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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Carta do povo Paiter Suruí às autoridades públicas e à sociedade brasileira


Carta solicita providências para conflitos causados por ação de madeireiros. Indígenas estão sendo aliciados e ameaçados, obrigados a se esconder em seu próprio território

"Carta do povo Paiter Suruí às autoridades públicas e à sociedade brasileira"

A Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, em conjunto com organizações parceiras (listadas abaixo), vem por meio desta carta solicitar providências urgentes das autoridades estaduais, nacionais e internacionais para nos ajudar a resolver o problema da ação de madeireiros na Terra Indígena Sete de Setembro, em Rondônia, Brasil.

Nos últimos meses, os indígenas têm passado por momentos de muita tensão e pressões de madeireiros e fazendeiros sobre seu território, ocasionando conflitos internos e externos, como o aliciamento de alguns Paiter Suruí, que inclusive têm sido presenteados com armas de fogo. Alguns líderes Paiter Suruí, entre eles um vereador, têm sido ameaçados por outros indígenas e não indígenas, os obrigando a se esconder dentro de seu próprio território.


A situação acontece justamente no momento em que a etnia tem conquistado reconhecimento internacional por desenvolver trabalhos e parcerias inovadoras, além de possuir o primeiro projeto de REDD+ em terras indígenas validado no Brasil. Os Paiter Suruí também têm sido exemplo de gestão e proteção de sua terra e têm trazido inúmeros benefícios a seu povo e ao estado de Rondônia e ao Brasil.

É importante ressaltar que durante essa situação crítica, a comunidade, e suas lideranças, entre os quais se encontra o cacique Almir Suruí, tem trabalhado em conjunto com a Fundação Nacional do Índio – FUNAI, a partir da coordenação regional de Cacoal, de forma a encontrar maneiras de enfrentar às pressões. Apesar disso, é necessária uma ação maior do Estado como um todo para aplicar a lei para que possamos garantir soluções definitivas no território.

  • Organizações e empresas que assinam esta carta, além da Metareilá
  • Akashari
  • Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé
  • Bianca Jagger: Founder and Chair, Bianca Jagger Human Rights Foundation/ Council of Europe Goodwill Ambassador/ Member of the Executive Director's Leadership Council, Amnesty International, USA/ Trustee, Amazon Charitable Trust
  • Conservação Estratégica (CSF)
  • CoolHow Creative Lab
  • Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB
  • Editora NewBook
  • Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam)
  • Forest Trends
  • Fundo Amazonas Sustentável (FAS)
  • Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio)
  • Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)
  • Instituto Artivisão
  • Instituto Centro de Vida (ICV)
  • Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam)
  • Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM)
  • Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ)
  • Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora)
  • Instituto Internacional de Educação no Brasil (IEB)
  • Instituto Socioambiental (ISA)
  • Instituto do Trópico Subúmido (ITS) da PUC Goiás
  • Movimento Gota D'Água
  • Positive Change Institute Brasil 
  • WWF Brasil
  • The Inner Game School of Coaching


Fonte: IPAM

No Dia da Biodiversidade, Unidades de Conservação ganham presentes



No Dia Mundial da Biodiversidade, celebrado nesta terça, 22 de maio, as unidades de conservação (UCs) ganharam um presente. Em solenidade na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou o Fundo de Áreas Protegidas (FAP), que vai reforçar o financiamento das UCs.

Constituído pelo programa Arpa (Áreas Protegidas da Amazônia) e com recursos de R$ 115 milhões, o fundo, na sua primeira transferência, assinada na solenidade, beneficiará duas UCs, a Reserva Biológica (Rebio) do Jaru, em Rondônia, administrada pelo ICMBio, e o Parque Estadual (PE) do Cantão, em Tocantins.

Cada uma dessas unidades receberá R$ 250 mil anuais. O dinheiro deverá ser empregado em obras de estruturação. De 2003 a março deste ano, o Arpa, que é gerido pelo MMA e tem contribuições de governos e instituições privadas, já investiu, especificamente, R$ 3,2 milhões na consolidação da Rebio do Jaru e R$ 1,6 milhão no Parque Estadual do Cantão.

Ainda durante a solenidade, o presidente do ICMBio, Roberto Ricardo Vizentin, assinou acordo de cooperação com o Governo do Pará e o Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) que estabelece responsabilidades para a implementação do Projeto Terra do Meio (PA), uma iniciativa que vai consolidar 11 UCs na região, com a aplicação de 6,98 milhões de euros doados pela Comunidade Europeia.

Também foi anunciado que o Arpa vai disponibilizar aos órgãos gestores de unidades de conservação na Amazônia R$ 1,5 milhão para apoiar a criação de UCs. O dinheiro será usado para financiar ações como diagnóstico socioambiental e levantamento fundiário, condições necessárias para o processo de criação.

Avanço na gestão das UCs

“Isso é um avanço para a consolidação das unidades de conservação no país”, comemorou o presidente do ICMBio. Para Vizentin, as UCs são como “nossa casa”. Precisam ser bem cuidadas. “E, no caso das UCs, nossa responsabilidade é ainda maior pois compartilhamos a casa com outras espécies da natureza”, ilustrou ele.

Depois de afirmar que essa é uma “tarefa difícil”, o presidente destacou que o trabalho fica menos pesado quando se tem o apoio de programas como o Arpa. “Esse fundo é concreto, responde de forma imediata, facilita a vida de todos as pessoas empenhadas na consolidação das UCs”, destacou.

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, que representou a ministra Izabella Teixeira no evento, também fez questão de ressaltar a importância do Arpa. “Foi a melhor inovação sustentável que vi desde que cheguei ao ministério. É um exemplo de experimentação que deve ser seguido por todos os gestores, ao invés de se temer os riscos”.

Ele ressaltou ainda o papel desempenhado pelos parceiros da iniciativa privada e sociedade civil, como Boticário, Natura e WWF, que colaboraram para a constituição do FAP, e governos e instituições estrangeiras, como o Banco Mundial e a Comunidade Europeia, em especial a Alemanha, que vêm contribuindo há mais de dez anos para o Arpa.

Arpa motiva prêmio para o Brasil

Além de Gaetani e Vizentin, participaram da solenidade que marcou o Dia Mundial da Biodiversidade e o lançamento do FAP, representantes da Delegação Europeia no Brasil, da Embaixada da Alemanha, do Banco Mundial, do WWF-Brasil, da Fundação O Boticário, do Naturantins (Instituto de Meio Ambiente de Tocantins), da Secretaria de Meio Ambiente do Pará e parlamentares federais.

Logo na abertura, a vice-presidente da Rede de Desenvolvimento do Banco Mundial, Rachel Kyte, deu uma boa notícia. Disse que o Brasil receberá, no dia 7 de junho, em Washington, do secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, o prêmio de Projeto de Maior Impacto de Desenvolvimento na Área de Meio Ambiente. A premiação é um reconhecimento ao êxito do programa Arpa.

Saiba mais sobre o Fundo de Áreas Protegidas (FAP) clicando aqui. E sobre o Arpa aqui.

Autor: Elmano Augusto - Fonte: ICMBio

Viva a Mata discute expectativas para a Rio+20





Evento em São Paulo reuniu especialistas que acreditam que questões como mobilização social, melhoria na governança e maior destaque para a sustentabilidade nas cidades são elementares para o sucesso da Rio+20

Em meio à onda de pessimismo em torno da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), pesquisadores, sociedade civil e empresários debateram em São Paulo, durante o Viva a Mata, que aconteceu entre 18 e 20 de maio, as suas expectativas e sugestões para que o encontro tenha um resultado robusto.

Ricardo Abramovay, Professor do Instituto de Relações Internacionais da USP e pesquisador da FAPESP, acredita que duas coisas podem ser alcançadas na conferência, se contarem com a devida pressão social:

- A superação do PIB como medida de riqueza;

- A criação de objetivos de sustentabilidade.

Abramovay explica que a sociedade produz riquezas que não correspondem à realidade e dá o exemplo do automóvel que está parado no trânsito. Neste cenário, o consumo de combustível é contabilizado no aumento no PIB, mas nem por isso significa um aumento de bem-estar para a sociedade. Além disso, é preciso mostrar para a sociedade o que realmente é fundamental.

Para o sociólogo Pedro Jacobi, professor da Faculdade de Educação e presidente do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental da USP, é preciso ser otimista em relação à Rio+20, mas com responsabilidade.

“É fundamental a pressão social e o grande desafio é trazer a decodificação para a sociedade”, comentou Jacobi, se referindo à forma geralmente catastrófica como os dados ambientais são apresentados em nosso cotidiano.

“Temos que fortalecer a aprendizagem social”, ponderou.

A mudança da lógica do sistema capitalista é citada cada vez mais frequentemente quando se considera a crise ambiental e social que passamos e neste debate não poderia ser diferente.

Tanto Abramovay como Jacobi e também Ricardo Young, empresário e um dos fundadores do Instituto Ethos, citaram a adoção de uma nova base para o desenvolvimento da sociedade.

Young critica a ética antropocêntrica em que o sistema atual é ancorado, na qual toda a vida na terra é considerada como servente ao ser humano, em contrapartida a uma nova ética biocêntrica ou geocêntrica em que deveríamos crescer, como posto pela ‘Carta da Terra’.

Ele também enfatiza que uma das soluções para a ausência de governança no processo multilateral internacional é a maior independência do PNUMA, para que se possa atuar de forma mais efetiva, assim como da Organização Internacional do Comércio.

Urbanidades

Outra questão chave para discussão na Rio +20 é a sustentabilidade das cidades, ‘buracos negros’ que não produzem Serviços Ecossistêmicos, critica Young.

As cidades podem vir a ser também fonte de recursos naturais, se regras básicas como a legislação ambiental e os planos diretores forem respeitados e se novas ferramentas forem utilizadas para conter a ocupação desenfreada e sem infraestrutura.

Nabil Bonduki, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, denuncia que o Rascunho 1 do documento da Rio +20 inclui apenas um parágrafo sobre a problemática urbana. Porém, que as sugestões brasileiras incluem itens como Áreas de Preservação Permanente urbanas, mobilidade sustentável, entre outros.

“Na cidade não apenas vive a maior parte da população, como é onde se reproduz o modo de vida insustentável. Sem repensar o modo de consumo e produção não vemos avanços”, comentou Bonduki.


Autor: Fernanda B. Müller - Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Docentes apontam dificuldade em ensinar conceitos ambientais


Em uma avaliação do ensino de práticas ambientais em escolas públicas, a bióloga Claudia Ferreira constatou que a aplicação desses conceitos em sala de aula está aquém do orientado por políticas públicas de educação ambiental e materiais específicos emitidos pelo Ministério da Educação (MEC). O trabalho foi desenvolvido entre 2009 e 2011 na Faculdade de Educação (FE) da USP, sob orientação da professora Myriam Krasilchik e defendido em fevereiro de 2012.

Criações em material reciclável feitas
por crianças de uma das escolas da pesquisa

Por seis meses, Claudia assistiu às aulas de várias disciplinas, principalmente Ciências e Geografia, em todas as séries do Ensino Fundamental II de três escolas públicas da região da zona sul de São Paulo. Além disso, entrevistou professores e procurou observar a integração entre eles e o material complementar de ensino produzido pelo MEC.

Houve, também, um levantamento das opiniões e reflexões sobre meio ambiente de dois docentes e da coordenadora de uma das escolas estudadas. Essa metodologia pretendia identificar a concepção desses profissionais sobre causas ambientais e verificar se os professores introduziam as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) em suas aulas.

A pesquisadora também acompanhou, na Secretaria de Educação de São Paulo, a elaboração de materiais didáticos, que abrangem tanto assuntos presentes no currículo escolar tradicional quanto temáticas atuais. Este material demonstra a tentativa de o governo de incrementar a educação nacional com temas transversais como ética, trabalho e meio ambiente. A bióloga também esteve nas Diretorias de Ensino encarregadas de encaminhar esse material para escolas da zona norte e zona sul de São Paulo, a fim de observar o fluxo de distribuição.


Impacto social

Claudia detectou dificuldades dos professores em abordar o tema ambiental e lidar com o material fornecido pelo governo. Segundo a bióloga, “Os professores sentem-se despreparados”. A maioria não aplicava totalmente o conteúdo das apostilas, pois não havia recebido orientações de como utilizar esses materiais, além de alegar falta de tempo para cumprir os programas. Algumas unidades do material ficavam intocadas devido ao atraso no recebimento e na quantidade insuficiente enviada. Ainda, os problemas de infraestrutura das escolas estudadas dificultavam o trabalho deles no enriquecimento de suas aulas.

Mesmo assim, em uma das escolas, a pesquisadora acompanhou uma exposição sobre o meio ambiente. Esta escola foi a que apresentou mais projetos e suscitou mais debates ambientais. Claudia observou que os respectivos alunos passavam os pontos destes debates a seus pais e que os novos conceitos introjetados ajudaram os moradores de uma comunidade próxima, socioeconomicamente desfavorecida, a reconhecerem problemáticas envolvendo meio ambiente e condições sanitárias.

Este esclarecimento os levou a buscar melhorias no seu bairro, o que mostra o alcance do ensino de temas transversais. Claudia acredita que o investimento em tal assunto no ambiente escolar pode beneficiar imediatamente a sociedade, e também influenciar políticas públicas, pois os questionamentos da população aumentam as cobranças sobre secretarias governamentais. “A educação ambiental demonstra a complexidade do homem com a natureza e impele a sociedade civil a mobilizar-se na defesa do ambiente”, finaliza.



Por Mariana Melo - mariana.melo@usp.br
Mais informações: email claudiaeferreira@bol.com.br, com Claudia Ferreira

"Fernão Capelo B95" faz percurso maior que distância entre a Terra e a Lua


Um pássaro que já viveu o equivalente a cem anos humanos e voou uma distância superior àquela entre a Terra e a Lua vem fascinando cientistas em várias partes do mundo e já inspirou uma peça de teatro, um conto literário e tem até sua própria biografia.

O B95, um maçarico-do-papo-vermelho (Calidris canutos), viaja a cada ano entre o Ártico canadense e a Terra do Fogo, na Argentina, e superou de forma significativa a expectativa de vida para a espécie, que vem sofrendo um declínio devido ao excesso de pesca nos ecossistemas do qual depende.

"Não conseguimos acreditar que ele ainda está vivo, porque é uma ave em liberdade que já enfrentou muitas situações terríveis e drásticas. Por isso, também, ele é especial e todos querem ver o B95", disse à BBC Mundo a bióloga Patricia González, que integrou a equipe que fez o anilhamento da ave em 1995, na Argentina, procedimento que permite sua identificação.

"A população de maçaricos-do-papo-vermelho (também conhecidos como seixoeiras) tem sofrido um declínio tão grande, que acreditamos ser difícil que vivam mais de sete anos", disse ela, lembrando que o B95 já tem ao menos 18 anos, o equivalente a cem anos de idade em um ser humano.

A ave acabou se transformando em um símbolo das ameaças crescentes enfrentadas pelas aves migratórias.



"Fernão Capelo B95"


O pássaro maçarico-do-papo-vermelho estudado pelos cientistas superou a expectativa da espécie


Um sistema internacional acordado entre todos os países das Américas permite que cientistas monitorem as aves anilhadas por meio do uso de telescópios nas praias ou do registro de imagens com câmeras digitais.


ROTA MIGRATÓRIA


A presença do B95 foi notada muitas vezes nos últimos anos ao longo da rota migratória. Os cientistas calculam que ele percorra 30 mil quilômetros por ano, o que multiplicado por 18 anos chegaria a 540 mil quilômetros, distância superior a que separa a Terra da Lua (cerca de 384 mil km).

"A última vez que o vimos foi em dezembro passado, na Terra do Fogo", disse González.

Os maçaricos-do-papo-vermelho chegam ao Ártico em junho para a reprodução. Adultos e jovens partem novamente por volta de 15 de julho.

Nem todas as aves seguem a mesma rota, mas elas costumam chegar à Terra do Fogo no fim de outubro ou início de novembro, onde permanecem, em geral, até meados de fevereiro.

Algumas delas fazem paradas no Uruguai e no Norte e Sul do Brasil, quase sempre em áreas protegidas que foram reconhecidas internacionalmente pela Rede Hemisférica de Reserva para Aves Limícolas (que habitam praias e manguezais).

"Algo muito importante que ocorre quando chegam à Terra do Fogo é a troca das penas de voo, o que requer muita energia e lhes deixa muito vulneráveis em relação a aves de rapina, como o falcão-peregrino", explicou a bióloga.


SEM PARADAS

Na volta ao Ártico, a última parada é nos Estados Unidos. Graças a novos sistemas de monitoramento, como geolocalizadores que conseguem medir a latidude e longitude da localização das aves, os cientistas recentemente descobriram que algumas aves conseguem voar da Patagônia aos Estados Unidos, ao longo de 8.000 quilômetros ou mais, sem paradas.

Em Delaware, Nova Jersey, as aves enfrentam uma de suas grandes ameaças.

"No ano 2000, a população de maçaricos-do-papo-vermelho sofreu um declínio de muito grande, de 40%", explica González.

A queda aconteceu porque, nessa região, as aves se alimentam de ovos de caranguejos-ferradura.

"Devido ao excesso de pesca, começaram a sofrer com a escassez do alimento. Esta parada é muito importante, por ser a última antes do Ártico."

"Elas (as aves) precisam ganhar massa corporal e nutrientes, não só para viajar até o Ártico, mas para sobreviver uma vez que chegam lá, quando a neve ainda não derreteu e enfrentam tempestades", diz a bióloga.


INSPIRAÇÃO

O B95 já inspirou um conto que virou peça de teatro na Argentina e o escritor americano Phillip Hoose acaba de lançar um livro sobre esta extraordinária ave intitulado "Um Ano ao Vento com o Grande Sobrevivente B95".

Patricia González diz sobre os maçaricos-do-papo-vermelho: "Eles nos mostram o que acontece com os ambientes onde param e, no dia em que estas aves desaparecerem, é porque nós também desaparecemos".

Para a bióloga argentina, aves como o B95 "não têm fronteiras e mostram que nós também não deveríamos ter fronteiras e que dependemos não somente do lugar onde vivemos, mas do resto do planeta".







Redação: Folha/BBC

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