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terça-feira, 30 de agosto de 2011

No Peru comunidade artística vive em harmonia com o ambiente



Se imaginar um lugar em que é possível conseguir o equilíbrio entre a satisfação das suas próprias necessidades e a consciência ambiental, pode parecer uma utopia ou até mesmo o paraíso na terra, mas a verdade é que essa espécie de retiro espiritual e ecológico já existe! Situado na província de Aucallama, a uma hora de caminho da cidade peruana de Lima, o Eco Truly Park é uma comunidade artística auto-sustentável, que recebe visitantes e voluntários de todas as partes do mundo.

Situada na linha costeira, esta pequena aldeia, de casas feitas a partir de terra, bambu, madeira e garrafas de vidro recicladas, quase que desaparece na paisagem, como que fazendo parte das enormes dunas de areia onde se localiza. As habitações, em forma de cone, não são apenas decoradas com motivos indianos, mas todos os princípios de vida oferecidos pela comunidade do Eco Truly Park são inspirados em práticas da Índia, oferecendo um regresso às origens a quem se aventura a conhecer aquele local que se diz mágico.

Os visitantes podem escolher entre realizar caminhadas, aulas de Yoga, sessões de reiki ou fazer meditação, entre muitas outras terapias cujo objetivo é levá-los a deixar para trás o stress das cidades e encontrarem-se de novo com eles próprios e com a comunidade com que aprendem a viver em harmonia. Workshops de artesanato, pintura e dança, entre outras, estão também disponíveis para quem quiser dar asas ao seu lado mais criativo e artístico.

Como não podia deixar de ser, a alimentação no Eco Truly Park é orgânica, com o restaurante a oferecer uma ampla variedade de pratos vegetarianos, cozinhados a partir de vegetais biológicos, que crescem numa horta a apenas alguns metros do local. A ementa é também inspirada em algumas refeições tradicionais indianas e algumas são até preparadas num fogão solar. Para aqueles que preferirem aprender a tomar conta deles próprios (além de tomar conta do mundo), é ainda possível frequentar aulas de cozinha vegetariana, destinadas não só a adultos, mas também a crianças.

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Jornal ‘Financial Times’ com o título "Uma batalha amazônica", pede prioridade.



O jornal britânico “Financial Times” publicou nesta segunda-feira, 29, uma reportagem de página inteira sobre as disputas – inclusive armadas – na Floresta Amazônica.

Com o título “Uma batalha amazônica”, o texto diz que uma “gestão melhor da terra na Amazônia brasileira é uma prioridade urgente não apenas para o meio ambiente como para os 24 milhões de habitantes da região, uma mistura de índios, fazendeiros, pequenos proprietários e assalariados pobres que têm vivido em constantes conflitos há décadas”.

A reportagem não diz o que considera uma gestão melhor – nem é esse o seu objetivo. O texto afirma que o projeto de lei que suspende multas de quem desmatou a floresta até junho de 2008, a ser votado no Congresso possivelmente até o fim do ano, é um “teste” para a presidente Dilma Rousseff, que tenta manter o controle em uma coalizão “rebelde”. Em último caso, Dilma pode vetar o projeto, mas terá que avaliar se tal atitude vale a pena politicamente, considerando a tensão que provocaria no Congresso.

Desmatamento

O desmatamento na Amazônia caiu nos últimos anos, mas voltou a subir recentemente. Em março e abril, desflorestamento sextuplicou em comparação com o mesmo bimestre de 2010. Para o jornal, isso pode ter ocorrido porque os proprietários esperam novas anistias além da que está em discussão atualmente.

A reportagem começa e termina mencionando o assassinato do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, que defendiam a floresta. No meio do texto, o repórter Joe Leahy explica aos leitores do “Financial Times” – um veículo global baseado em Londres – quais são os interesses em jogo.

Existem na região grandes e pequenos proprietários de terras, povos indígenas, trabalhadores assalariados e organizações não-governamentais diversas. Há, ainda, a presença de grandes consórcios empresarias com objetivo de construir de usinas hidrelétricas – notadamente a de Belo Monte – para gerar energia para o País.

Além dos conflitos entre esses atores sociais, existe a preocupação com mudanças climáticas, o que mobiliza organizações de defesa do meio ambiente. A Amazônia passou por uma seca severa em 2005 e inundações em 2009, voltando a uma fase de seca em 2010.

Para o jornal, o Brasil tem ao mesmo tempo uma reputação de superpotência agrícola emergente e de guardião do desenvolvimento global. O Código Florestal “dará sinal ao mundo sobre onde o Brasil se posiciona em relação à Amazônia e ao desenvolvimento”, disse ao “FT” o analista político João Augusto de Castro Neves, baseado em Washington e editor da revista “The Brazilian Economy”.

Agência Estado

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