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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Drummond - Reverência ao destino



Reverência ao destino


Falar é completamente fácil, quando se tem
palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que
realmente queremos dizer, o quanto queremos
dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo
expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus
erros,ou tentar fazer diferente algo que já
fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a
alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer
sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder
aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que
fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência
quandoalgo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém qu
realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais
  
Fácil é mentir aos quatro ventos o
que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração

Fácil é ver o que queremos enxergar. 
Difícil é saber que nos iludimos com o que
achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais
uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?" 
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando
somos culpados pela partida de alguém de
nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de
olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como
uma corrente elétrica quando tocamos a
pessoa certa.

Fácil é querer ser amado. 
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver,
sem ter medo do depois.
Amar e se entregar, e aprender a dar
valor somente a quem te ama.


Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência,
acenando o tempo todo, mostrando
nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias
vidas, ao invés de ter noção das vidas
dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber. 
Difícil é estar preparado para escutar esta
resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. 
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar
de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo. 
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão
te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica. 
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que
se é realmente amado.
 
Fácil é sonhar todas as noites. 
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo,
mas com tamanha intensidade, que se petrifica,
e nenhuma força jamais o resgata.
  
Drummond
         


Código Florestal - STF pode ajudar a derrubar a ideia da estadualização


Este é um dos maiores problemas da proposta de Aldo Rebelo: a estadualização. O territ´rio brasileiro, nossos 851 milhões de hectares, não devem ser lidos como espaço tomado por "estados" e sim por unidades ambientais conformados por meios fisicos e biológicos. Como gerenciar uma bacia hidrográfica que passa por 5 estados , por exemplo. Voltarei ao assunto.
Neste momento, é bom o clima político e produtiva a negociação entre os senadores para fazer um Código Florestal que seja mais que o saldo de um embate entre ruralistas e ambientalistas. O único ponto do Código no limbo - aquele que, propositalmente, os senadores e os interlocutores do governo evitam tratar agora - é a exigência de (alguns) setores ruralistas para estadualizar as regras ambientais. 
O líder desse processo em favor da estadualização é o senador e ex-governador Luiz Henrique (PMDB-SC). Faz a legítima defesa com base em experiência polêmica que adotou em abril de 2009 ao aprovar o Código Estadual do Meio Ambiente de Santa Catarina (Lei 14.675). Entre os líderes da negociação, a ordem é fazer audiências, negociar reivindicações com o Planalto e a equipe econômica, botar no papel os consensos e apostar que a estadualização pode ser resolvida com a ajuda do Supremo Tribunal Federal (STF).  
Pelo calendário traçado, o Código Florestal deve ser votado no plenário do Senado no final de novembro. Até lá, o STF pode ter julgado as duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs 4252 e 4253) que têm como relator o ministro Celso de Mello. 

O Estado de S.Paulo  
Na avaliação de alguns juristas, consultores e parlamentares, são grandes as chances de o plenário do Supremo considerar inconstitucional a lei de Santa Catarina. Isto é, considerar que o código estadual contraria regras e princípios que são exclusivos da União em matéria de proteção ao meio ambiente. 
As ADIs têm pareceres da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU). Celso de Mello prepara o voto. Se ele desautorizar a lei de Santa Catarina e for seguido pela maioria do plenário do Supremo, os senadores terão uma dor de cabeça a menos na negociação do 
Código Florestal. Eles não precisarão confrontar o colega Luiz Henrique, bastando que esgrimam a decisão do STF para enterrar a ideia da estadualização das regras ambientais. 
Na visão de muitos parlamentares, o maior problema da estadualização está nas Áreas de Proteção Permanente (APPs) urbanas. A pergunta é: diante do crescimento da indústria imobiliária nas grandes e médias cidades, quem é, entre prefeitos e governadores, que vai rejeitar os negócios que rendem dividendos tributários para os cofres estaduais e municipais e incrementam fortemente as economias locais?

Ibama flagra uso de aviões em desmatamento na Amazônia

 
Ibama identificou uma área de floresta amazônica, do tamanho de 180 campos de futebol, destruída pela ação de herbicidas. 
A terra, que pertence à União, fica ao sul do município amazonense de Canutama, na divisa com Rondônia. O responsável pelo crime ambiental ainda não foi identificado pelo órgão.
Em sobrevoo de duas horas de helicóptero, na segunda semana de junho, analistas do Ibama observaram milhares de árvores em pé, mas desfolhadas e esbranquiçadas pela ação do veneno. 
Encontraram também vestígios de extração de madeira por motosserras e queimadas, práticas usadas para limpar o terreno. Especialistas dizem que os agrotóxicos, pulverizados de avião sobre as florestas nativas, matam as árvores de imediato, contaminam solo, lençóis freáticos, animais e pessoas. 
O Ibama de Rondônia, por sua vez, afirma que, em 2008, flagrou uma área de cinco hectares destruída por herbicidas na região de São Francisco do Guaporé. 
FLORESTAS PÚBLICAS 
Jerfferson Lobato, chefe da Divisão de Controle e Fiscalização do Ibama no Amazonas, afirma que o uso de agrotóxicos acelera o desmatamento de florestas públicas (pertencentes à União ou aos Estados), que são um dos alvos da ação de grileiros, fazendeiros e madeireiros. 
O fenômeno é recente, no entanto. O mais comum é devastar com motosserras, tratores e queimadas. 
"Eles [os infratores] mudaram de estratégia porque em pouco tempo conseguem destruir mais áreas com os agrotóxicos. Assim, deixam de mobilizar muitos extratores para driblar a fiscalização do Ibama", afirmou Lobato. 
O Ibama chegou à área destruída, de 178 hectares, depois que o sistema por satélite Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontou indícios do crime ambiental. "Fomos verificar e confirmamos a destruição." 
Para encontrar o local no sul de Canutama (555 km em linha reta de Manaus), os analistas ambientais do Ibama partiram de helicóptero de Humaitá (AM) em direção a Porto Velho (RO). 
A terra atingida fica entre o Parque Nacional de Mapinguari e a terra indígena Jacareúba/Katawixi, que ainda não foi demarcada. De acordo com o chefe da delegacia especializada em repressão contra crimes ambientais e patrimônio histórico da Polícia Federal, delegado Carlos André Gastão, pulverizar agrotóxicos em florestas é crime. 
Um inquérito deve ser aberto para investigar a denúncia, após a notificação do Ibama. "A pessoa será responsabilizada pelo uso indevido de agrotóxicos e pelo desmatamento", disse. A multa pode chegar a R$ 2 milhões, afirma o órgão. 
ALTA E BAIXA 
O Inpe divulgou ontem os dados do Deter correspondentes ao mês de maio deste ano. Foram derrubados 268 km² de mata na Amazônia, um aumento em torno de 2,5 vezes em relação ao mesmo mês do ano passado. 
É, no entanto, uma desaceleração no desmate em relação aos meses de março e abril, quando a média da área derrubada chegou a quase 300 km². O governo atribui a diferença ao fortalecimento da fiscalização em abril.

Agricultor é preso provisório há quase dois anos no Ceará acusado por crime que não ocorreu

Por crime que não ocorreu, Antônio Martins Cardoso está na cadeia desde 2009. Advogado Jésio Fialho leva caso a OAB e a Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Ele acionará a Corte Interamericana de Direitos Humanos

BRASÍLIA – Antônio Martins Cardoso é agricultor no município de Brejo Santo (CE). Possui um sítio no qual produz feijão e outros grãos. E como cidadão consciente de seus deveres sempre lutou com afinco para estancar o sumiço de verbas públicas pelo ralo da corrupção. Denunciou políticos corruptos e com sua ação corajosa evitou que milhares de reais foram desviados para fins escusos. Com isso, Martins fez vales os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência fixados no art. 37 da Constituição.

Em uma de suas ações, Antônio desvendou uma série de irregularidades no convênio nº 019/206-S, firmado entre a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e o município de Brejo Santo. A atitude do agricultor motivou auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), o qual comprovou desvios de verbas e serviu de base para o Ministério Público Federal a ingressar com Ação Civil Pública contra os suspeitos de malversação dos dinheiros públicos.

Após agir para garantir a correta aplicação das verbas públicas, Antônio Martins Cardoso passou a ser ameaçado por políticos influentes do município e do Estado do Ceará, e nunca mais pôde desfrutar de tranqüilidade. Mas seu drama não pára aí. Seus adversários políticos, numa trama bem urdida, conseguiram que o agricultor fosse preso e acusado pelo Ministério Público pela suposta prática de crime de roubo ao Banco do Brasil, em Mauriti (CE). Interceptações telefônicas feitas pela Política Federal dão conta de que ele teria participação no planejamento do suposto crime. A PF teria identificado ligações de um dos membros da qualidade ao agricultor.

O relato acima é feito pelo advogado Jésio Adriano Fialho, do escritório Fialho Advogados Assessoria e Consultoria, de Brasília, em denúncia entregue nesta quinta-feira, 30, à ministra Maria do Rosário, da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos. Fialho também já levou o caso ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e à Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Outra ação será ingressada na Corte Interamericana de Direitos Humanos, sediada em San José, na Costa Rica.

Fonte:
AGÊNCIA AMAZÔNIA
contato@agenciaamazonia.com.br

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