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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Na arquitetura mundial da economia verde, os desafios atravessam fronteiras

Premier sueco recebe comenda da Fiesp e debate 
sustentabilidade durante encontro Brasil-Suécia


Imposto sobre o carbono 
Reinfeldt defendeu a taxação do uso dos recursos naturais. Desde que o seu país criou imposto sobre o carbono, houve considerável redução nas emissões. De 1999 para cá, beirou os 17%
“Um encontro dessa natureza é catalisador para que se aumente a confiança recíproca, se estimulem os investimentos e haja troca de experiências no campo ambiental. A produção está atrelada ao respeito ambiental, fator exponencial de competitividade.”
Essa afirmação do presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp), Paulo Skaf, foi feita na abertura do Seminário de Economia Verde Brasil-Suécia, realizado nesta quarta-feira (18) na sede das entidades.
O evento contou com a presença do primeiro-ministro do Reino da Suécia, Fredrik Reinfeldt, em sua primeira visita à América Latina, que incluiu apenas o Brasil e o Chile em sua agenda oficial.
O premier Fredrik Reinfeldt com o presidente Paulo Skaf na Fiesp/Ciesp: condecoração com a Ordem do Mérito Industrial São Paulo
Paulo Skaf reforçou que há ações constantes de sensibilização junto ao setor produtivo e a entidade conta, inclusive, com um Comitê de Mudança do Clima, presente aos debates internacionais. “A participação da indústria na emissão de CO² é modesta. A emissão se dá mais pelas fontes móveis e as queimadas”, completou.

Presente em solo brasileiro há mais de cem anos, a indústria sueca está representada por mais de 220 empresas de porte expressivo, que impulsionam o desenvolvimento e geram empregos para São Paulo, avaliou Skaf.

Apesar de o fluxo de comércio entre os dois países ainda ser modesto, há registro de crescimento e de esforços empreendidos neste sentido. Na Suécia, o etanol brasileiro se faz presente nas bombas de 30% dos postos de combustíveis. O primeiro-ministro sueco defendeu a substituição dos fósseis pela energia renovável até 2050, um campo no qual o Brasil tem muito a contribuir.

Skaf reforçou que há ações constantes de sensibilização junto ao setor produtivo: “A participação da indústria na emissão de CO² é modesta e se dá mais pelas emissões veiculares e devido às queimadas”.
“Apesar de mais de 500 acordos ambientais, o planeta está pior do que há 50 anos”, refletiu o primeiro-ministro sueco, reforçando que a mudança de cenário acontecerá por meio de mudanças na infraestrutura produtiva e no estilo de vida do ser humano. O desenvolvimento verde promovido na Suécia se preocupou com a proteção social traduzida na preservação de empregos em consonância com uma agenda comercial aberta, segundo o premier.
A lição aprendida com crises econômicas sucessivas, para Reinfeldt, resultou na construção da cultura de mudanças permanentes que se pautou por inúmeras reformas – incluindo a tributária –, o que rende hoje ao país um crescimento confortável.
O primeiro-ministro do Reino da Suécia, Fredrik Reinfeldt, recebeu a medalha Ordem do Mérito Industrial São Paulo, na abertura do encontro realizado nesta quarta-feira. A comenda é ofertada pela Fiesp a autoridades e chefes-de-estado.

Solange Sólon Borges, Agência Indusnet Fiesp

Sacola plástica deve ser abolida em 2012

A meta do governo e da associação 
é eliminar utilização dessas 
sacolas a partir de janeiro do ano que vem
No último final de semana, o governo de São Paulo anunciou que está tomando providências para transformar o Estado paulista no primeiro do Brasil a banir o uso de sacolas plásticas no comércio.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou um protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para acabar com o uso de sacolas plásticas descartáveis. Estima-se que, por mês, são consumidas cerca de 2 5 bilhões de sacolinhas plásticas de origem petroquímica nos supermercados paulistas.
A criação de um GT - Grupo de Trabalho, organizado pela SMA - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que estudará a viabilidade de extinguir, até o final deste ano, as sacolas plásticas de todos os supermercados paulistas. 
A meta do governo e da associação é eliminar a utilização dessas sacolas a partir de janeiro do ano que vem. A iniciativa já é realidade em Jundiaí, no interior do Estado, onde o uso da sacola descartável foi praticamente abolido. De acordo com a Apas, a maioria dos consumidores opta pelas sacolas retornáveis e carrinhos de feira, e poucos pagam os R$ 0,19 pela embalagem biodegradável, feita de amido de milho.
Além disso, o governo firmou, nesta segunda-feira, 9 de maio, acordo com a Apas - Associação Paulista de Supermercados para acelerar o processo de banimento das sacolinhas na rede varejista. A parceria visa a realização de uma campanha de conscientização, nos supermercados paulistas, que incentive a substituição das sacolas plásticas por embalagens biodegradáveis, feitas de amido de milho. 
A ação não tem força de Lei e, por isso, os supermercados não serão obrigados a aderir. No entanto, de acordo com a Apas, grandes redes - como Walmart, Carrefour e Pão de Açúcar/Extra - já mostraram interesse em participar do projeto. 
As empresas que aderirem à ação terão seis meses para banir as sacolinhas plásticas de todas as suas lojas paulistas e deverão oferecer aos clientes sacolas biodegradáveis.
Além disso, os supermercados oferecem caixas de papelão para o consumidor. Segundo a Apas, a substituição de embalagem teve adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí e recebeu a aprovação de 75% da população. O protocolo assinado hoje por Alckmin para levar essa prática a todo o Estado, na abertura do 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital paulista, prevê que os supermercados terão seis meses para fazer campanhas de estímulo à mudança de hábito.O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, participou da cerimônia e disse que o projeto vai ao encontro dos anseios dos brasileiros. "É muito importante que a gente possa avançar em políticas públicas que protejam o meio ambiente", defendeu.
O prefeito disse ainda acreditar em um entendimento para que, numa segunda etapa, as sacolinhas biodegradáveis não sejam cobradas, mas oferecidas gratuitamente aos consumidores.Na chegada, o governador enfrentou protestos de representantes do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo. Cerca de 50 manifestantes carregavam faixas em que acusavam Alckmin de reduzir empregos e aumentar o lucro dos supermercados. O coordenador político do sindicato, Osvaldo Bezerra, alega que o projeto pode representar o fechamento de 20 mil vagas diretas e 100 mil indiretas. "Essa iniciativa causa impacto negativo na geração de empregos e aumenta o custo para o consumidor, que terá de pagar pelas novas sacolas".O benefício ambiental, no entanto, deve ser grande.
Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente indicam que são produzidas no País 210 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima da sacolinha). Nos aterros sanitários, elas levam 100 anos para se decompor e se misturar ao solo. Já a sacola biodegradável, segundo a secretaria, se desfaz em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos em aterro.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou hoje um protocolo de intenções com a Associação Paulista de Supermercados (Apas) para acabar com o uso de sacolas plásticas descartáveis. Estima-se que, por mês, são consumidas cerca de 2 5 bilhões de sacolinhas plásticas de origem petroquímica nos supermercados paulistas
A iniciativa já é realidade em Jundiaí, no interior do Estado, onde o uso da sacola descartável foi praticamente abolido. De acordo com a Apas, a maioria dos consumidores opta pelas sacolas retornáveis e carrinhos de feira, e poucos pagam os R$ 0,19 pela embalagem biodegradável, feita de amido de milho. Além disso, os supermercados oferecem caixas de papelão para o consumidor. Segundo a Apas, a substituição de embalagem teve adesão de 95% dos supermercados de Jundiaí e recebeu a aprovação de 75% da população.
O protocolo assinado hoje por Alckmin para levar essa prática a todo o Estado, na abertura do 27º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados, na capital paulista, prevê que os supermercados terão seis meses para fazer campanhas de estímulo à mudança de hábito.
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, participou da cerimônia e disse que o projeto vai ao encontro dos anseios dos brasileiros. "É muito importante que a gente possa avançar em políticas públicas que protejam o meio ambiente", defendeu. O prefeito disse ainda acreditar em um entendimento para que, numa segunda etapa, as sacolinhas biodegradáveis não sejam cobradas, mas oferecidas gratuitamente aos consumidores.
Na chegada, o governador enfrentou protestos de representantes do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo. Cerca de 50 manifestantes carregavam faixas em que acusavam Alckmin de reduzir empregos e aumentar o lucro dos supermercados. O coordenador político do sindicato, Osvaldo Bezerra, alega que o projeto pode representar o fechamento de 20 mil vagas diretas e 100 mil indiretas. "Essa iniciativa causa impacto negativo na geração de empregos e aumenta o custo para o consumidor, que terá de pagar pelas novas sacolas".
O benefício ambiental, no entanto, deve ser grande. Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente indicam que são produzidas no País 210 mil toneladas anuais de plástico filme (matéria-prima da sacolinha). Nos aterros sanitários, elas levam 100 anos para se decompor e se misturar ao solo. Já a sacola biodegradável, segundo a secretaria, se desfaz em até 180 dias em usina de compostagem e em dois anos em aterro. 
Belo Horizonte, modelo exemplar:
"Uso de sacolas plásticas renderá multa ao comércio"
Segundo o MMA - Ministério do Meio Ambiente, a cidade de Belo Horizonte foi a primeira do Brasil a criar uma *Lei para o uso de sacolas plásticas. 
A partir desta segunda-feira, 18 de abril, começa a valer, em caráter punitivo, em Belo Horizonte, aLei 9.529/08, que proíbe o comércio da cidade de distribuir aos seus clientes as convencionaissacolas plásticas.
Em vigor há cerca de três anos, a medida prevê a substituição das sacolinhas plásticas porembalagens biodegradáveis - feitas a base de amido de batata ou mandioca - , que devem ser vendidas nos próprios estabelecimentos comerciais. Os consumidores ainda têm a opção de utilizar suas próprias sacolas retornáveis.
A fiscalização da Lei ficará por conta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. A partir de hoje, os estabelecimentos que forem flagrados descumprindo a Lei receberão multa de R$ 1 mil - que será dobrada em caso de reincidência. Caso a irregularidade persista, o estabelecimento poderá ser interditado ou, ainda, ter o alvará de localização e funcionamento cassado.

*Lei determina uso de sacolinhas 
biodegradáveis em BH1
A capital mineira - Belo Horizonte - tem uma nova legislação em vigor, que permite apenas a utilização de sacolas biodegradáveis em drogarias, lojas, padarias e supermercados, entre outros pontos de comercialização, que deverão ser vendidas ao consumidor, ao preço de R$ 0,19.
A média de tempo para decomposição do material é na faixa de seis meses e pode se transformar ainda em adubo. A multa para quem continuar a oferecer os modelos oxibiodegradáveis poderá chegar a R$ 1 mil. O objetivo é reduzir em 80% o uso anual de 157 milhões de unidades. Como medida de implementação, não serão adotadas punições nos próximos 45 dias, contando do dia 4. Nesse intervalo, está programada a campanha Sacola Plástica Nunca Mais. Os estabelecimentos que integrarem a iniciativa oferecerão um modelo de sacola retornável, no valor de R$ 1,98.

Fontes:
Infomoney 
Planeta Sustentável 

Às Estrelas


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