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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Ministério Público quer impedir governo de reduzir áreas de preservação na Amazônia

Parque Nacional Campos Amazônicos. 
Na imagem, parte da vegetação foi atingida por queimada ocorrida em 2011. 


  • Ministério Públicotenta conter na Justiça redução de parques nacionais.
  • Governo federal alterou tamanho de 8 unidades de conservação no bioma.


O Ministério Público Federal tenta conter na Justiça o encolhimento de unidades de conservação (UCs) na Amazônia, processo que deve se acelerar com os estudos para cortar até a terça parte da área da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, no Pará.

O governo Dilma Rousseff já cortou neste ano o equivalente ao tamanho da cidade de São Paulo em oito áreas de proteção na Amazônia, criadas para barrar o avanço das motosserras na floresta e também para beneficiar a construção de usinas hidrelétricas

Em 26 de junho, o "Diário Oficial da União" publicou decreto alterando o tamanho dos Parques Nacionais da Amazônia (PA e AM), dos Campos Amazônicos (AM, RO e MT) e Mapinguari (RO), as Florestas Nacionais de Itaituba I (PA), Itaituba II (PA), do Crepori (PA) e do Tapajós (PA) e a Área de Proteção Ambiental do Tapajós (PA).

Com a redefinição dos limites, áreas que antes eram protegidas por lei poderão ser alagadas pelas represas. Em contrapartida, as unidades de preservação serão ampliadas em outros pontos.

"Vemos com preocupação o que representa um incentivo à grilagem de terras públicas e ao desmatamento", afirma o procurador da República no Pará, Marcel Mesquita. "O mais preocupante é ver que o governo, ao não conseguir administrar os limites as unidades de conservação, opta por tirar um pedaço delas."

Hidrelétricas ganham força na Amazônia

A redução de 1,6 mil km² de UCs por meio de medida provisória editada pela presidente Dilma Rousseff em janeiro é objeto de contestação no Supremo Tribunal Federal (STF). O autor da ação é o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. A medida provisória já virou lei. O STF ainda não se manifestou sobre o pedido de liminar de Gurgel para suspender o efeito da mudança nos limites de áreas de proteção.

Parte importante do corte do tamanho de UCs imposto pela MP teve por objetivo abrir espaço para reservatórios das futuras hidrelétricas São Luiz do Tapajós e Jatobá, além de regularizar o alagamento de áreas pelas usinas do Rio Madeira, em Rondônia. Outra parte foi destinada à regularização da posse de terra no interior das áreas de proteção, criadas sem a retirada dos ocupantes nem o pagamento de indenizações.

No Congresso, o governo apoiou a retirada de 178 km² da Flona Tapajós, para acomodar a regularização de núcleos urbanos na floresta, que só admitiria a manutenção de comunidades tradicionais.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) contabiliza um saldo positivo de 210 km² das mudanças feitas nos territórios das unidades, depois do corte de 1,6 mil km². Não houve compensação para a redução das áreas da Flona Tapajós nem das quatro unidades que sofrerão alagamento na construção das hidrelétricas do Tapajós.

Do Globo Natureza, com Agência Estado

Estrutura para cientistas da Floresta Amazônica é o projeto vencedor do Prêmio Foster + Partners



Estudante propôs a implantação de residências e 
laboratórios no topo das árvores por meio de sistema ultraleve


O escritório Foster + Partners anunciou o projeto vencedor de seu prêmio, promovido em parceria com a Architecture Association School. A estudante Yvonne Weng foi a ganhadora, com o projeto "The 6th Layer - Explorativa Canopy Trail", que são estruturas para cientistas morar no topo de árvores da Floresta Amazônica.


O projeto consiste em um sistema arquitetônico ultraleve, autossustentável e facilmente implantado no topo das árvores da floresta brasileira. Os laboratórios ficariam dentro de estruturas suspensas que podem ser levadas ao chão quando necessário, enquanto outro conjunto de estruturas abrigaria os alojamentos.


Uma rede de fibras sintéticas suportadas por aço ofereceria cobertura em cima das árvores, ao mesmo tempo em que segurariam as estruturas suspensas no lugar. De acordo com a estudante, o projeto foca na exploração científica e colheita de plantas medicinais, oferecendo um uso alternativo ao desmatamento.


Outros seis projetos, ao lado do vencedor, serão expostos em outubro no estúdio da Foster + Partners, localizado em Londres.




Aline Rocha

Às Estrelas


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