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sábado, 5 de fevereiro de 2011

"Por uma existência mais feliz" - Álvaro Cidrais*

“Esta estúpida maneira de ver”, artigo de opinião de Álvaro Cidrais*

“Esta estúpida maneira de ver”, artigo de opinião de Álvaro Cidrais*

Bernanke, o presidente da Reserva Federal dos EUA, afirma que “irá demorar muito tempo para retomar os níveis de desenvolvimento que atingimos e o emprego que já tivemos”. Como se esta fosse a questão mais importante da atualidade. Como se um indicador económico interessante para avaliar o desempenho das políticas do Estado fosse por si só a questão central da vida dos estados e das pessoas que neles habitam.

Isto é o que se chama miopia de gente evidentemente reconhecida e inteligente. Este pensamento está estruturalmente errado. Está viciado. Filosoficamente é uma aberração. Não contribui para o desenvolvimento (que podemos medir pelo número de pessoas com saúde mental em cada território analisado). Não tem lógica que o suporte leve a defender medidas que são a repetição estúpida de soluções que já comprovaram que não funcionam.

Este é o pensamento natural de uma sociedade moderna e materialista que se formou nos últimos 200 anos, perseguindo os ideais da liberdade, da igualdade da revolução francesa, mas esquecendo muito a da fraternidade, fazendo tábua rasa da espiritualidade (o sentido da vida).

Este pensamento toca o ridículo de ver a vida só, ou acima de tudo, como um campo de batalha económico, esquecendo que esse campo só tem valor se a economia representar mais e melhor qualidade de vida.

Nesta estrutura de pensamento, é como se o trabalho (emprego) fosse a única coisa digna da vida. Como se o dinheiro fosse o mais importante. Como se a vida fosse trabalho. Como se o trabalho tivesse de ser feito através de uma vinculação contratual. Como se o contrato tivesse que ser contínuo.

Neste panorama, não existiria diversão entre amigos, festas de famílias, noites de copos e parvoíces, facebook, linkedin, twitter, etc. Tudo isto são relações, é consumo, mas não é negócio, nem emprego, nem economia. É vida, vivida!

Fazer sexo é vida. Só uma ínfima parte (economicamente marginal) é representada pela economia (chamamos-lhe prostituição). Mas se não houver sexo, não temos pessoas e se não tivermos pessoas, não temos economia. E se não tivermos ou fizermos amor, a vida terá menos sentido!

Efetivamente, na vida, o essencial é acrescentar valor (amor) aos outros e possuir uma sintonia enorme com o sentido de vida de cada um/todos nós. De preferência numa perspectiva do Bem. Com um espírito santo ou, para que se entenda melhor, um santo espírito.

Não é na posse de trabalho que está a felicidade. É no sentido com que agimos (trabalhamos <=> gastamos energias) de modo a que nós e os outros possamos ter uma existência mais feliz. E, quer queiram quer não, a isso chamamos fraternidade! Que, quando orientada por um espírito de missão de base espiritual, garante felicidade, sem os conflitos, as loucas correrias e as angústias que a liberdade (liberalismo irresponsável) ou a igualdade (comunismo estúpido) nos propõem.

E assim se percebe porque é que os liberalistas e os comunistas estão fora de moda! Depois de muitos anos a prometerem o céu…mostraram a fraqueza do seu pensamento, o limite reduzido das suas propostas! Esqueceram-se da fraternidade e foram ultrapassados por outro termo mais atual: a equidade. A combinação destes conceitos propõe agora soluções muito mais justas e sustentáveis, principalmente quando existe respeito pela natureza, esse magnífico ser que nos atura e suporta.

*Álvaro Cidrais é licenciado em Geografia e Mestre em Geografia Humana: Desenvolvimento Regional, sendo atualmente docente universitário na Universidade Lusíada de Lisboa, consultor/assessor de gestão e formador, trabalhando como consultor independente em áreas relacionadas com a sua especialização. Foi ainda co-autor de dois livros com Xosé Manuel Souto, da Universidade de Vigo, designadamente “Planeamento Estratégico de Mercadotecnia Territorial” e “História do Eixo Atlântico

Um tríplice abraço!

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