida como uma vitória rural sobre o meio ambiente.
A reportagem, publicada nesta quinta-feira (26), aponta que o Brasil é comandando pelos interesses dos latinfundiários, que segundo eles, controla boa parte da Câmara dos Deputados, por meio de redes de apoio partidário.
No Reino Unido as críticas vieram por parte do periódico “The Independent”, que destinou duas páginas do jornal e um infográfico para falar do assunto, mostrando como a Amazônia pode ser afetada pela nova decisão e o perigo que a floresta corre.
O norte-americano “Wall Street Journal” e o inglês “Financial Times” optaram por falar do impacto econômico que alteração no Código Florestal poderá gerar no país. As publicações exaltam o fato de que os grandes produtos e pecuaristas brasileiros tenham conquistado uma vitória. Além disso, o jornal estadunidense alegou que o governo de Dilma Rousseff “adotou a plataforma pró-desenvolvimento e geralmente se alia aos produtores rurais aos invés dos ambientalistas”.
No Brasil, os ambientalistas, ONGs e demais ativistas contrários à decisão se preparam para se manifestar diante da votação no Senado, para onde será encaminhada a proposta do deputado Aldo Rebelo. A presidente Dilma Rousseff deve prorrogar a aplicação das mudanças, para que o novo código Florestal seja devidamente discutido entre os senadores, a pedido deles mesmos. Com informações da Folha e Estadão.

Redação CicloVivo

Projeto Floresta Sustentável busca restaurar áreas degradadas na Bahia

 O Projeto Floresta Sustentável foi implantado
 na Bahia para recuperar áreas degradadas 
da Mata Atlântica e formar um corredor ecológico. 
O Projeto Floresta Sustentável foi implantado na Bahia para recuperar áreas degradadas da Mata Atlântica e formar um corredor ecológico. Aprovado no ano passado, o programa também capacita e conscientiza moradores da região.
O projeto é patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental, que envolve as comunidades de Tapera/Sapiranga, Barreiro e Pau Grande, e tem como objetivo restaurar 90 hectares de Mata Atlântica presentes na região. A área sofre com o desmatamento mesmo em locais considerados Áreas de Preservação Permanente (APP), às margens do rio Pojuca.
A região que mais carece de conservação e aprimoramento é a área de reserva do Sapiranga, localizada a dois quilômetros da Praia do Forte, em que pesam as metas de conservação e o aprimoramento de estrutura.
Durante dois anos, o projeto estimulará a capacitação de 700 moradores para que estes possam ter sua fonte de renda, seja empreendendo ou trabalhando na produção artesanal, de mudas com vegetação nativa, formação de sistemas agroflorestais e de ecoturismo. O coordenador técnico do projeto, Álvaro Meirelles, ressalta essa questão econômica: “A proposta também promoverá o desenvolvimento econômico da região e melhorará a qualidade de vida das comunidades de modo sustentável”, afirmou ele.
O Floresta Sustentável, desenvolvido pela Fundação Garcia D’Ávila, é um dos vencedores do Programa Petrobras Ambiental 2010. Foi apresentado em abril na Praia do Forte, cartão postal do estado da Bahia. O plano é que a execução do projeto aconteça durante dois anos.
O projeto, que também apóia a educação ambiental, está em parceria com o evento de aventura e cross-country da Bahia, Running Daventura. Tal evento realiza no próximo domingo (29) sua terceira edição. As ações de produção e reflorestamento participativo podem ser conhecidas por todos que acompanharem o evento.
O evento reunirá atletas amadores e profissionais de corridas de rua, de aventura, triátlon, multisport e ativistas. Juntos o evento Running Daventura e o projeto Floresta Sustentável ainda promoverão as campanhas “Adote uma Árvore” e “Doe Livros”. Os livros arrecadados serão doados à biblioteca da Reserva da Sapiranga e escolas municipais de Mata de São João. Com informações do Ministério Público do Estado da Bahia e Consulado Social.

Redação CicloVivo

Inpe e SOS Mata Atlântica divulgam Atlas da Mata Atlântica

Apenas 7,9% da área ocupada originalmente pela 
Mata Atlântica permanece preservada. 
A Fundação SOS Mata Atlântica, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. O estudo mostra uma análise da situação do bioma entre os anos de 2008 e 2010.
Durante dois anos os pesquisadores analisaram 98% do território brasileiro que abriga esse tipo de floresta, espalhados por 17 estados. A conclusão do estudo é que durante esses dois anos, o bioma perdeu 31.195 hectares, o equivalente a 311,95 quilômetros quadrados. Mesmo sendo números altos, eles significam que neste período houve redução de 55% no desmatamento, em relação ao período que vai de 2005 a 2008.
O Atlas, lançado na última quinta-feira (26) – um dia antes da comemoração do Dia Nacional da Mata Atlântica, serve como alerta para o cuidado com esse bioma brasileiro. Segundo a publicação, apenas 7,9% da área ocupada originalmente por essa floresta permanece preservada, enquanto a maior parte sofreu “os impactos de diferentes ciclos de exploração, da concentração das maiores cidades e núcleos industriais e da alta densidade demográfica”.
Durante os dois anos em que as análises foram feitas, o estado de Minas Gerais foi o que mais desflorestou, com uma área de mais de 12 mil km2 de áreas florestais destruídas. Na sequência vêm: Bahia, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
A Mata Atlântica merece atenção especial por abrigar mais da metade da população brasileira (62%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), ao mesmo tempo em que acolhe uma “parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, reconhecida nacional e internacionalmente no meio científico”. Além disso, muitas espécies nativas da Mata Atlântica são endêmicas, ou seja, existem apenas neste bioma, o que valoriza ainda mais a sua importância, não só para o Brasil, mas para todo o planeta.
Clique aqui para ter acesso completo aos mapas do Atlas e aos dados estatísticos da pesquisa.

Redação CicloVivo

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