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terça-feira, 21 de junho de 2011

Funai encontra indígenas isolados no Amazonas


Estima-se que haja 200 pessoas 
vivendo no local, no sudoeste do estado

MANAUS – A Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou a descoberta de um novo grupo de índios isolados e que nunca tiveram contato com o “homem branco”. Os nativos foram avistados durante um sobrevoo na Terra Indígena Vale do Javari, no sudoeste do Amazonas. A confirmação foi feira pela Fundação nesta terça-feira (21). 
Indígenas isolados cultivam banana e milho. (Foto: Funai/Divulgação)
Segundo a Funai, foram avistadas três clareiras com quatro grandes malocas. As clareiras já haviam sido localizadas por satélite anteriormente, mas existência de povo desconhecido só se confirmou na expedição, realizada em abril. 
Estima-se que haja 200 pessoas vivendo no local, segundo comunicado da fundação responsável por zelar pelos indígenas no Brasil divulgado nesta segunda (20). 
De acordo com a Funai, a roça que há no local, bem como as malocas, são novas – datam de, no máximo, um ano. O estado da palha usada na construção e a plantação de milho indicam isso.  
Além do milho, há banana e uma vegetação rasteira que parece ser amendoim, entre outras culturas. As observações preliminares da Funai indicam que o grupo pode pertencer à família linguística pano, que se estende pela Amazônia brasileira, peruana e boliviana. 
Ameaças ambientais 
A Terra Indígena Vale do Javari é considerada a maior concentração de grupos isolados no mundo, de acordo com a Funai. Entre as principais ameaças a esses grupos estão a pesca ilegal, a caça, a exploração madeireira, o garimpo, atividades agropastoris com grandes desmatamentos, ações missionárias e problemas fronteiriços, como o narcotráfico.A Funai reconhece a existência de 14 grupos de isolados no Vale do Javari. Esse levantamento, contudo, está em reformulação, e o número pode aumentar. Atualmente há oito grupos de índios isolados identificados concretamente por sobrevoo ou por expedições terrestres.Entre 2006 e 2010, foram localizados mais de 90 indícios da ocupação territorial desses grupos, como roças e malocas. Por isso, acredita-se que haja uma população de aproximadamente 2 mil pessoas na Terra Indígena do Vale do Javari.
Sem contato
Ao contrário do que ocorreu ao longo de toda a história brasileira, desde 1987 a Funai decidiu não fazer mais contato com tribos que ainda estavam isoladas.  Chegou-se à conclusão de que o contato sempre foi prejudicial e que se eles sabem onde está o “branco” e os outros índios e não os procuram, é porque não querem se aproximar. Desde então, muitas tribos passaram a viver, sem saber, dentro de reservas indígenas.
Fotos inéditas
Recentemente, a organização não governamental (ONG) Survival International, sediada em Londres, na Inglaterra, divulgou imagens inéditas de indígenas isolados que habitam a região do Vale do Rio Envira, no Acre, na fronteira do Brasil com o Peru.  As fotos foram cedidas a eles pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Segundo a ONG, a tribo fotografada foi registrada em 2008 pela primeira vez.As imagens revelam “uma comunidade próspera e saudável com cestos cheios de mandioca e mamão fresco cultivados em suas roças”, informou a ONG, em nota. Segundo a Survival, a tribo está em perigo por conta da pressão de madeireiros que atuam no Peru. “Autoridades brasileiras acreditam que o influxo de madeireiros está empurrando índios isolados do Peru para o Brasier, sem saber, dentro de reservas indígenas.Fotos inéditasRecentemente, a organização não governamental (ONG) Survival International, sediada em Londres, na Inglaterra, divulgou imagens inéditas de indígenas isolados que habitam a região do Vale do Rio Envira, no Acre, na fronteira do Brasil com o Peru.  As fotos foram cedidas a eles pela Fundação Nacional do Índio (Funai). Segundo a ONG, a tribo fotografada foi registrada em 2008 pela primeira vez.As imagens revelam “uma comunidade próspera e saudável com cestos cheios de mandioca e mamão fresco cultivados em suas roças”, informou a ONG, em nota. Segundo a Survival, a tribo está em perigo por conta da pressão de madeireiros que atuam no Peru. “Autoridades brasileiras acreditam que o influxo de madeireiros está empurrando índios isolados do Peru para o Brasi 
De acordo com Ariovaldo José dos Santos, chefe substituto da Coordenação-Geral de Índios Isolados da Funai, os indígenas fotografados vivem em uma área sensível. "Eles não estão imunes da ocupação territorial. Os indícios de exploração de madeira e a prospecção de petróleo já são uma pressão exógena que de alguma forma se aproxima dos últimos refúgios onde vivem os indígenas isolados. Dependendo da proximidade, o risco pode ser iminente", diz ele.
"De tempos em tempos, temos que fazer o monitoramento para saber em que pé que está a situação e se os índios estão bem ou não", explica Santos.

Líder mundial do Greenpeace é preso


Kumi Naidoo foi detido após protagonizar 
ação em plataforma de petróleo na Groelândia
O Diretor Executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, foi preso após invadir uma zona oceânica de exclusão e escalar uma controversa plataforma de petróleo localizada a 120 quilômetros da costa da Groelândia. 
Às 6h45 da manhã de sexta-feira (horário local), um barco inflável transportando Naidoo foi lançado ao mar pelo navio Esperanza. Para tentar evitar a escalada de uma escada de 30 metros pelo diretor, a operadora da plataforma, Cairn Energy, disparou poderosos jatos de água contra Naidoo, que resistiu bravamente à água congelante e seguiu rumo ao local em meio ao oceano Ártico. 
Completamente molhado, ele pediu que Cairn imediatamente pare de perfurar novos poços de petróleo e deixe o Ártico. Naidoo também solicitou um encontro com o chefe da plataforma para que ele entregasse uma lista com o nome de 50 mil pessoas de todas as partes do planeta que escreveram emails para a operadora, pedindo que ela publique o plano de segurança em caso de vazamento de óleo. O documento tem sido o centro de uma longa campanha do Greenpeace no Ártico. 
Momentos antes de sua prisão, Kumi Naidoo falou pelo radio com a tripulação do Esperanza, dizendo: 
“Parece que eu estou sendo preso agora. Eles dizem que eu serei levado à Groelândia, mas eu 
não sei o que acontecerá depois. Eu fiz isso por que a perfuração de dutos de óleo é uma das batalhas ambientais da nossa era. Eu sou africano mas eu me importo profundamente sobre o que está acontecendo aqui. O derretimento acelerado da região do Ártico é um grave aviso para todos nós. Então não nos impressiona que companhias como a Cairn enxerguem isso como uma chance de agravar ainda mais a crise climática que vivemos. Nós temos que estabelecer um limite e dizer não. E é isso que estou fazendo aqui e agora no Ártico”. 
Como o helicóptero em que Naidoo e seu companheiro ativista Ulvar Arnkvaern partiu da plataforma, Ben Stewart, que estava embarcado no Esperanza, disse:
“Após mais de um mês de ação para parar as perigosas perfurações profundas no Ártico, e 22 ativistas presos entre eles Kumi, é hora de acelerar a campanha e levá-la para fora do Ártico”. 
“Estamos agora deixando a área e levando a campanha contra as perigosas perfurações no Ártico para outros lugares. O próximo passo da campanha será um tour científico na Groelândia para investigar o impacto no clima que já está em andamento. Nós continuaremos a insistir para que o plano de segurança em caso de vazamento de óleo seja divulgado”. 
“Isto está longe do fim. A batalha para parar a perfuração de dutos de oleo no Ártico está apenas começando. Um movimento está sendo criado contra esta loucura, e desafiará todas as vezes as companhias de petróleo até que elas se retirem do Ártico. Estes são anos críticos, de luta para prevenir os piores efeitos das mudanças climáticas que serão vencidos ou perdidos. O derretimento do gelo é um aviso, e se tivermos a sabedoria para ter cuidado com isso um futuro melhor ainda é possível”. 
Kumi, 45 anos, era um jovem líder no movimento antiapartheid na África do Sul, onde ele foi preso várias vezes e acusada por desobediência civil, e violação do estado de emergência. Ele viveu ilegalmente antes de ser forçado a deixar a África do Sul e viver no exílio no Reino Unido


 Fonte: Greenpeace

iBamboo só funciona com iPhone 4, vídeo do amplificador natural



Pedaço de bambu é transformado em amplificador natural – ouça!



Não é de hoje que mostramos aqui como as melhores ideias são também as mais simples. Outra prova disso é esse conceito de amplificador de celular criado pelo designer Anatoliy Omelchenko e batizado de iBamboo. Trata-se de um pedaço do bambu com um furo na parte de cima onde se coloca o aparelho, e o próprio formato do tronco se encarrega da ampliação do volume – sem eletricidade, sem botões, sem cabos, sem nenhum outro material. Simples, assim! 
Para usar o iBamboo não é preciso tomada, cabos ou nenhum outro apetrecho. Basta encaixar o celular no local indicado e ouvir o resultado. Após sua vida útil, o amplificador pode ser simplesmente quebrado em pedacinhos e colocado na composteira.


Por enquanto, o protótipo só funciona com aparelhos do modelo iPhone 4. Outro problema, segundo o próprio criador, é a qualidade do som – que ainda não é ideal. 
Mas se por um lado o modelo tem seus defeitos, por outro, ele é só vantagens. “O bamboo é resistente, mais flexível e tolerante que o plástico ou alguns metais. Além disso, como o bambu é um material natural, não existem dois iBamboos iguais. Todas as peças passam por parâmetros de funcionalidade, mas cada uma tem uma aparência e beleza única. Por fim, o iBamboo melhora o feng-shui da sua mesa ou qualquer outro lugar que o coloque”, diz.
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O iBamboo ainda não está sendo fabricado. Mas a intenção do seu criador é fazer isso o quanto antes. Pensando nisso, ele inscreveu sua invenção em um site de financiamento colaborativo
Assim como os designers brasileiros que estão tentando fabricar porta-laptops sustentáveis, Omelchenko precisa atingir uma cota de investidores para colocar seus planos em ação. 
Ele tem até o dia 9 de julho para conseguir US$10 mil em investimentos. Qualquer pessoa pode ajudar com doações a partir de US$5,00. Os apoiadores receberão desde um “caloroso obrigado” até um iPhone4 junto com um modelo do iBamboo.


Fonte: 
Investimento colaborativo
Portal EcoD

Mata Atlântica dispõe de 78 modalidades de Pagamento por Serviços Ambientais

 O universo de possibilidades para PSA é grande
 e cada projeto é implantado de uma forma distinta
A Mata Atlântica é a ecorregião com mais experiências de Pagamentos de Serviços Ambientais (PSA) no País. Na Semana Nacional da Mata Atlântica 2011, que foi realizada no final de maio em Curitiba, as iniciativas de PSA promovidas por governos, entidades, empresas e sociedade civil foram apresentadas de diversas formas. 
Além do painel com a participação de especialistas no assunto, foi lançado o livro Pagamento por Serviços Ambientais na Mata Atlântica – Lições aprendidas e desafios na oficina temática com autores da obra. Nela, o público conferiu como esse mecanismo é implementado na região mais povoada do País. 
Conforme o levantamento apontado no estudo, atualmente estão em diferentes estágios de implementação 78 iniciativas de PSA em áreas de Mata Atlântica. Para participar, os produtores rurais recebem dinheiro pela proteção e restauração de ecossistemas naturais em áreas estratégicas para a produção de água, para captura de carbono ou para proteção da biodiversidade. 
Fernando Veiga, gerente de Serviços Ambientais do Programa de Conservação da Mata Atlântica e da Savanas Centrais da The Nature Conservancy (TNC), explicou que a preservação dos ecossistemas é uma fonte de renda com grande potencial de crescimento no Brasil. 
Conforme Veiga, a atual legislação permite uma série de possibilidades. A própria Lei Nacional de Recursos Hídricos estabeleceu uma fonte potencial para PSA água, como os pagamentos de usuários e poluidores que devem ser utilizados na mesma bacia onde foram arrecadados. Mas para isso, alerta, os comitês de bacia precisam estar convencidos dos benefícios do PSA para assegurar qualidade de água e regularização de vazões. 
O universo de possibilidades para PSA é grande e cada projeto é implantado de uma forma distinta. Todas as experiências da Mata Atlântica foram relatadas nesse livro, lançado pelo Núcleo de Proteção à Mata Atlântica e Pampa do MMA. A iniciativa teve apoio do Projeto Proteção da Mata Atlântica II (MMA, GIZ, Kfw e Funbio) e da TNC.
O trabalho contou com a coordenação temática de experientes profissionais da área. Peter May coordenou o capítulo sobre PSA por fixação ou redução da emissão carbono; Fernando Veiga e Marina Galvadão trataram sobre conservação da água e os técnicos Susan Seehusen, André Cunha e Arnoldo Freitas Jr. desenvolveram os capítulos com relação à conservação da biodiversidade. 
Esse e outros lançamentos serão disponibilizados em breve no site do MMA. Os interessados em obter os produtos apresentados na Semana Nacional da Mata Atlântica deverão enviar uma solicitação com uma justificativa para o endereço cid@mma.gov.br.



Fonte: Mercado Ético

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