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domingo, 14 de abril de 2013

Ecossistema da Amazônia


Vídeo - Preservação - Florestas I


Programa produzido pela TV Cultura do Amazonas.

O artigo a seguir propõe uma síntese das discussões em torno do próprio conceito de ecossistema e como esse é aplicado nas analises da Floresta Amazônica, propondo ainda que resumidamente uma distinção entre os vários sistemas biológicos registrados. 

Introdução

A Amazônia, maior remanescente de floresta tropical do mundo, abarca quase a metade da extensão territorial brasileira, além nove outros países, estudar esse imenso bioma é importante sob diversas perspectivas, de cunho cientifico e didáticos. Por isso é importe problematizar a forma com que é encarada as analises dos ecossistemas amazonenses, quase sempre generalistas, sintéticas e resumidoras.

Amazônia em linhas gerais

Amazônia, projeção espacial

Ocupando a maior parte do hemisfério setentrional América do Sul a Floresta Amazônica abrange cerca de 7.000.000 Km2, destes quase 5.000.000 Km2 são recobertos por vegetação tropical, figurando como a maior floresta hidrográfica do planeta. Sua extensão total abrange nove diferentes países, sendo no Brasil a parcela mais considerável, cobrindo 42% do território nacional, as demais nações inquilinas da floresta são as Guianas, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia e Suriname.

A hileneia Amazônica foi escolhida em primeiro lugar no grupo das florestas, reservas e parques nacionais como uma das sete novas maravilhas do mundo. A região do centro da bacia perpassando pelo Parque Nacional do Jaú foi eleita como Patrimônio da Humanidade pela ONU, dada a sua biodiversidade singular abrigando metade de todas as espécies vivas existentes.

Mundo e abriga também o maior rio em extensão do planeta, o Amazonas.

No Brasil a o bioma amazônico está locado sobre nove estados, Amazonas, Acre, Pará, Roraima, Mato Grosso, Amapá, Rondônia, Maranhão e Tocantins, ao todo são 4.200.000 Km2 de floresta. Abriga a maior bacia hidrográfica do mundo com mais de 25 mil quilômetros de trechos fluviais navegáveis.

A população amazonense é composta de 33 milhões de indivíduos, destes 1,6 milhões são indígenas alocados em mais de 3 centúrias de etnias, conta ainda com extrativistas, pecuaristas, quilombolas e ribeirinhos, contingente este que vem crescendo cada vez mais.

Ecossistemas da Amazônia

Entende se por ecossistema o sistema de todas as comunidades de seres vivos e fatores abióticos – o meio onde se encontra todos os seres não vivos do sistema - interagindo entre si. Para se definir um ecossistema precisam ser identificados os seres autótrofos, os heterótrofos consumidores e heterótrofos decompositores conformados em uma complexa cadeia cíclica.

Vídeo - Preservação - Florestas II


No entanto, um equivoco que quase sempre é encontrado é sinonimizar o conceito de ecossistema ao de bioma, a definição de bioma é mais abrangente abarcado, entre outros pontos, as formações vegetais existentes e suas correlações. Bioma, por conseguinte, é geograficamente mais amplo.

Partindo dessas premissas vemos que os estudos dos ecossistemas amazônicos requerem uma investigação pormenorizada, convencionou-se a classificar a Amazônia com uma homogênica floresta tropical diversificada, de fato em perspectivas espaciais este tipo de formação é predominante, contudo, a simplificação, coloca à margem a pluralidade de sistemas ecológicos locais contidos nesse bioma. Para um estudo mais específico devemos sublocar os ecossistemas amazonenses em três grupos:

  • Ecossistemas de terra firme diversificados, como é o caso dos ilhados dentro da mata densa e as diferentes formas de cerrado.
  • Ecossistemas com disparidades internas de floresta, onde se enquadram os igapós, campinarana e campinas.
  • Ecossistemas especificamente localizados, encontrados em algumas barrancas e pontões.

A Densidade de floresta dificulta a entrada de luz.

As florestas de terra firme encontradas encontrada em planaltos baixos, apresenta um solo com pouco quantidade de nutrientes, por isso a relação de simbiose entre as plantas e fungos é muito importe para uma maior performance na absorção de nutrientes antes que estes se percam, estudos apontam inclusive que ela já tenha sido um deserto. Nas regiões fluviais a vegetação também desenvolveu adaptações peculiares, são dotadas de porosidades em suas raízes com objetivo de absorver oxigênio. Há também as florestas de várzea constantemente inundadas pelos rios ( águas turvas ou brancas) que trazem grande quantidade de matéria orgânica. Já as florestas de Igapó recebem águas escuras pobres material orgânico.

A baixa incidência de luz solar no interior da floresta, bloqueada pelas densas e altas copas das árvores, tornam a proporção dos animais que habitam o solo bem menores assim como as vegetação rasteiras também escassas, a grande biodiversidade é registrada no alto das árvores, a partir do 30 metros de altura.

Na Amazônia são encontrados mais de 300 espécies de mamíferos, 1300 espécies de pássaros, 3.000 espécies de peixes e mais de 5000 mil espécies de árvores catalogadas, e insetos que supera a caso dos milhões, assim a floresta é de importância fundamental para estudos científicos e didáticos. Além disso funciona como um importante regulador climático do mundo, influindo nos índices pluviométricos de todo continente Sul-Americano e toda sua extensa malha florestal incuba mais de 120 milhões de toneladas de Carbono.

Conclusão

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo abrigando grande parte das espécie de animais do planeta, embora seja em grande proporções caracterizada pela mata densa é fechada não podemos eleger um ecossistema paritário para Amazônia, existem diversas sistemas ecológicos regionais e específicos, com latentes disparidades. Assim essa gigantesca floresta se torna ainda mais ampla em sua especificidades e pluridiversificada ecologicamente.

Embora não seja esse o foco da nossa pesquisa é importante estabelecer um link com a biodiversidade e a deterioração da floresta, pelas queimadas e principalmente o desmatamento, cada arvore que sucumbe leva consigo um universo próprio de vidas, que talvez desapareçam antes mesmos de catalogadas. Cada árvore que cai também libera uma grande quantidade de CO2 na atmosfera, influindo no clima do planeta em geral e agravando por exemplo o efeito estufa.

Vídeo - Consciência Ambiental



Referências:

http://www.greenpeace.org
http://www.scielo.br
http://pt.wikipedia.org
http://www.infoescola.com
http://educaterra.terra.com.br



Esta é a milésima publicação aqui no blog. Quero agradecer as mais de 150 mil visitas e aos visitantes que dedicaram sua atenção neste espaço. Muito obrigado a todos.

Um décimo-primeiro mandamento para a humanidade




Para lembrar do “Dia Nacional da Conservação do Solo”, comemorado em 15 de abril, segue texto traduzido pelo pesquisador da Epagri/Cepaf/Chapecó, Leandro do Prado Wildner, do livro “A Conquista da Terra através de sete mil anos”, de autoria de Walter C. Lowdermilk, ex-assistente chefe do Serviço de Conservação do Solo do U.S. Department of Agriculture – USDA, dos Estados Unidos da América do Norte.

“UM DÉCIMO-PRIMEIRO MANDAMENTO PARA A HUMANIDADE
W. C. Lowdermilk, 1939

Durante uma visita à Palestina, em 1939, fiz uma reflexão sobre o uso da terra através dos tempos:
- “Será que Moisés ao entregar os DEZ MANDAMENTOS aos israelitas que estabeleceu o pacto entre o CRIADOR e os homens e os homens entre si, pensou no que se tornaria a TERRA PROMETIDA após três mil anos?]

- “Pensou no que se transformariam centenas de milhões de hectares de terras férteis como àquelas existentes na China, na Coréia, Norte da África, Oriente Próximo e na nossa própria querida terra, a AMÉRICA?”

Se Moisés tivesse tido uma visão do que a “agricultura suicida” faria na TERRA SANTA ele, certamente, teria se inspirado a entregar um DÉCIMO-PRIMEIRO MANDAMENTO para estabelecer a relação do HOMEM com a TERRA e assim completar a tripla responsabilidade do homem: a primeira, para com o seu CRIADOR; a segunda, para com os seus SEMELHANTES; e, finalmente, a terceira, para com a sua SANTA TERRA.

Quando convidado para proferir uma palestra sobre conservação do solo em Jerusalém, em junho de 1939, apresentei pela primeira vez em público o que passou a ser conhecido como “O DÉCIMO-PRIMEIRO MANDAMENTO”.

“A conquista da Terra através de 7.000 anos” é um relato pessoal de Lowdermilk, a partir de um estudo realizado nos anos 1938 e 1939. Ele estudou o registro da agricultura em países onde a terra tinha sido cultivada há centenas, talvez milhares, de anos. Sua missão imediata era descobrir se a experiência das civilizações mais antigas poderiam ajudar a resolver o grave problema da erosão do solo e uso da terra nos Estados Unidos nos anos 30. Ele descobriu que a erosão do solo, o desmatamento, o pastoreio excessivo, a negligência e os conflitos entre agricultores e pecuaristas ajudaram a derrubar impérios e a promover o desaparecimento de civilizações inteiras. Ao mesmo tempo, ele aprendeu que a administração cuidadosa dos recursos da terra através do terraceamento, da rotação de culturas e outras tantas medidas para a conservação do solo, permitiu que outras sociedades continuassem a se desenvolver durante séculos.

O Serviço de Conservação dos Recursos Naturais dos Estados Unidos tem reeditado este boletim, como originalmente escrito por Lowdermilk, com frequência, para atender a demanda contínua de professores, religiosos, escritores, professores universitários, grupos ambientalistas e organizações de serviços.

“Esta mensagem, apesar de escrita no início do século passado, continua sendo mais do que atual, constituindo-se em excelente fonte para reflexões a respeito da situação do uso e da degradação do solo, tanto nas áreas agrícolas como nas áreas urbanas”, afirmou Wildner.


Mais informações: Engenheiro agrônomo Leandro do Prado Wildner/Epagri/Cepaf/ Chapecó, no telefone: (49) 2049 – 7510, e-mail lpwild@epagri.sc.gov.br

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