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sábado, 2 de abril de 2011

Ecoelce - Projeto de Reciclagem: “A empresa ganha, a população ganha e o meio ambiente agradece”



Em 2007, a distribuidora de energia Coelce, do grupo espanhol Endesa, colocou todos os cidadãos do estado brasileiro do Ceará a reciclar.

O responsável foi o projeto Ecoelce, que permitiu à população local trocar lixo reciclável por dinheiro, a partir da selecção do lixo. Desde então, o papel, papelão, plástico e outros materiais deixaram de ser colocados aleatoriamente nas ruas de várias das cidades do estado, como Fortaleza, e passaram a ser encaminhados para postos especializados na recolha de lixo.


Este “milagre” já possibilitou, até agora, a recolha de 9,8 mil toneladas de lixo e um total de aproximadamente Um milhão e duzentos mil reais, angariados pela população. A Coelce, por seu lado, vende o resíduo pelo seu valor de mercado às empresas de reciclagem.


 Segundo explica o Globo, tudo começou quando a pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará fizeram uma proposta para uma campanha de redução de geração de resíduos na cidade.


A proposta chegou às mãos do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Coelce, que já procurava formas de incluir no sistema de pagamento da energia duas categorias de moradores das classes mais baixas: os que não pagavam regularmente as contas da luz, por não terem condições; e os que furtavam energia do sistema de distribuição, pelo mesmo motivo.

“Pouco mais de um ano depois, uma equipa da Coelce juntou a proposta inicial da campanha a uma necessidade da empresa e chegou à seguinte fórmula: o cidadão junta os resíduos, entrega no posto, a Coelce concede o bónus [financeiro] e vende os resíduos pelo valor de mercado para as empresas de reciclagem”, explica o Globo.

Desta forma, e embora a Coelce não chegue a ganhar dinheiro como projeto, acaba reduzindo o seu custo operacional. Paralelamente, o projeto promove a inclusão no sistema de distribuição de energia dos moradores que teriam a sua luz cortada por falta de pagamento.


“Como a operação de corte e religação é cara para a empresa, já que o valor que tem que a desembolsar é maior do que a taxa de religação que o cliente paga, encontrar uma forma do cliente pagar a conta e evitar o custo alto da operação é uma vantagem para a empresa”, explica o artigo.

Segundo o presidente da Coelce, Abel Rochina, dos 298 mil inscritos no projeto Ecolce, 190 mil são da classe baixa. Desses, 90 mil são potencialmente susceptíveis de serem impactados pela operação de corte “A empresa ganha, a população ganha e o meio ambiente agradece”, completa Abel Rochina.

E os números comprovam-no. Para além da alta taxa de reciclagem de cidades como Fortaleza, a taxa de incumprimento dos clientes da Coelce desceu dos 2,63% em 2007 para os 2,49% em 2008 e 2,33% em 2009.

Pesquisa: quantas centrais nucleares existem no mundo?





Pesquisa Green Savers :


A 19 de Janeiro de 2011, menos de dois meses antes da tragédia de Fukushima, existiam em todo o mundo 442 centrais nucleares, divididas por 30 países e com uma capacidade eléctrica instalada de 375 GW, de acordo com a ENS (European Nuclear Society).

Na mesma data, estavam em construção – e estão – 63 outras centrais nucleares em 16 países, representando um total de 63 GW, explica ainda a ENS,

Os Estados Unidos, com 104 centrais, lideram esta lista, seguidos da França, com 58 centrais, Japão, com 54, Rússia (32), República da Coreia (21), Índia (20), China e Reino Unido (19), Canadá (18) e Alemanha (17).

A lista conta também com países como a nossa vizinha Espanha, com oito centrais nucleares, Bélgica (7), Bulgária, Argentina e Brasil (2), Hungria e Finlândia (4) ou Arménia, Holanda, Roménia e Eslovénia (1).

Confira a lista na íntegra.

Em relação aos países que estão neste momento a construir centrais nucleares, destaque para a China, onde se prevê que “nasçam” 50 centrais nos próximos anos (e outras 110 estão já em fase de projecto), Rússia (11), Índia e República da Coreia (5), Ucrânia e Bulgária (2).

Recorde também aqui as principais reacções dos Governos aos eventos de Fukushima:

Estados Unidos

Depois da trajédia de Fukushima, o país liderado por Barack Obama – que lidera em número de centrais nucleares e tem outra em construção - reforçou o apoio ao projecto nuclear. Aqui, democratas e republicanos estão de acordo. Ainda assim, ao longo últimos dias a discussão sobre a segurança das centrais nucleares foi alvo de debates na comunicação social.

Reino Unido

O Reino Unido não tem nenhuma central nuclear em construção, mas o Governo negou que estes projectos estejam em perigo de serem vetados num futuro próximo. Ainda assim, foi ordenada uma revisão dos planos de segurança das actuais 19 centrais britânicas.

França

A segunda maior potência mundial em centrais nucleares está numa situação curiosa em relação a este tema. A população apoia há vários anos este investimento estratégico – por alguma razão a França tem 58 centrais nucleares, com outra a caminho – mas ainda assim a tragédia de Fukushima levou a algum burburinho na comunicação social.

Alemanha

Como já referimos várias vezes no Green Savers – e pelo que referimos aqui, aqui e aqui – o caso alemão foi o mais complexo de gerir, tirando o japonês, pelo seu Governo. O tema já estava em cima da mesa há alguns meses, uma vez que Angela Merkel ordenou o prolongamento do funcionamento de várias centrais nucleares, mas esta ordem foi revogada horas depois da tragédia japonesa. Mais recentemente, a chanceler alemã perdeu as eleições no estado de Baden-Württemberg, que até então nunca tinha deixado as mãos do seu partido, a CDU, e logo para os verdes. Porquê? Adivinhem…

China

O caso chinês é um dos mais complicados. O país tem “apenas” 19 centrais nucleares – 13 no Continente e seis em Taiwan – mas tem previsto a curto prazo a construção de mais 29, segundo a European Nuclear Society. Mas segundo algumas fontes, incluindo o Financial Times, os chineses pretendem construir nos próximos anos cerca de 50 centrais nucleares, o que a tornaria na segunda maior potência mundial na geração de energia nuclear. Por outro lado, há propostas para outras 110 centrais a médio prazo. O Governo chinês suspendeu a aprovação de novos projectos para centrais nucleares e prometeu rever alguns dos seus planos nesta matéria, mas não passa pela cabeça de ninguém que a forte estratégia chinesa nesta área seja colocada de parte – ou até reduzida.

Japão

Antes de Fukushima, as centrais nucleares correspondiam a 30% do total de energia consumida pelos japoneses e os planos indicavam que, até 2030, esta percentagem iria subir para os 50%. Ainda que o Governo japonês esteja demasiado ocupado a lidar com outros problemas directamente relacionados com Fukushima, não é expectável que o Japão abdique de alguma central nuclear. Pelo menos nos próximos tempos.

Índia

Tal como a China, a Índia precisa urgentemente de novas formas de produção de electricidade, e para além das 20 centrais nucleares já existentes, está a construir já outras cinco – segundo algumas fontes, a Índia estará a propor a construção de mais 40 centrais. O Governo ordenou uma revisão dos sistemas de segurança de todas as centrais existentes e em construção.

Portugal

Portugal não tem, de momento, nenhuma central nuclear, apesar de o debate já ter vários anos. A luta pela vinda da energia nuclear par Portugal é liderada por Patrick Monteiro de Barros, Pedro Sampaio Nunes e Mira Amaral – este último defensor de uma solução ibérica – mas até agora não tem conseguido convencer os governantes. A tragédia de Fukushima que também não terá ajudado os apoiantes da energia nuclear a convencer a população portuguesa.

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