Todos pela Natureza!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Greenpeace - Zara proíbe moda tóxica


Zara proíbe moda tóxica
 
Olá Maurício ,

Graças à pressão pública que vocês fizeram, a Zara aceitou lavar sua roupa suja. Após oito dias da campanha Detox ter começado, a maior varejista de moda do mundo assumiu o compromisso deeliminar todas as substâncias químicas perigosas de sua cadeia de fornecedores e de produtos até 2020.

Mais de 300 mil pessoas em todo o mundo apoiaram a idéia de que é possível fazer moda sem poluir e pediram que a Zara limpasse sua cadeia de produção. Além disso, seus fornecedores serão mais transparentes, divulgando as informações sobre quais poluentes estão descartando no ambiente.

Essa conquista só foi possível porque pessoas como você acreditaram na campanha, se envolveram com uma questão importante e decidiram agir, pressionando a Zara. Nós agradecemos por sua ajuda, ela foi fundamental para que um passo importante fosse dado em direção a um meio ambiente sem poluição.

você ainda pode nos ajudar fazendo com que esse caminho, além de limpo, também seja mais verde. Como? Além de continuar compartilhando o Desmatamento Zero, a petição que vai salvar a flora e a fauna do Brasil.
Junte-se a nós
 
Marcio Astrini Um abraço,
Marcio Astrini
Coordenador da Campanha da Amazônia
Greenpeace
Ajude o Greenpeace a proteger o planeta

» Encaminhe esse e-mail para um(a) amigo(a)
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Você pode se tornar um colaborador do Greenpeace. Nós somos uma organização independente que não aceita doações do governo, de partidos políticos ou de empresas. 
Apenas pessoas físicas como você podem permitir que nosso trabalho seja feito.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

SOS Mata Atlântica - Agenda 2013 de presente

SOS Mata AtlânticaSOS Mata Atlântica
@sosma
Olá Maurício! Você é um dos nossos usuários mais ativos e queremos presenteá-lo! Se quiser uma agenda 2013, envie seu endereço até 29/11.
26 de nov de 12 3:44 PM

Mantenha a conversa.
Mensagem @sosma

Fiquei muito contente por ser lembrado, e achei não faria mal compartilhar aqui no Blog...

WWF - Boletim novembro: Educação, Energia e Ecossistema



O mês de novembro começou com uma grande novidade do Panda para professores, educadores e pais, com o lançamento de kits de Educação Ambiental que podem ser baixados de forma gratuita em nosso site. Já no dia 12 comemoramos o Dia do Pantanal, a maior planície alagada do planeta. 
Ainda neste mês publicamos, junto com alguns parceiros, um relatório que expõe problemas na política energética brasileira e aponta caminhos para seu desenvolvimento futuro. Fique por dentro!

Educação 



Cem professores e educadores de Pirenópolis (GO) serão capacitados até o fim do ano em conservação da biodiversidade do Cerrado, atingindo 26 escolas públicas e outros espaços daquele pólo turístico e cultural distante 140 quilômetros de Brasília.
A capacitação é mais um passo do projeto Biodiversidade nas Costas – Cerrado, iniciativa do Programa de Educação para Sociedades Sustentáveis (PESS) do WWF-Brasil, por meio de uma parceria com a empresa de auditoria financeira KPMG e com o Ecocentro IPEC. As cartilhas podem ser baixadas em nosso site

Mudanças Climáticas e Energia



Relatório preparado por pesquisadores de instituições públicas e privadas e de organizações não-governamentais, como WWF-Brasil, destaca equívocos da política energética brasileira, financiada principalmente com dinheiro dos contribuintes, e aponta alternativas para geração, transmissão, distribuição e uso eficiente da eletricidade, com sustentabilidade ambiental e justiça social. 
O WWF-Brasil destaca que o planejamento da expansão da nossa matriz energética deve estabelecer um equilíbrio entre aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais. E a sustentabilidade socioambiental precisa ser fator central nos processos de tomada de decisão. É fundamental investir em medidas de eficiência e racionalização que reduzam a necessidade da instalação de novas fontes de geração e diversificar a matriz energética brasileira complementando a hidreletricidade com outras fontes de energia limpa e renovável ainda pouco exploradas diante do grande potencial existente.

Dia do Pantanal



Em 12 de novembro foi comemorado o dia do Pantanal. Para celebrar a data, publicamos um vídeo, que mostra belezas naturais, ameaças e exemplos de projetos de conservação apoiados pelo WWF-Brasil no Pantanal, maior área úmida continental do planeta e berço de uma das maiores biodiversidades do mundo. 
As imagens foram captadas em uma viagem de campo organizada pelo WWF-Brasil no ano passado. O objetivo foi registrar, por meio de fotos e imagens de vídeo, o Pantanal e áreas do Cerrado na Bacia do Alto Paraguai.


Sobre o Pantanal

Maior planície alagável do planeta, o Pantanal ocupa uma área de 158.592 quilômetros quadrados, mas a Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, responsável pela sua formação é muito maior. Ao todo, a bacia transfronteiriça abrange uma área de 624.320 km2, sendo aproximadamente 62% no Brasil, 20% na Bolívia e 18% no Paraguai, com recursos hidrológicos importantes para o abastecimento das cidades, onde vivem aproximadamente três milhões de pessoas.

Existem registros de pelo menos 4.700 espécies, incluindo plantas e vertebrados. Desse total, entre as quais estão 3.500 espécies de plantas (árvores e vegetações aquáticas e terrestres), 325 peixes, 53 anfíbios, 98 répteis, 656 aves e 159 mamíferos. 

A importância ambiental da maior área úmida continental teve o seu reconhecimento a partir de 1998, quando o bioma foi decretado Patrimônio Nacional, pela Constituição brasileira. Em 2000, o Pantanal recebeu o título de Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Desde 1998, WWF-Brasil e WWF-Bolívia vêm atuando com projetos de conservação no Pantanal, com uma visão transfronteiriça, olhando a bacia como um todo e em articulação com parceiros locais. A escolha do bioma como uma de suas áreas prioritárias de atuação da ONG deve-se ao reconhecimento da importância do Pantanal para a conservação da biodiversidade.

A importância das áreas úmidas

As áreas úmidas existem em todos os tipos de ecossistemas e são importantes para a manutenção da biodiversidade de regiões importantes. Situadas em uma interface entre a água e o solo, são ecossistemas complexos, pressionados não somente pela ação direta do homem, mas também pelos impactos sobre ecossistemas terrestres, marinhos e de água doce adjacentes.

As áreas úmidas abrigam uma enorme variedade de espécies endêmicas, mas, também, periodicamente, espécies terrestres e de águas profundas e, portanto, contribuem substancialmente para a biodiversidade ambiental. Além disto, têm papel importante no ciclo hidrológico, ampliando a capacidade de retenção de água da região onde se localiza, promovendo o múltiplo uso das águas pelos seres humanos.

Estudo mostra maior impacto na parte alta da Bacia 

Estudo realizado pelo WWF-Brasil em parceria com ONGS que atuam no Pantanal brasileiro mostra que a planície inundável, onde está o Pantanal, ainda está bem conservada, com 86,6% da sua cobertura vegetal natural. A situação é bem diferente na parte alta da bacia hidrográfica, nas regiões do Cerrado, onde apenas 41,8% da vegetação natural permanecem com sua formação original. 

O estudo denominado Monitoramento das Alterações da Cobertura Vegetal e Uso do Solo na Bacia Alto Paraguai foi realizado por um consórcio de ONGs, entre elas o WWF-Brasil. O objetivo do estudo lançado em maio de 2010 foi fazer uma análise detalhada das mudanças de cobertura vegetal e uso do solo, ocorridas na Bacia do Alto Paraguai no período de 2002 a 2008. 

O mapa também registrou um percentual maior de desmatamento no planalto da BAP. De 2002 a 2008, o lado brasileiro da BAP, onde está o Pantanal, teve uma perda de 4% de sua vegetação natural, contra 2,4% da planície.

Veja fotos:
http://www.flickr.com//photos/wwfbrasil

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A Natureza Brasileira em Detalhe

A natureza posa para fotos (TV Cultura)




Evaristo Eduardo De Miranda / Fotos de Fabio Colombini 

Cientista e fotógrafo unem conhecimentos para realizar a obra "A Natureza Brasileira em Detalhe". Além das belas imagens,o livro traz informações científicas sobre a rica diversidade de espécies da natureza brasileira.

A foto da borboleta Myscelia orsis ilustra o capítulo dedicado à metamorfose.

Uma asa de borboleta pode esconder cores e desenhos nunca vistos, já o caule de uma árvore repleto de gotas de orvalho é capaz de parecer uma escultura, assim como o rastro de algum animal deixado na areia pode revelar muita beleza.

Detalhe da asa da borboleta Catoblepia berecynthia.

Com cerca de 140 fotografias selecionadas a partir de mais de trinta mil imagens produzidas pelo fotógrafo Fabio Colombini em vinte e dois anos de carreira, a obra destaca bichos e plantas em momentos que geralmente não notamos. Um exemplo é o exato instante em que formigas fazem uma roda em volta de uma gota de suor. Com sensibilidade, o fotógrafo registrou a linda ciranda que elas formaram.

No livro, as fotografias estão divididas em 12 capítulos, sendo que cada um traz um texto explicativo preparado por *Evaristo Eduardo de Miranda, especialista em Ecologia e na Embrapa Monitoramento por Satélite supervisionou a Área de Comunicação e Negócios e Chefe Geral da Unidade nas Gestões 1989-1991 e 2005-2009. Aqui é responsável pelas informações científicas sobre os animais e plantas retratados, além de curiosidades sobre as fotos.

No primeiro capítulo, chamado “A Grandeza dos Detalhes”, por exemplo, o livro traz fotos de insetos, plantas e peixes. Já o texto conta a travessia, feita a pé, do fotógrafo e de sua equipe na floresta do Acre, uma verdadeira aventura. A caminhada foi acompanhada por um guia que mostrava os melhores lugares para se ir e dava informações sobre os mistérios da floresta. No caminho, a equipe pôde apreciar “obras de arte” feitas pelas formigas, que talham pedaços de madeira, formando desenhos.

A onça pintada (Panthera onca) 

Detalhes como esse, que antes estavam escondidos na mata, agora podem ser visto por todos. Portanto, vale a pena conferir o que as lentes da máquina fotográfica de Fabio Colombini, bem como ampliar seus conhecimentos científicos através dos apontamentos do cientista Evaristo Eduardo de Miranda.

A jequitiranabóia (Fulgora lanternaria)


Com uma qualidade impecável, bilíngüe, Fabio ilustra com maestria 
o texto do cientista ecólogo e escritor Evaristo Eduardo de Miranda.



  • Fábio Colombini ensina a fotografar belas paisagens




  • PRESERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA


Neste artigo, algumas das opiniões e análises desenvolvidas pelo ecólogo e historiador da natureza Evaristo Eduardo de Miranda da entrevista que concedeu à National Geographic. Evaristo, que também é diretor do Instituto Ciência e Fé, se apóia na ciência para explicar o passado de um éden.

O leitor poderá conhecer com detalhes o fascinante enredo da formação das florestas úmidas do hemisfério sul caso da nossa Mata Atlântica. Paisagem original do Brasil no relato dos viajantes do século 16, essa Mata ou o que restou dela é familiar à maioria da população de um país cujo ônus da ocupação foi o fim da floresta.

Evaristo não é pessoa de meias palavras: defende suas ideias com sólidos argumentos técnicos, herdados da longa vivência como pesquisador da Embrapa.

O editor Ronaldo Ribeiro da revista National Geographic destaca que nenhum artigo da publicação repercutiu tanto entre os leitores como a entrevista "A agricultura é a salvação" com o ecólogo Evaristo de Miranda, publicada nesta revista. Evaristo também foi o autor da reportagem “A invenção do Brasil”, sobre a história pré-cabraliana do país, que rendeu o Prêmio Abril de Jornalismo na área de ciência.

A formação da Mata Atlântica

A gente se pergunta por que existe uma floresta Atlântica acompanhando o litoral do Brasil, porque do lado do litoral africano são desertos... não existe nenhuma floresta do outro lado do Atlântico. E a razão da existência da mata Atlântica é uma razão astronômica. O eixo da terra é inclinado e devido a essa inclinação nós temos estações, existe um movimento de rotação e isso tudo provoca um caminhar das águas dos oceanos. As águas saem frias lá da Antártica, sobem frias ao longo da África; por isso não há chuva, não há nuvens, há desertos; vão até o equador e descem aquecidas ao longo da costa brasileira, com evaporação. E é essa formação de nuvens, esse berçário de nuvens, que é a corrente do Brasil, que vai alimentar essas chuvas muitos frequentes, muito abundantes na nossa fachada Atlântica, e viabilizar a existência dessa mata.

Uso sustentável da floresta

Uma das formas mais eficazes de conservar uma vegetação ou uma floresta, é usá-la de forma sustentável. Os seringueiros defendem as reservas extrativistas porque eles podem explorar, eles tiram o látex da seringueira e até desmatam pequenas áreas para criar gado e etc., mas eles usam aquela floresta, então eles defendem aquela floresta.

Evidentemente nós precisamos de unidades de conservação, de parques, etc.; mas nós não temos hoje uma boa política florestal no Brasil. Nós devíamos inspirar-nos, praticamente, em Dom Manoel. Dom Manoel logo fez concessões, esses contratos tinham regras, o estatuto do pau-brasil.

O regimento do pau-brasil realmente foi o que permitiu a manutenção da mata Atlântica, ao contrário do que as pessoas imaginam, não foi o pau-brasil que causou o desmatamento da mata Atlântica; a exploração do pau-brasil garantiu a manutenção da mata, porque era proibido fazer roça, e aquilo era couto real, pertencia à coroa. Ao mesmo tempo, também nós temos que ter o entendimento de usar as terras conforme o seu potencial, e quando você usa errado tem que reconstituir as terras; foi o que Dom Pedro II fez ao mandar plantar a floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, que é hoje uma mata belíssima, onde a gente leva chefes de estado para conhecer; é um parque plantado pelo Imperador. Eu não conheço nenhum presidente que tenha plantado 10 hectares, 1 hectare, muito menos uma mata como aquela. Mas, naquela época, houve a preocupação da coroa de recuperar o ambiente, com essa floresta magnífica que nós temos hoje. Eu acho que a gestão florestal implica isso: preservar áreas, com unidades de conservação; restaurar áreas que foram degradadas e permitir a exploração das florestas. Acho que o Ministério do Meio Ambiente está avançando nesse sentido com as concessões de exploração em florestas nacionais. Mas nós estamos muito no começo e isso precisa avançar bastante. Esta seria uma das maneiras de preservar as matas na Amazônia.

Políticas de preservação

Hoje, no caso da floresta Atlântica, eu acho que nós devemos dar prioridade para preservar as áreas remanescentes fora de parque. O que já está em parques está protegido: parques nacionais, estaduais (como o Parque da Serra do Mar, no caso do Estado de São Paulo)... Precisa haver plano de manejo, precisa cuidar bem dos parques, enfim, isso é um problema de gestão; não é um problema da mata. Mas existem ainda muitas áreas remanescentes e elas podem ser legalmente desmatadas. Então a gente deveria ter uma política ambiental, até para que as pessoas pudessem compensar o uso de APP (Área de Preservação Permanente) ou o uso de reserva legal, preservando essas áreas remanescentes. Ainda existem muitas áreas remanescentes de mata Atlântica úmida, na região de Apiaí, São Paulo. enfim na borda mesmo do planalto, indo pro litoral. Acho que a prioridade seria preservar essas áreas remanescentes.

*Evaristo Eduardo de Miranda
Email: mir@cnpm.embrapa.br

Natural de São Paulo, SP. Graduou-se pelo Institut Supérieur d`Agriculture Rhône Alpes, de Lyon, França. Tem Mestrado e Doutorado em Ecologia pela Universidade de Montpellier, França e uma centena de trabalhos técnicos e científicos publicados no Brasil e exterior. É autor de 25 livros. Professor-orientador, credenciado em mestrados da USP e da UNICAMP, é membro da Diretoria do Instituto Ciência e Fé. Trabalha com desenvolvimento sustentável e em suas pesquisas sobre gestão territorial do agronegócio busca conciliar proteção ambiental e produção agrícola.

Foi consultor da ONU na Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, a Rio-92, e presta assessoria para FAPESP, FAO, UNESCO, Banco Mundial, OEA e outras entidades nacionais e internacionais. É consultor da Presidência da República, do Gabinete de Segurança Institucional – GSI/PR e assessor da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional – CREDEN e da Comissão de Assuntos Econômicos – CAE do Senado Federal. Publica em revistas e jornais como a National Geographic, Terra da Gente, A Tribuna, Jornal da Universidade, O Estado de São Paulo etc. Há sete anos atua em programa semanal sobre o agronegócio da EPTV/Globo.

Na Embrapa Monitoramento por Satélite supervisionou a Área de Comunicação e Negócios e foi Chefe Geral da Unidade nas Gestões 1989-1991 e 2005-2009. Hoje lidera, entre outros projetos: Monitoramento Orbital das Obras do PAC e de seus impactos, Sustentabilidade Agrícola na Amazônia e Monitoramento da Infra-estrutura Crítica da Agroenergia, além de gerenciar diversos contratos. Entre prêmios e condecorações recebeu: a Ordem do Rio Branco, a Ordem do Mérito Militar, o prêmio Abril de Jornalismo, a Medalha do Pacificador e o Prêmio Newton Freire-Maia.

Velho Chico, o Rio - Adriano Gambarini



"Making off" do Livro: Velho Chico, o Rio

O fotógrafo Adriano Gambarini fez várias viagens pelo Rio São Francisco nos últimos 15 anos, acumulando mais de 3 mil fotos e vários textos. Este trabalho pode ser agora visto no livro "Velho Chico, o Rio" (Editora CulturaSub). Marco Sarti, da Fusilli VideoDigital, produziu este making of mostrando um pouco a rotina e conceitos do fotógrafo e autor, no universo de belezas naturais e culturais existentes ao longo deste rio, carinhosamente chamado de Velho Chico.

"Há alguns meses lancei o livro Velho Chico, o Rio. Uma compilação de imagens com mais de duas décadas, algumas delas apresentadas em posts anteriores! Na verdade, minha relação com o rio remonta dos meus tempos idos de mochileiro; em 1989 subi o rio caronando num barco que transportava minério em toda sua extensão navegável. Naquela época meu fascínio por aqueles cenários sertanejos sobrepôs qualquer insight sobre o temor que rondava os ares do rio. Anos depois soube que este barco já não navegava mais por conta de um grave assoreamento.

Cerca de 10 anos depois percorri o rio, da nascente à foz, como fotógrafo profissional. Foram quase três meses de viagem documentando os paraísos e tristezas que rondam o mundo do Chico. Já às voltas do Programa de Revitalização do Rio, voltei a serviço do Ministério do Meio Ambiente. Algumas centenas de imagens a mais, mais gritos silenciosos do rio, de suas margens, de seus moradores humanos e faunísticos. Mas também encontrei o prazer da cultura sertaneja, paraísos escondidos ainda naturais; fé, coragem e busca de uma vida íntegra!

Com um trabalho árduo para compilar uma centena de fotos que pudesse representar o fantástico universo deste que é, certamente, um dos mais importantes rios brasileiros, me enveredei pela escrita, juntando informações atuais e históricas, e traços dos diversos diários de bordo que escrevi nas viagens de outrora.

Reza a lenda que um missionário, há muitos e muitos anos atrás, ao chegar no Vale do rio profetizou: ‘Que sermão imenso é por si mesmo toda esta terra! Sem negar abrigo nem descanso a todos que dele se fizeram necessitados, mesmo com todas as agruras vividas desde os tempos imemoriais, assim é, e continuará a ser, o Rio São Francisco. Velho Chico, para os íntimos’.”

Sejam bem-vindos! Será um honra recebê-los nas páginas deste livro.

Adriano Gambarini














Durante duas décadas "Gamba" viajou bastante. E,sempre ao voltar para casa organizava um 'slideshow' de suas imagens aos amigos. Até que, "por acaso", virou fotógrafo em 1992. Desde então, suas fotos já ilustraram reportagens em grandes revistas Brasil afora e outras fora do Brasil. Gambarini diz que sua missão é dividir com as pessoas tudo o que já viu e sentiu por aí porque só assim o que aprendeu se torna de fato real. Não à toa, é autor de nove livros. Só tem um detalhe: ele nunca fez um curso de fotografia na vida.

TEDxTalks


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Açaí - Programas, técnicas e estudos


Programa Sementes - Técnica para transformar o açaí em pó
 Embrapa Amazônia Oriental



O Sementes mostra a tecnologia que permite a produção de Açaí em pó.

O programa “Sementes” é produzido pela TV Cultura do Pará e tem como principal fonte as instituições de pesquisa científica da Amazônia.

A árvore que produz o açaí chama-se açaizeiro  É uma espécie de palmeira encontrada no Brasil, nos estados Amazonas, Pará, Maranhão, Acre e Amapá.


O açaí pode ser consumido de diversas formas: sucos, doces, sorvetes e geleias  Atualmente é muito consumido o açaí na tigela, onde a polpa é acompanhada de frutas e até mesmo de outros alimentos. Na região amazônica, a polpa do açaí é muito consumida com farinha de mandioca ou tapioca.

A polpa do açaí é um ótimo energético, sendo que cada 100 gramas possui 250 calorias, e é uma fruta rica em proteínas, fibras e lipídios. Encontramos nesta fruta as seguintes vitaminas: C, B1 e B2. O açaí também possui uma boa quantidade de fósforo, ferro e cálcio. A indústria de cosméticos nacional e internacional está utilizando o açaí para produzir cremes, shampoos e outros produtos de beleza. As sementes do açaí são utilizadas no artesanato da região norte. As folhas do açaizeiro são usadas para a produção de produtos trançados (bolsas, redes, sacolas, etc) e, devido sua resistência, serve como cobertura de casas (produção de telhados).

O açaí também auxilia no combate aos radicais livres, moléculas que, se produzidas em níveis fora do normal, danificam as células sadias do corpo. Hipertensão, entupimento de artérias e doenças do coração são alguns dos malefícios causados pelos radicais livres.

A pesquisadora da Universidade Federal do Amapá, Ediluce Malcher, mostrou que o açaí possui ação antioxidante. Mas é preciso preservar ao máximo a antocianina, o pigmento natural do açaí.

Para manter o maior grau da antocianina, a pesquisa estudou a influência das safras sobre a atividade antioxidante do fruto. O período de junho a agosto, no verão, apresentou o melhor resultado, com 94% de proteção contra a oxidação. O resultado é superior ao vinho tinto.

Bebidas comerciais, com a adição de xarope de glicose (ICB-USP)

Sabe-se que o açaí tem propriedades anti-inflamatórias em sua composição natural. No entanto, os estudos feitos no ICB-USP verificaram que, em bebidas comerciais, com a adição de xarope de glicose, os ganhos metabólicos dos nutrientes são eliminados. 

"Essa constatação foi feita na primeira fase do projeto, quando testamos bebidas de açaí encontradas em supermercados na suplementação de ratos sadios. Pudemos notar início de esteatose - ou fígado gorduroso -, redução de enzimas ligadas ao metabolismo da glicose e aumento de peso e adiposidade", destacou Seelaender.


Na segunda etapa da pesquisa, o xarope de glicose foi substituído por mel orgânico, que tem propriedades antiproliferativas. "Dessa vez, comprovamos que, a ingestão desse suco finalmente fez com que a propriedade anti-inflamatória do açaí se manifestasse", disse Seelaender. 


Controle de qualidade desde a origem, visando evitar contaminações:

Cadeia produtiva do Açaí


Açaí é também alvo de pesquisa que concorre ao Prêmio "Samuel Benchimol"
Identificar, analisar, selecionar e divulgar projetos de interesse empresarial e oportunidades de investimento a potenciais financiadores, públicos ou privados, agraciar pessoas que se destacam no desenvolvimento sustentável da Região Amazônica e promover a reflexão sobre as perspectivas econômicas, tecnológicas, ambientais, sociais e de empreendedorismo para o desenvolvimento sustentável da Região Amazônica. Esses são os principais objetivos dos Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente, que têm a participação da empresa Amazon Dreams, integrante da Incubadora/PIEBT da Agência de Inovação da UFPA (Universitec).

Instituídos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Banco da Amazônia, com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), o Prêmio é uma grande oportunidade de divulgação de propostas técnico-científicas, que visam ao desenvolvimento sustentável na Região Amazônica. A cada edição, pesquisadores e instituições são premiados por suas ideias criativas, tendo a oportunidade de colocá-las em prática e transformarem-nas em projetos inovadores, por meio do aporte financeiro das principais agências de financiamento do País.

Amazon Dreams - É o caso da Empresa Amazon Dreams, que faz parte da Incubadora/PIEBT da Agência de Inovação da UFPA – Universitec. Em 2009, a empresa concorreu ao Prêmio na Categoria Personalidade Amazônica, no qual o professor doutor Hervé Rogez , sócio proprietário da Amazon Dreams, foi premiado em 1º lugar. Já nesta edição de 2012, a empresa concorre na Categoria Suporte ao Desenvolvimento Regional, com a pesquisa baseada na valorização sustentável de fontes vegetais de antioxidantes amazônicos, a exemplo das árvores do ingazeiro, muricizeiro e açaizeiro.

As folhas do ingazeiro e muricizeiro que, antes, seriam descartadas pelos agricultores, agora, geram valor econômico para eles. Uma vez que são compradas pela Amazon Dream para extração de antioxidantes entre os meses de janeiro e abril, justamente no período de entressafra do açaí, o fruto carro chefe da empresa, o que significa produção por todo o ano.

Em função de ter a proposta inovadora de criar uma fonte de renda às famílias dos agricultores cooperadas pelo interior do Estado do Pará, a pesquisa tem grandes chances de ser premiada, por se tratar de uma forma de obter produtos riquíssimos em antioxidantes naturais, sem derrubar uma árvore ao menos e fortalecendo também a economia no interior da Amazônia.


Referência Global - A empresa é considerada referência global em antioxidantes, por conta dos produtos que desenvolve por meio de espécies amazônicas. É capaz de extrair, separar e purificar antioxidantes de espécies florestais da região, em especial, o açaí, a um grau de pureza de 70%, com certificações orgânicas e de segurança alimentar, além de se preocupar com forte controle de qualidade.



Sobre o Prêmio - O Prêmio Professor *Samuel Benchimol inclui duas naturezas de premiação. Uma, para a identificação de projetos inovadores nas áreas ambiental, econômico-tecnológica e social e outra, para reconhecimento de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da região. Já o Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente contempla duas naturezas de premiação: a primeira busca a identificação de projetos com abordagem integrada, preferencialmente, reconhecendo e valorizando as empresas na Amazônia; e a segunda, as iniciativas de suporte ao desenvolvimento regional, tendo como compromisso estimular projetos inovadores no setor econômico e educacional.




Embrapa - BRS- Pará

O açaizeiro, por ser espécie alógama (originária de cruzamentos), com ampla ocorrência na Amazônia Continental, apresenta grande variação de tipos para os mais diversos caracteres de interesse, como precocidade, produtividade de frutos, rendimento de polpa e época de produção. Os vários tipos de açaizeiro foram definidos de acordo com a coloração de frutos, formas de inflorescências e cachos, número de frutos por ráquila e diâmetro dos estipes. A partir dessas características resultaram, entre outras, as denominações de açaí-roxo ou preto, açaí-branco, açaí-açu, açaí-espada e açaí-sangue-de-boi.

O uso de cultivares adaptadas às diferentes condições de clima, solo e sistema de produção é o princípio fundamental para a obtenção de incrementos de produtividade e de qualidade de qualquer vegetal.

A partir da década de 1990, a produção de frutos de açaizeiro, até então proveniente da exploração extrativa, passou a contar, também, com a participação de açaizais nativos manejados e de cultivos, em várzea e terra firme, em sistemas solteiros e consorciados. Nesses cultivos foram usadas sementes de origem genética desconhecida, resultando em plantios heterogêneos quanto à produtividade e qualidade do fruto, em razão de não existir campos de produção de sementes, provenientes de matrizes selecionadas, obedecendo aos padrões técnicos exigidos para a certificação de sementes.

O programa de melhoramento genético da Embrapa Amazônia Oriental, com base na seleção fenotípica na coleção de germoplasma de açaizeiro, implantada em área de terra firme, no Município de Belém, PA, lançou, em 2004, a cultivar BRS-Pará, selecionada para as condições de terra firme, com bons níveis de produtividade de frutos.

A cultivar BRS-Pará (Oliveira & Farias Neto, 2005) resultou de 2 ciclos de seleção massal. O 1ovisou à avaliação de 849 plantas da coleção de germoplasma, para a produção de frutos por 3 anos consecutivos. Nesse ciclo foram identificadas e selecionadas 25 plantas promissoras, com produção acima de 25 kg de frutos/planta/ano. De cada planta selecionada foram colhidas e misturadas quantidades iguais de sementes para a produção de mudas, plantadas num lote isolado, em área de terra firme no Município de Santa Izabel do Pará.

O 2o ciclo visou à seleção de plantas para as características de perfilhamento e vigor. Antes do florescimento das plantas (3o ano), ocorreu à eliminação daquelas com padrão de desenvolvimento vegetativo e perfilhamento (estipe único) indesejável, de forma a permitir o intercruzamento, por meio de polinização livre, apenas das plantas superiores. As sementes utilizadas para o lançamento da cultivar BRS-Pará foram provenientes desse plantio, transformado em área de produção de sementes (APS) ou de população melhorada.

A cultivar BRS-Pará, por resultar de plantas de polinização aberta ou cruzada, apresentará plantas que, obrigatoriamente, não reproduzirão as mesmas características das plantas matrizes. Aos 3 anos de idade, os valores médios de altura (4,2 m), circunferência do diâmetro à altura do colo (58 cm), número de cachos/planta (4,4) e altura do 1o cacho (112 cm) foram considerados vantajosos em relação à população de origem 

Sementes para cultivo

O cultivo de açaizeiro para frutos em terra firme pode ser efetuado com o uso de sementes de populações naturais (ecotipos) ou de programas de melhoramento.

Sementes oriundas de populações naturais, ecotipos ou variedades, além de ocorrerem em locais distintos, diferem em alguma característica morfológica, podendo-se mencionar: o açaí branco, o açaí roxo ou comum, o açaí-açu, o açaí-chumbinho, o açaí-espada, o açaí-tinga e o açaí-sangue-de-boi. Esses tipos se diferenciam pela coloração dos frutos quando maduros, número de perfilhos na touceira, tamanho e peso dos cachos e de frutos, ramificação do cacho ou coloração e consistência da bebida, mas necessitam ser caracterizados e avaliados morfológica e agronomicamente. Apesar de abundantes na Amazônia, apresentam ampla variação, o que pode oferecer uma incerteza ao produtor.


Sementes de programas de melhoramento são mais escassas, havendo no mercado, oficialmente, somente as da cultivar BRS Pará, lançada em novembro de 2004, caracterizada como uma população melhorada. Desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental, foi obtida por três ciclos de seleção fenotípica praticados na coleta, na coleção de germoplasma e em um campo isolado. Na coleta, a seleção foi efetuada em matrizes de 16 locais dos Estados do Pará, Amapá e Maranhão, e envolveu milhares de plantas, das quais foram selecionadas 134, por apresentarem características desejáveis para a produção de frutos. Com seus frutos, foi instalada uma Coleção de trabalho em área de terra firme, em Belém, PA, constituída por 849 plantas. Nessa área, foram selecionadas 25 touceiras com base na produção de frutos. Seus frutos foram colhidos para a instalação de dois campos de produção de sementes: um no município de Santa Izabel, PA, e outro em Belém, PA, ambos em condições de terra firme. Nesses locais, transformados em área de produção de sementes básicas, foram eliminadas as plantas com desenvolvimento vegetativo inferior e aquelas sem perfilhamento. As principais características dessa cultivar são: bom perfilhamento, precocidade de produção, boa produção de frutos, frutos de coloração violácea e bom rendimento da parte comestível (15% a 25%). Como o programa de melhoramento é dinâmico, em breve, novas sementes melhoradas estarão disponíveis.Outras sementes (sem origem genética) estão disponíveis no mercado e podem ser utilizadas em plantios de terra firme, se a área de produção estiver nessas condições.

A produção de frutos tem início a partir do 3o ano, sendo possível obter, nas 2 primeiras safras, produtividades de aproximadamente 3 toneladas por hectare/ano. No período inicial de produção, é comum a desuniformidade de lançamento de cachos produtivos, mas com a tendência de uniformidade a partir do 5o ano, com maior concentração da produção de frutos no 2o semestre.

De modo geral, é estimado que, no 5o ano, a produtividade possa chegar a 4 toneladas e, a partir do 6o ano, ocorram aumentos progressivos que poderão alcançar a 10 toneladas de frutos no 8o ano. Vale ressaltar que as características produtivas da cultivar BRS-Pará, avaliadas em um único local (Santa Izabel do Pará), com tipo climático Ami, poderão sofrer algumas alterações em função da interação genótipo x ambiente.

Produção de mudas

O açaizeiro pode ser propagado pelas vias assexuada (retirada de perfilhos) e sexuada (germinação de sementes).

A produção de mudas, por meio de perfilhos, é indicada para a propagação, em pequena escala, de indivíduos que apresentem características desejáveis, como alta produtividade, elevado rendimento de polpa, maturação uniforme dos frutos no cacho e período de frutificação na entressafra. Esse processo deve ter o seu uso restrito aos trabalhos de melhoramento genético, pelas dificuldades de serem obtidos perfilhos em número suficiente, além de sua baixa taxa de sobrevivência em viveiro ou no campo.

A produção de mudas a partir de sementes é o processo mais indicado para o estabelecimento de cultivos comerciais, pois possibilita produzir grande número de indivíduos com menor custo, quando comparado com a propagação assexuada.

  • Nestes vídeos, um exemplo da exploração comercial estrangeira do Açaí:




*Samuel Isaac Benchimol, (Manaus 1924 – 2002) Considerado um dos maiores especialistas na região amazônica, foi um economista, cientista, e professor brasileiro. Lecionava "Introdução à Amazônia" na Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Sua principal contribuição foi o estudo dos aspectos sociais envolvidos na economia da região e no desenvolvimento sustentável da Amazônia. Publicou mais de cem estudos e livros sobre estes assuntos. O governo brasileiro institui o Prêmio Professor Samuel Benchimol em sua homenagem e é concedido anualmente a qualquer pessoa que tenha realizado algum estudo relevante para ampliar a compreensão da região da Amazônia.

Greenpeace - Denúncia


Denúncia: devastação e impunidade na Amazônia
Olá Mauricio,

Você acha normal o uso de trabalho análogo ao escravo e o desmatamento ilegal de floresta? O governo parece achar. Nos últimos dias, entregamos ao Ministério Público e ao Ministério do Meio Ambiente duas denúncias que, apesar de graves, continuam comuns na Amazônia.

A primeira delas foi na Floresta Nacional (Flona) de Altamira, no Pará. Na primeira posição entre as unidades de conservação mais desmatadas em setembro, a área continua sendo devastada. A segunda foi ao lado da Flona: um fazendeiro que tem uma lista de crimes ambientais e trabalhistas – como o uso de trabalho análogo ao escravo – foi beneficiado por um programa do governo de regularização de terras.

A falta de governança permanece a todo vapor na Amazônia, e a destruição vem na esteira dessa realidade. É por isso que precisamos da sua ajuda para levar ao Congresso a lei de iniciativa popular pelo desmatamento zero. Precisamos do maior número de assinaturas possível para mostrar ao poder público que a devastação e a impunidade não são mais toleradas pela sociedade.

Você que já deixou sua marca nessa iniciativa que vai fazer história no país,participe a todos para registrar o título de eleitor, facilitando a validação das assinaturas quando ela chegar ao Congresso. Compartilhe com seus amigos. Para continuarmos trabalhando por um Brasil verde e limpo, precisamos da sua ajuda. 
Marcio AstriniUm abraço,
Marcio Astrini
Coordenador da Campanha da Amazônia
Greenpeace
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