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segunda-feira, 6 de junho de 2011

GE: Energia Solar pode ser uma opção barata em cinco anos

Energia solar vai tornar-se financeiramente acessível dentro de cinco anos
WASHINGTON - A energia solar pode ser mais barata do que a eletricidade gerada por combustíveis fósseis e os reatores nucleares dentro de três a cinco anos por causa das inovações, disse Mark Little, diretor global de pesquisa da General Electric Co.
"Se conseguirmos solar a 15 centavos de dólar por quilowatt-hora ou menos, que eu estou esperançoso de que vamos conseguir, você vai ter um monte de pessoas que vão querer ter solares em casa", disse Little em uma entrevista. A taxa de 2009 EUA média de custo por kilowatt-hora de eletricidade variou de 6,1 centavos em Wyoming para 18,1 centavos em Connecticut, de acordo com a Energy Information Administration.
A GE, com sede em Fairfield, Connecticut, anunciou em abril que havia aumentado a eficiência do thin-film de painéis solares em 12,8%.
Melhorar a eficiência ou a quantidade de luz solar convertida em electricidade, ajudaria a reduzir os custos, sem depender de subsídios.
Os painéis de filme fino serão fabricados em uma planta que a GE pretende abrir em 2013. A empresa disse em abril que a fábrica terá cerca de 400 funcionários e fazer painéis suficiente a cada ano para abastecer cerca de 80 mil casas.
Fabricantes de painéis solares estão evoluindo desde o Arizona até Xangai  e aumentando suas fábricas contribuindo para redução de custos que os analistas dizem que irá sustentar a expansão da indústria. Instalações podem aumentar em até 50% em 2011 propiciando painéis de filme fino mais baratos tornando os desenvolvedores menos dependentes de subsídios do governo, de acordo com a Bloomberg New Energy Finance.
O custo das células solares, o principal componente dos painéis padrão, caiu 21% até agora este ano, e o custo da energia solar está agora alcançando patamares compatíveis à taxa da energia convencional em regiões ensolaradas da Califórnia, Itália e Turquia, informa a empresa de pesquisa de Londres.
A maioria dos painéis solares de silício são baseados em uso de células fotovoltaicas para transformar luz solar em eletricidade. As versões de filme fino, feitas de vidro ou outro material revestido com telureto de cádmio ou índio, de ligas de cobre seleneto de gálio, representam cerca de 15% dos US $ 28 bilhões em vendas mundiais de painéis solares.

.Fonte: Delawareonline.com

Volvo - Veículos controlados por wi-fi, -20% CO2, zero de barberagem

Volvo admite que os carros controlados por wi-fi
irão reduzir as emissões de CO2 em 20%

O futuro está à porta e, com ele, os carros controlados por tecnologias de comunicações móveis. Segundo executivos da Volvo, estes carros, que se auto-conduzem, estarão nas estradas européias no final da década, devendo a fase de testes começar na Suécia. Curiosamente, o País de origem a própria Volvo. 
De acordo com estes responsáveis, os carros inteligentes terão velocidade e direcção controlado, o que permite aumentar a eficiência dos combustíveis e, com isso, reduzir as emissões de CO2. Até 20%, para sermos mais precisos. 
Este projeto está sendo desenvolvido pela Volvo – e parceiros – em conjunto com a União Europeia. Denominado Sartre, o objetivo é colocar uma série de carros, controlados via wi-fi, na estrada. Neste cenário, um carro comandaria todos os outros, cujos condutores, em teoria, poderiam deixar a condução e concentrarem-se em ler o jornal ou ver um filme. 
Conheça melhor o projeto, que parece saído de um filme de ficção científica.
Segundo Thomas Broberg, engenheiro de segurança da Volvo, estes “comboios” de carros poderão ser conduzidos por profissionais experientes, como taxistas ou motoristas de autocarros. Cada poletão terá entre seis a oito carros. O objetivo do projeto é também aumentar a segurança na estrada, reduzir os congestionamentos ou melhorar o ambiente. Já se imaginou, a caminho do trabalho, lendo o jornal ou jogar um videogame, e esquecer da direção?

Casa 100% autossuficiente - Costa Rica - Projeto ISEAMI


Projeto ISEAMI cria casa autossuficiente na Costa Rica


O projeto ISEAMI, na Costa Rica, está localizado em uma área sem prestações de serviços públicos, como eletricidade ou água. Estas condições obrigaram os arquitetos a investir em uma casa 100% autossuficiente. (Imagem:Juan Robles)


 
A palavra Se'ami é nativa da Costa da Rica língua indígena Bribri, que se traduz em "Nossa mãe", como nossa mãe-terra. O projeto conhecido como ISEAMI possui em cada letra da sigla, um significado representando a filosofia do projeto: instituto, sustentabilidade, ecologia, arte, mente e investigação.

A casa está localizada na Península de Osa, a 30 km da cidade mais próxima, Puerto Jimenez, portanto, não tem nenhuma prestação de serviços públicos como eletricidade ou água. Esta condição obriga o Instituto a investir em uma casa 100% autossuficiente. 
O escritório de arquitetura RoblesArq seguiu o processo de design chamado: SDRA (sistema dinâmico Robles Arquitects) que, na fase de instrução, avalia dez elementos importantes como: local, clima, energia, água, materiais, meio ambiente, custo ambiental, inovação com o uso de estratégias passivas e implementação de processos. Estes elementos são analisados para desenvolver um plano de projeto e um plano de gestão durante o ciclo de vida do edifício, a fim de reduzir o impacto negativo que isso poderia trazer para o ambiente natural. 
O projeto está baseado em três eixos principais de desenvolvimento: ecológico, social e econômico; seguindo os modelos básicos de desenvolvimento sustentável. Os arquitetos procuraram manter esses três aspectos em equilíbrio, buscando assegurar recursos abundantes e gerenciável para as gerações futuras.

O ISEAMI é uma fundação que busca promover a investigação e o desenvolvimento de atividades que favoreçam as comunidades locais, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável na Costa Rica, estabelecer padrões mundiais em termos de modelos de sustentabilidade, projeção social, proteção ambiental e desenvolvimento turístico eco-responsável.

Além disso, como meta, eles pretendem implementar o uso de 100% de tecnologias limpas, programas de separação de resíduos sólidos, bem como as políticas de reutilização e reciclagem. Como uma solução para gestão de águas residuais e de tratamento, a intenção é instalar tanques biorreativos e biodigestores. 

 

 O projeto tem uma fonte natural de água potável para a sua utilização. O volume de água é utilizado para produzir energia de baixo impacto com dois geradores hidrelétricos, que geram um total 800Kw/h. Além disso, a casa usa a energia solar na iluminação e aquecimento de água, com capacidade de produção de 10.800Kw/h, isto porque o teto foi projetado para ter a orientação e posição para maximizar sua produção.

Estratégias de design passivo tem sido aplicadas com êxito para lidar com a exposição ao sol, umidade relativa, iluminação e ventilação natural no interior das considerações bioclimáticas do projeto.

Entre os materiais escolhidos, os paineis térmicos (Versawall e Versapanel) são os principais materiais das paredes e telhados por causa de seu índice de refletância solar, estruturais e propriedades acústicas e capacidade de dar o conforto térmico. Este material também traz a oportunidade de construir a casa em pequenas partes, uma estratégia para minimizar o uso de transporte a fim de reduzir a pegada de carbono.

A umidade relativa é capaz de criar um espaço saudável e confortável. As estratégias utilizadas são: elevação a casa de um metro acima do solo (permeabilidade da água no solo vai ser possível), orientação ideal (sudeste-noroeste) para ventilação cruzada e instalação de duas clarabóias que oferecem o controle da exposição ao sol no interior da casa. 

 
No aspecto social, o projeto trabalhará com as escolas públicas locais, implementando programas de educação ambiental através do Ministério Público da Educação, em benefício das alternativas de desenvolvimento ambiental e do bem-estar social. Da mesma forma, também espera-se criar oportunidades de emprego para os habitantes locais nas diferentes fases a serem desenvolvidas no projeto.

A maioria das propriedades que se tornarão sede do projeto, serão destinadas à conservação ambiental, com mais de 95% do total da área preservada, devendo contribuir para o meio ambiente como um corredor biológico para a fauna local para a região do Carate-Corcovado, na Costa Rica.

Como missão o ISEAMI procura promover uma filosofia de ensino liberal da sustentabilidade humana com o meio ambiente e atuar como um guia para a educação, pesquisa, ativismo e construtivismo, que integram o conhecimento de todas as culturas e da experiência pessoal. Esperam também melhorar os relacionamentos entre os seres humanos e os recursos sociais, culturais e naturais. A perspectiva humana da comunidade é baseada no desenvolvimento das competências, valores e experiência prática necessária para melhorar o potencial individual e para ajudar a resolver os problemas que desafiam as comunidades em todo o mundo.

O Parque Nacional Corcovado é considerado uma jóia no sistema de parques nacionais em toda a Costa Rica. A diversidade ecológica é bastante exuberante e foi considerado pela National Geographic como "o lugar mais intenso biologicamente”. Lá está abrigada 5% da biodiversidade mundial.

Redação CicloVivo

Mudança coletiva através da educação ambiental

Educação ambiental é fundamental para um futuro melhor


“Se a gente não tiver uma mudança coletiva, dificilmente vamos conseguir alcançar o que o ser humano precisa”. Para a educadora ambiental Camila Mello, essa é a explicação para que a educação seja tão importante para o futuro do planeta. 
A informação e conscientização, provenientes de processos educacionais, são fundamentais para a preservação dos recursos naturais e devem ocorrer desde a primeira etapa da vida. Esse processo independe da estrutura financeira e consiste da troca de experiências e conhecimento, conforme pregado pelo pensador e filósofo brasileiro Paulo Freire. 
Para a educação ambiental é muito importante considerar esse método, pois as pessoas podem transmitir coisas aprendidas durante a sua vida, independente de uma sala de aula, que compõe o sistema educacional formal. 
Para a educadora, é necessário haver uma mudança na valorização do professor e do educador, para que a atual realidade brasileira seja transformada. A educação pública ainda é deficiente na maior parte do país, o que faz com que os movimentos sociais se responsabilizem por cumprir parte do papel que caberia ao governo. 
Essa falta de estrutura tem reflexo em diversos setores da sociedade e causa grandes impactos também no meio ambiente. Quando não existe informação, as pessoas não são capacitadas a formarem opiniões sobre muitos assuntos e acabam acatando a decisões que terão resultados negativos, para Camila, uma prova disso são as alterações no Código Florestal, propostas pelo deputado Aldo Rebelo, e que ainda são obscuras para boa parte da população brasileira. 
Diante dessa deficiência educacional surgem os trabalhos do terceiro setor, com Organizações Não Governamentais (ONG) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), buscando suprir a falta de estrutura nas escolas brasileiras. O Instituto 5 Elementos, do qual Camila faz parte, busca justamente fomentar a educação ambiental através de ações realizadas em escolas e outros projetos socioambientais, que têm como intuito preparar pessoas para serem multiplicadores dos ideais sustentáveis. O mesmo exemplo é aplicado por outras ONGs, redes e movimentos sociais dispostos a trabalhar em prol de um futuro melhor. 

Fonte: Ciclo Vivo

Por falta de "planejamento" R$ 8 bilhões em lixo, permanecem no lixo


'O Brasil deixa de ganhar R$ 8 bilhões por ano por não reciclar tudo que é possível'.

Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, no último domingo (5), a mídia brasileira contou com um pronunciamento oficial da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. O lixo foi o tema escolhido para preencher os dois minutos em que ela falou em rede nacional.
A oportunidade foi também um momento para que o governo apelasse pelo apoio da população em relação à coleta seletiva. Segundo a ministra, “O Brasil deixa de ganhar R$ 8 bilhões por ano por não reciclar tudo que é possível”.

O nível de reciclagem no país ainda é muito baixo e uma das opções para transformar essa situação é a conscientização dos brasileiros, através de atitudes simples como a separação do lixo úmido e seco, ou seja, não recicláveis e recicláveis. Assim, mesmo que a estrutura do país ainda seja precária, se comparada a outras nações mais desenvolvidas, e dependa em sua maioria de cooperativas de catadores, o processo de triagem e destinação adequada dos resíduos seria facilitado.

No mesmo dia em que foi ao ar o pronunciamento da ministra, o jornal português Público, divulgou uma entrevista exclusiva com Izabella. Em declaração ao periódico europeu ela disse que um dos maiores problemas do Brasil é o cuidado com os resíduos sólidos. A instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), também deve funcionar como uma das medidas de controle e cuidado com a destinação correta de boa parte do lixo produzido no Brasil, que ultrapassa 183 mil toneladas diárias.

A legislação, sancionada durante o governo do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, obriga o fim dos lixões e a criação de estruturas de reciclagem em todos os municípios do país, para que somente os resíduos orgânicos sejam destinados aos aterros sanitários. Além disso, os fabricantes de pilhas, pneus, baterias, embalagens de agrotóxicos, lâmpadas fluorescentes, óleos lubrificantes e eletroeletrônicos serão obrigados a se responsabilizar pelos resíduos gerados a partir de seus produtos.

A PNRS também deve beneficiar as cooperativas de catadores, citadas pela ministra, que receberão incentivos e benefícios fiscais para que tenham suas estruturas melhoradas.

Panasonic planeja “cidade inteligente e sustentável" no Japão


 

A iniciativa pretende demonstrar que saber articular tecnologias diversas ajuda na construção de uma cidade verde.

O presidente da Panasonic, Fumio Ohtsubo anunciou na semana passada que está trabalhando em conjunto com mais oito companhias para construir uma cidade “inteligente e sustentável” no Japão chamada Fujisawa Sustainable Smart Town (Fujisawa SST). O plano é que utilizem antigos complexos de fábricas da própria empresa. A cidade que poderá abrigar mil casas, espalhadas por 200 mil metros quadrados, ficara pronta até 2014.

A construção da cidade, na Província de Kanagawa, situada cerca de 50 km a oeste de Tóquio,faz parte de um projeto de recuperação de áreas devastadas pelo terremoto e tsunami realizado pela empresa Panasonic com mais oito empresas parceiras. A prioridade na “Cidade Inteligente e Sustentável de Fujisawa” será a consciência energética e ecológica.

A iniciativa pretende demonstrar que saber articular tecnologias diversas ajuda na construção de uma cidade verde. Isso contribui para que estas construções sejam mais valorizadas.

Nos telhados das casas será embutida uma tecnologia de painéis solares, que fornecem energia para a casa e ainda armazenam a energia não-utilizada em uma bateria, própria para este fim, na própria casa.

Já os transportes serão compostos de veículos elétricos. Toda a cidade terá sensores em rede que controlarão a iluminação pública e irão garantir que a energia não seja desperdiçada através de uma “smart grid” local.

Outra ideia é criar um "eixo verde", com parques e plantio de vegetação ao longo das estradas principais. São várias soluções para alcançar um novo estilo de vida e um novo modelo de desenvolvimento econômico.

No site da Panasonic, eles explicam que “o projeto busca criar uma cidade inteligente, que está ligada às redes de energia e de dados desde o início. Através destas iniciativas, a cidade como um todo visa reduzir as emissões de CO2 em 70 %, em comparação aos níveis de 1990”.

A cidade sustentável foi inteiramente planejada a partir de tecnologias verdes modernas. Pretende-se com ela criar outras comunidades tanto no Japão com em outros países, com base neste modelo. O objetivo da Panasonic é receber os moradores de março de 2014 até 2018. 
 Confira o vídeo sobre a cidade:

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Desmatamento da Mata Atlântica caiu 55%

Porém, uma área equivalente a 194 vezes o Parque do Ibirapuera foi desmatada entre 2008 e 2010

Desmatamento da Mata Atlântica caiu 55%
Agência Câmara

Jornal da Manhã
Luciana Ferreira
Podcast
O ritmo do desmatamento da Mata Atlântica caiu 55%, mas os ambientalistas alertam sobre impactos do código florestal nessa conquista. O resultado é da pesquisa realizada pela ONG SOS Mata Atlântica e pelo INPE, Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais.

O Brasil perdeu cerca de 312km quadrados de mata entre 2008 e o ano passado. Mas houve uma redução de 55% no ritmo de desmatamento desse bioma em relação ao período de 2005 e 2008. A área desmatada equivale a 194 vezes o Parque doIbirapuera em São Paulo.

O coordenador técnico do estudo pelo INPE, Flávio Jorge Ponzoni, fala sobre a importância dos dados. A coordenadora do Atlas da Mata Atlântica, Márcia Hirota, diz que, apesar da comemoração, a entidade também faz um alerta. Em entrevista à repórter Luciana Ferreira, ela explica as perdas identificadas no levantamento.

Minas Gerais é o Estado que mais destruiu o bioma nesse período: foram 124km quadrados de desflorestamento. A Bahia vem logo em seguida, com 77km quadrados; nove dos dez municípios com mais desflorestamento estão nesses dois estados.

A SOS Mata Atlântica atribui a queda do ritmo de destruição em parte à criação da Lei da Mata Atlântica, que definiu a extensão e o uso da vegetação. O diretor de Políticas Públicas da ONG, Mário Montavani, explica a preocupação com a aprovação do novo Código Florestal na Câmara.

No ranking dos municípios com maior índice de desmatamento estão: Ponto dos Volantes, Jequitinhonha e Pedra Azul, todos em Minas Gerais. Já a cidade paulista foi Bertioga, no litoral paulista, por conta da expansão imobiliária da Riviera de São Lourenço.

Às Estrelas


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Google Street View - Dados cartográficos

A gigante de couro pode atingir dois metros de comprimento e pesar até 750 kg.