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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ministros do meio ambiente de todo planeta em prol da Biodiversidade o IPBES

Ministros do Meio Ambiente de todo o planeta irão se reunir na próxima semana para dar os primeiros passos na estruturação da Plataforma Intergovernamental para Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos




























A ONU escolheu 2010 como o ano dabiodiversidade e com isso conseguiu que os líderes mundiais concordassem com a criação da Plataforma Intergovernamental para Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos- Intergovernmental Science Policy Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES).

O órgão deverá ser para a biodiversidade o que o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) é para o clima. Assim, o IPBES terá como objetivo reunir dados através de pesquisas e estudos que permitam que os governos tomem decisões mais bem fundamentadas e eficientes.

Para começar a traçar a estrutura e os métodos de trabalho do IPBES, ministros do Meio Ambiente irão se reunir entre os dias 21 a 24 de fevereiro em Nairóbi, no Quênia.

Eles têm a difícil tarefa de decidir como o órgão agirá para ajudar a proteger espécies de animais e plantas que estão passando neste momento pela mais rápida taxa de extinção desde o desaparecimento dos dinossauros, 65 milhões deanos atrás.

Além disso, os ministros terão que deixar mais claro como a Plataforma captará recursos e como eles serão distribuídos, já que uma de suas principais funções será catalisar os financiamentos para projetos ambientais.

“O IPBES deve tentar ser o mais prático e objetivo possível, tratando de políticas e programas específicos, evitando se tornar tão complexo e abrangente quanto o IPCC”, afirmou à Reuters o pesquisador Charles Perrings, da Universidade do Arizona.

Perrings em conjunto com outros três cientistas escreveram nesta semana um artigo na revista Science fazendo recomendações aos ministros e sugerindo que a Plataforma seja totalmente voltada para a facilitação das decisões dos governos sobre suas ações que impactam o meio ambiente.

Assinaram o artigo Hal Mooney, da Universidade de Stanford, Anne Larigauderie, diretora executiva da DIVERSITAS, e Anantha Duraiappah, diretor do Programa Internacional de Dimensões Humanas sobre Mudanças Ambientais Globais (IHDP).

“As discussões entre os políticos e os cientistas devem começar com a questão ‘o que os governos querem e que opções têm?’ O conhecimento das consequências de cada alternativa é vital para a escolha das melhores estratégias”, afirma o artigo.

Os pesquisadores acreditam ainda que o estímulo para iniciativas que tragam benefícios comprovados por estudos deverá ser um dos principais papéis do IPBES.

Por exemplo, estudos afirmam que o plantio de espécies para reestabelecer os mangues no litoral do Vietnã custaria US$ 1,1 milhão, mas ajudaria a evitar o gasto de até US$ 7,3 milhões na manutenção de diques contra enchentes.

Outra questão primordial diz respeito à composição da plenária da Plataforma. A princípio os nomes mais indicados para fazer parte do núcleo do IPBES são membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) e de outros órgãos da ONU.

“A Plataforma para biodiversidade deve contar com os representantes de todos os acordos multilaterais para o meio ambiente firmados internacionalmente, a CBD é apenas um deles. É preciso incluir também membros de compromissos para manter os serviços ecossistêmicos, como o Acordo de Estoque da Pesca, e de causadores das mudanças ambientais, como Tratado Geral de Tarifas e Comércio”, salientam os pesquisadores.

O artigo destaca ainda que é preciso mesclar as disciplinas, dando espaço tanto para as ciências naturais como sociais. A escolha dos cientistas membros deverá ser criteriosa e sem influência de vínculos de amizade ou de interesses políticos.

“As decisões tomadas hoje que alteram a biosfera terão profundas implicações no bem estar da humanidade. Elas devem ser bem guiadas pela ciência. É fundamental, portanto, que o estabelecimento do IPBES seja feito da maneira correta desde seu momento inicial”, concluiu Perrings.


Crédito Imagem: Bermuda Biodiversity Project


Setor da pesca em alerta vermelho

Relatório ONU/Economia Verde: Emprego no setor da pesca em alerta vermelho

Relatório ONU/Economia Verde: Emprego no sector da pesca em alerta vermelho

Caso a economia global não faça a sua transição rumo à sustentabilidade, o emprego em setores como o da pesca estará, a curto prazo, em níveis historicamente baixos.

“O investimento, em alguns casos financiado pelo corte de subsídios nocivos, terá de se readaptar a alguns setores de força de trabalho global para assegurar uma transição justa e socialmente aceitável”, afirma o relatório.

Consulte o relatório na íntegra.

De acordo com o estudo, subsídios estimados em cerca de 19,7 mil milhões de euros por ano geraram uma capacidade de pesca duas vezes superior à capacidade dos peixes se reproduzirem.

Por isso, o relatório sugere que o investimento na gestão fortalecida da pesca – incluindo a criação de áreas marinhas protegidas e a desativação e redução da capacidade das frotas – visando recuperar os recursos pesqueiros do planeta.

Assim, um investimento sustentado por medidas políticas resultaria num aumento das capturas das atuais 80 milhões de toneladas para as 90 milhões de toneladas em 2050 – embora houvesse uma queda de 2011 a 2020.

E se as perdas de emprego a curto e médio prazo podem ser minimizadas, concentrando os cortes num pequeno número de empresas pesqueiras de grande porte, prevê-se também que o número de empregos no setor pesqueiro volte a aumentar em 2050, à medida que as reservas esgotadas se recuperem.

Ao longo dos tempos, o número de empregos “novos e decentes” – que vão desde o setor das energias renováveis até o da agricultura sustentável – compensarão aqueles perdidos na antiga economia de alto carbono, admite ainda o estudo.

Em relação ao setor energético, o relatório avisa que um investimento anual de cerca de 1,25% do PIB mundial em eficiência energética e energias renováveis poderia reduzir a procura global por energia primária em 9% em 2020 – e em 40% até 2050.

Por outro lado, a economia de capital e de gastos com combustível na geração de energia – sob o cenário da economia verde – seria de 550 mil milhões de euros entre 2020 e 2050.

Consulte outras das conclusões do estudo.

Paralelamente, há enormes oportunidades para separar a geração de resíduos do crescimento do PIB, incluindo, em seu lugar, ações de recuperação e reciclagem.

“Uma economia verde não visa sufocar o crescimento e a prosperidade, mas sim restabelecer a ligação com a verdadeira riqueza, reinvestir ao invés de simplesmente explorar o capital natural e beneficiar muitos em lugar de poucos. Visa também uma economia global que reconheça a responsabilidade inter-geracional das nações para deixar um planeta saudável, funcional e produtivo aos jovens de hoje e aos que estão para nascer”, explicou Pavan Sukhdev, economista sénior do Deutsche Bank e director da iniciativa Economia Verde, do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

As conclusões do relatório – denominado “Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza” – foram hoje apresentadas aos ministros do Meio Ambiente de mais de 100 países, na abertura do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente/Conselho de Administração do PNUMA.

Aliás, a publicação do estudo visa acelerar o desenvolvimento sustentável e integra a contribuição do PNUMA para as preparações para a conferência Rio+20, que se realizará no próximo ano no Brasil.

“O mundo está de novo a Caminho do Rio, mas num planeta muito diferente daquela da reunião de cúpula da Terra que se realizou no Rio de Janeiro em 1992”, explicou o sub-secretário geral da ONU e director-executivo do PNUMA, Achim Steiner.

“A [conferência] Rio 2012 surge num contexto de rápida redução de recursos naturais e de alterações ambientais aceleradas – desde a perda de recifes de coral e florestas à crescente escassez de terra produtiva; desde a necessidade urgente de fornecer alimento e combustível às economias até os prováveis impactos das alterações climáticas descontroladas”, acrescentou o responsável.

Publicado em 21 de February de 2011. Tags: , , , , ,

Green Project Awards 2011

Green Project Awards 2011 apresentado na quarta-feira na Culturgest

Green Project Awards 2011 apresentado na quarta-feira na Culturgest

É já na próxima quarta-feira, 23 de fevereiro, previsto para às 10h, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Quercus e a GCI apresentam a edição de 2011 do Green Project Awards.

A sessão de apresentação realiza-se na Culturgest, em Lisboa, e contará com as presenças de Karen Hamilton, vice-presidente global da Unilever para a área da sustentabilidade e Isabel Jonet, presidente da Entrajuda.

Da agenda fazem parte ainda os habituais discursos de Mário Grácio, director-geral da APA, Susana Fonseca, presidente da Quercus e de José Manuel Costa, presidente da GCI.

A entrada na sessão de apresentação encontra-se aberta a todos, mas deverá ser feita uma inscrição através deste link.

Na sessão, Karen Hamilton abordará o Sustainable Living Plan, a ambiciosa estratégia da multinacional anglo-holandesa para reduzir o impacto das suas atividades no ambiente, enquanto Isabel Jonet apresentará o Volunteerbook, projeto recentemente lançado pela Entrajuda e já mencionado no Green Savers.

Esta será a quarta edição do Green Project Awards, prêmios que reconhecem e premiam as melhores práticas em projetos que promovem o desenvolvimento sustentável.

Publicado em 21 de February de 2011. Tags: , , , , , , ,

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