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terça-feira, 15 de março de 2011

Telhado Verde é um dos itens que mais contribuem para a certificação Leed



Complexo comercial Rochaverá, em São Paulo, tem certificação Leed Gold/ Foto

Quem acompanha o EcoD ainda se lembra de matéria recente sobre Stuttgart, cidade alemã que tem 60% de cobertura vegetal, no intuito de coibir as chamadas "ilhas de calor". A instalação de telhado verde é um dos fatores mais levados em conta pela certificação Leed (Leadership in Energy and Evironmental Design). Por essa razão, a Associação Telhado Verde (ATV Brasil) e o Green Building Council (GBC Brasil) firmaram uma parceria que busca incentivar essa prática aqui no Brasil.

O acordo prevê uma adaptação dos critérios do Leed à realidade socioambiental brasileira. A parceria também projeta uma participação ativa da ATV nas construções sustentáveis no Brasil, o que inclui escolas e casas.

Segundo o presidente da GBC Brasil, Marcos Casado, os projetos que pretendem obter a certificação recebem pontos de acordo com as características da construção. A entidade cadastra e audita os empreendimentos que desejam o selo Leed.

De acordo com o presidente da ATV, João Manuel Feijó, a iniciativa mais valiosa é o telhado verde: “Nenhuma ação sozinha pontua tanto na certificação”, destacou ao blog Planeta, do Estadão.com. Bons motivos não faltam nesse sentido, pois os telhados verdes ajudam a melhorar a qualidade do ar da cidade, capturam dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, aprimoram a climatização do prédio, a drenagem de águas de chuvas e a biodiversidade urbana.

Atualmente, cerca de 200 edifícios contam com o selo Leed no Brasil. A maioria deles é composta por prédios comerciais, tais como o complexo Rochaverá e o Eldorado Business Tower, ambos em São Paulo. Este último é o único do país a obter a certificação Platinum, considerada a mais elevada. Criada em 1998 pelo GBC norte-americano, a classificação já foi concedida a 14 mil empreendimentos em todo o mundo.

A certificação tem cinco critérios principais: áreas sustentáveis, eficiência no uso de água, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade ambiental interior. De acordo com a pontuação em cada categoria, a certificação pode variar em quatro níveis de excelência: certificação padrão, Silver, Gold e Platinum.

Stuttgart é modelo em telhados verdes

A prefeitura de Stuttgart investe desde os anos 1980 em uma rede de cinturões verdes, nos quais o plano diretor proíbe edificações, que funcionam como "corredores" de vento, atrapalhando a circulação do ar. Mesmo fora dos cinturões, a malha verde abrange ruas, trilhos de trem, parques públicos, telhados de casas e edifícios. O principal objetivo é evitar a concentração de ar quente e de gases do efeito estufa.

A lei ambiental da capital do Estado de Baden-Württemberg, no Sudoeste da Alemanha, protege 39% da área de Stuttgart, onde são proibidas novas construções. Ao todo, a cidade dispõe de 5 mil hectares de florestas, 65 mil árvores em parques e 35 mil nas ruas, 300 mil metros quadrados de telhados verdes e 32 quilômetros de trilhos de bonde onde, a partir de 2007, foi plantada grama.

Interessados em se cadastrar na ATV Brasil devem entrar em contato através do site da instituição.

EPA aponta necessidade de metas globais para emissões

Liberação de gases do efeito estufa aumentou 25% desde 2000, causada principalmente por países em desenvolvimento.


A mitigação das emissões dos gases do efeito estufa (GEEs), que contribuem para o aquecimento global, pode estar mais longe do que se pensava. Um novo estudo realizado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA em inglês) dos Estados Unidos indica que as reduções de CO2 alcançadas pelos EUA nos últimos anos podem ter sido compensadas pela liberação de carbono da China, maior emissor mundial.

As emissões dos EUA caíram 6% em 2009 e estão agora 8% abaixo dos níveis de 2000. No entanto, a liberação mundial de carbono na atmosfera cresceu 25% na última década, e quase todo este aumento foi causado por países em desenvolvimento como a China, o Brasil e a Índia. Deste percentual, metade deve-se às emissões chinesas.

Em 2009, os EUA eram responsáveis por 17% da liberação mundial de GEEs. Hoje diminuíram essa porcentagem para 15%. Já o país mais populoso do mundo emitia 24% do CO2 em 2009, e atualmente esse índice está próximo dos 26%. As emissões chinesas crescem em média 10% ao ano, e acredita-se que em 2010 tenham ultrapassado a liberação de carbono de todo o Hemisfério Ocidental.

“Isso significa que mesmo se os EUA e todo o Hemisfério Ocidental eliminassem imediatamente e completamente todas as emissões de dióxido de carbono, o crescimento nas emissões chinesas sozinho poderia restituir essa ação dentro de uma década”, afirmou James M. Taylor, membro emérito para política ambiental do Instituto Heartland. “A China, além disso, deixou bem claro que não vai aceitar restrições para dióxido de carbono”, acrescentou.

De acordo com uma reportagem da revista Forbes, reduzir as emissões americanas produzindo menos energia de combustíveis fósseis poderia fazer com que os consumidores se tornassem dependentes de fontes alternativas mais caras, como energia eólica e solar, o que poderia resultar em consequências econômicas negativas. A energia solar termodinâmica, por exemplo, será cerca de 208% mais cara do que o gás natural em 2016, segundo estimativa da Administração de Informação de Energia dos EUA.

“Um olhar mais cuidadoso às tendências das emissões globais revela o quão inútil seria para os EUA impor restrições econômicas autopunitivas no dióxido de carbono”, disse Taylor. “Tentar combater o aquecimento global restringindo as emissões dos GEEs americanos é ineficaz e terrivelmente caro”, concluiu.



15/03/2011 - Autor: Jéssica Lipinski - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/Agências Internacionais

Energias limpas registram rendimentos de US$ 188bi

A expansão dos lucros das indústrias de renováveis até 2010 foi muito mais rápida do que a prevista por especialistas e a atual procura por ações dessas empresas, por causa da crise nuclear, projetam um 2011 ainda melhor


A tragédia natural no Japão, que assumiu agora os contornos de uma crise nuclear com o vazamento de material radioativo da usina de Fukushima, está fazendo com que as ações de empresas de energias renováveis sejam muito atrativas para os investidores, o que deve resultar em um crescimento recorde no setor em 2011.

Não que as indústrias solar fotovoltaica (PV), eólica e de biocombustível estivessem atravessando um momento ruim. Muito pelo contrário. Segundo o relatório Clean Energy Trends 2011, divulgado nessa segunda-feira (14) pela consultoria norte-americana Clean Edge, esse setor apresentou em 2010 uma alta de 35,2%nos seus rendimentos, chegando a marca dos US$ 188,1 bilhões.

O relatório, em sua décima edição, mostra que ao longo da última década as energias solar PV e eólica registraram um crescimento médio de 30% a 40%, respectivamente. Uma alta muito além do que as primeiras edições do estudo imaginavam.

Há 10 anos, a Clean Edge previu que a energia solar iria passar de um mercado de US$ 2,5 bilhões para US$ 23,5 bilhões em 2010 e o eólico iria aumentar de US$ 4 bilhões para US$ 43,5 bilhões. Mas estas previsões, consideradas otimistas na época, acabaram se mostrando muito inferiores à realidade, com a energia solar PV subindo cerca de 300% e a eólica 50% além das estimativas.

“Na última década testemunhamos as energias limpas se transformando em grandes oportunidades de negócios e hoje suas taxas de crescimento estão no mesmo patamar daquelas apresentadas por outras revoluções tecnológicas, como a telefonia, computadores e Internet”, explicou Ron Pernick, um dos fundadores da Clean Edge.

Segundo dados do relatório, o mercado global de energia solar PV expandiu de US$ 2,5 bilhões em 2000 para US$ 71,2 bilhões em 2010, representando um aumento de 39,8%.

Por sua vez a energia eólica passou de US$ 4,5 bilhões em 2000 para US$ 60,5 bilhões, uma alta de 29,7%.

Os biocombustíveis (etanol e biodiesel) chegaram a marca de US$ 56,4 bilhões no ano passado e devem alcançar US$ 112,8 bilhões até 2020. A produção de biocombustíveis em 2010 foi de 102 bilhões de litros, bem acima dos 87 bilhões de 2009.

“Nós esperamos uma desaceleração no crescimento das renováveis assim que elas alcançarem uma maior fatia do mercado nos próximos anos, mas ainda existe uma grande margem para expansão”, concluiu Pernick.

Ações em Alta

O relatório da Clean Edge foi produzido antes dos acontecimentos recentes no Japão, caso contrário possivelmente apostaria em um crescimento recorde das energias renováveis.

As preocupações com a segurança de instalações nucleares estão levando diversos países a reverem seus planos de expansão para esse tipo de energia, o que, por consequência, derrubou as ações de empresas ligadas ao setor.

As ações da Toshiba Corp, que é proprietária da companhia de construção de usinas Westinghouse, caíram 19,46%. A General Eletric, que também possui grandes investimentos na tecnologia nuclear, fechou a segunda-feira com uma queda de 4,1% no mercado norte-americano.

Já as empresas de energias renováveis apresentaram fortes altas por todo o mundo. No momento, as cinco melhores ações do índice alemão de tecnologia (TECDAX) pertencem a empresas do setor. A Conergy registrou a maior alta, chegando a 71%. SolarWorld, SMA Solar, Q-Cells e Nordex fecharam com altas entre 10% a 23%. Já a Vestas Wind Systems subiu 7,4% na bolsa de Copenhague.

Diante de toda essa procura dos investidores e com as possíveis alterações nos planos energéticos das nações – que também estão preocupadas com o aumento do preço do barril de petróleo devido à instabilidade no Oriente Médio - parece certo que teremos um novo boom das energias renováveis neste ano.

15/03/2011   -   Autor: Fabiano Ávila   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil/Agências Internacionais

Conheça a Eco Can, uma lata re-utilizável e 100% biodegradável preparada para bebidas quentes e frias.

O Movimento Milénio descobriu a Eco Can, uma lata reutilizável e biodegradável

O Movimento Milénio descobriu a Eco Can, uma lata reutilizável e biodegradável
Lembra-se desta notícia? Pois bem, o Movimento Milénio foi lançado e foi lá que encontramos esta notícia.
A Eco Can é uma lata reutilizável e 100% biodegradável – porque é feita com plástico biodegradável de fontes renováveis –, está preparada para bebidas quentes e frias e disponível em quatro cores.
O problema poderá ser o preço: ainda que reutilizável, a Eco Can – que pode ser encontrada no site Firebox.com–, custa 15 euros.
Ainda assim, leva 280 mililitros de líquido e está preparada para conservar a temperatura das bebidas, graças à sua construção com dupla parede térmica.
Outro ponto positivo é o fato do topo da lata poder ser desaparafusado para lavagem e inserção de líquidos – a Eco Can possui uma ranhura semelhante às das latas tradicionais.
Finalmente, a lata vai tão facilmente ao frigorífico como ao lava-loiças ou micro-ondas. Apesar do preço, não deixa de ser uma boa compra, não acha?


Às Estrelas


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A gigante de couro pode atingir dois metros de comprimento e pesar até 750 kg.