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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Em Chamcar Bei, no Cambodja, catar sacos plásticos tornou-se o principal ganha pão


  
A recolha de sacos plásticos é o principal rendimento de uma pequena comunidade do Cambodja, ajudando a população local a melhorar o seu nível de vida e, ao mesmo tempo, a limpar o lixo local. A tal ponto que Chamcar Bei, com cerca de 4.000 habitantes e localizado na província litoral de Kep, é um dos poucos locais do Cambodja onde quase não se vê lixo acumulado. A razão é óbvia: os resíduos valem dinheiro. 
A população de Chamcar Bei viveu durante décadas no limiar da pobreza, tendo a pecuária e o arroz como os únicos pilares da economia. Em 2008, a ONG britânica Funky Junk chegou e ofereceu um pagamento aos moradores que recolhessem os sacos de plástico.
“Pensámos em qual era o maior problema da poluição e, sem dúvida, eram os sacos de plástico, uma vez que as pessoas os atiravam para qualquer lado”, explicou um dos líderes da Funky Junk, Sob Misy, à agência Efe. 
Hoje, os moradores guardam os sacos de plástico em cestas, até que tenham uma quantidade suficiente para os venderem. O restante lixo é queimado, apesar de existirem ainda pequenos resíduos nas ruas. 
“Ainda não perceberam que o pequeno lixo também deve ser apanhado, apesar de não o reciclarmos. Mas nem todos o fazem”, explicou Misy.

A Funky Junk compra cerca de 160 quilos de sacos de plástico por mês, mas como este 
Livelihoods - International Women Day.JPGpovoado não gera a quantidade suficiente para dinamizar toda uma economia, a limpeza já se estendeu para cidades vizinhas, como a capital da província, Kep
Depois de recolhidos, os sacos são lavados, cortados em tiras e transformados em acessórios numa oficina que emprega uma dezena de costureiras. Gorros, bolsas e cestas de todos os tamanhos são depois vendidos para turismo ou na internet. 
Segundo um estudo do Ministério do Meio Ambiente do Cambodja, apenas 1,5% dos cambojanos acredita que é preciso manter as comunidades limpas para a luta contra o impacto das alterações climáticas. Muito trabalho ainda, por isso, para as organizações governamentais e ONG como a Funku Junk.

PUYEHUE - Coluna de cinzas


PUYEHUE

Todos os aeroportos do Rio Grande do Sul estão fechados; em Santa Catarina, a Gol suspendeu parcialmente os voos; e no Paraná o aeroporto internacional de Curitiba opera apenas para decolagens

Coluna de cinzas sendo expelida pelo vulcão chileno Puyehue. Faz quase uma semana que ele entrou em erupção, e agora a nuvem de cinzas atingiu o Brasil.
O Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão isolados devido à nuvem de cinzas provocada pelo vulcão chileno Puyehue. As empresas aéreas Tam, Azul, Gol e Webjet mantêm, nesta sexta-feira (10), a suspensão completa de todos os voos com procedência e destino aos aeroportos gaúchos, e, em Santa Catarina, apenas a Gol já cancelou, também, voos no aeroporto de Chapecó.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a camada de nuvens está concentrada entre 7 mil e 10 mil metros de altitude no Rio Grande do Sul. A área com ocorrência de nuvens diminuiu, depois de chegar a cerca de 70% no estado durante a madrugada. A nuvem de cinzas atingiu o Brasil na última terça-feira, quando começou a entrar no país pelo sul do Rio Grande do Sul e pelo oeste de Santa Catarina.
Desde a noite desta quinta, as empresas aéreas Gol, TAM e Azul cancelaram todos os voos com destino ao Rio Grande do Sul, paralisando as atividades nos aeroportos de Porto Alegre e Caxias do Sul (na Serra Gaúcha). Sem ideia de quando a situação possa se normalizar, as empresas divulgaram notas explicando que não há previsão de quando retomarão os voos para esses Estados.

De acordo com a FAB, a camada de cinzas continua se deslocando para o norte, mas pode seguir para o Oceano Atlântico caso haja mudanças no tempo O órgão informou que devem ser coordenados desvios de rotas para que as aeronaves voem acima ou abaixo da camada, de forma a não ingressar nas áreas com nuvens.

O aeroporto Afonso Pena, em Curitiba (PR), também foi parcialmente afetado e só opera para decolagem em razão da nuvem de cinzas. Além dos aeroportos do Sul, bases aéreas da Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai continuam fechadas por causa das cinzas.

A companhia Gol pede aos clientes prejudicados pelos cancelamentos que entrem em contato com a companhia para buscar mais informações. A decisão de suspender os voos baseia-se em prognósticos meteorológicos que apontam para o avanço da nuvem de cinzas sobre o espaço aéreo brasileiro.

Já a TAM, por meio de nota em seu site, afirma que “está prestando a assistência necessária aos passageiros afetados por esses cancelamentos. Eles serão reacomodados nas próximas opções de voos disponíveis, após a normalização da situação, e serão isentados de taxa de remarcação”. 
As cinzas do Vulcão Puyehue, que fica no Sul do Chile, atingem todos os países do chamado Cone Sul - Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile. O vulcão entrou em erupção no último sábado

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