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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Município que tiver ao menos uma árvore por habitante terá prioridade do governo federal


Selo Árvore do Bem


O Senado vai deliberar sobre projeto destinado a instituir o selo Árvore do Bem, a ser conferido pelo governo federal aos municípios que tenham em área urbana, no mínimo, uma árvore por habitante. Deverão ser plantadas preferencialmente espécies nativas, em vias, praças e demais logradouros públicos, excluindo-se as localizadas em áreas privadas, nos parques e nas demais unidades de conservação situadas na área urbana.

Apresentado na Câmara dos Deputados, o projeto (PLC 52/2013) determina que os municípios contemplados com esse selo terão prioridade na obtenção de recursos da União destinados a programas especiais nas áreas de saneamento, infraestrutura, habitação, saúde, educação e transporte.

O projeto estabelece que a população municipal considerada para os fins desse Selo Árvore do Bem será a constante na mais recente contagem da população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já a contabilização das árvores deverá ser feita anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O projeto se encontra na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde aguarda a apresentação de emendas. Dali seguirá para a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Exemplo: Viçosa/RN

Cientistas medem impacto das mudanças climáticas no oceano




Expedição partiu de Fortaleza com destino à Namíbia, na África. Pesquisadores analisam circulação das correntes marítimas entre os hemisférios e os reflexos disso no clima do planeta.

Pesquisadores de oito países buscam respostas para as alterações climáticas, com base em dados coletados no Atlântico Sul. Até 28 de julho, eles navegam do Brasil à Namíbia, para entender os reflexos do aquecimento global na dinâmica dos oceanos e as consequências para os continentes. A pesquisa envolve 24 cientistas e é comandada pelo Centro de Pesquisa Oceanográfica GEOMAR Helmholtz de Kiel, na Alemanha.

O navio oceanográfico Meteor M98 ficou atracado em Fortaleza, no Ceará, onde foi visitado por pesquisadores e estudantes no final de junho. Em seguida, ele partiu em direção a Walvis Bay, no continente africano. O objetivo da expedição é estudar a circulação marítima do Atlântico Sul, com foco nas correntes de contorno que passam ao norte do Brasil e ao sul de Angola.

O coordenador científico da expedição, Peter Brandt, explica que estas correntes são mais fortes do que o fluxo no interior do mar, tipicamente lento. "Elas são bons indicadores da mudança de circulação do oceano e da variabilidade climática. Quase todas as massas de água e calor que participam da troca inter-hemisférica passam ao longo da plataforma do Brasil, e isso torna a região especialmente interessante", destaca Brandt.

Segundo o cientista, o Oceano Atlântico desempenha importante papel na troca de massas de água entre os hemisférios Norte e Sul. As massas de água quente formadas no Atlântico Sul são transportadas através do Equador para suprir as correntes da Flórida e do Atlântico Norte, que aquece a Europa.

Outro grupo de pesquisa que integra o cruzeiro se concentra no estudo da troca de diferentes gases, como dióxido de carbono (CO2) e óxido nitroso (N2O), entre o oceano e a atmosfera. Segundo Brandt, essa transferência possui "alguma relevância para a produtividade no oceano".

Navio partiu de Fortaleza com destino a Walvis Bay, na Namíbia

Influências no clima

Enquanto atravessam o Atlântico Sul, os pesquisadores instalam sensores para registrar dados como temperatura, velocidade das correntes e salinidade da água. Os equipamentos devem coletar informações até maio de 2014, quando um novo cruzeiro irá retirar os sensores da água. Brandt acredita que devem ser feitos pelo menos outros cinco cruzeiros até 2016 – nos moldes de expedições realizadas entre 2000 e 2004.

Os dados que estão sendo coletados este ano serão comparados com as informações levantadas no passado. Desta forma, será possível estimar os impactos gerados e as possíveis consequências das mudanças climáticas para a vida marinha e o clima. "Poderemos também determinar quantidades de água doce e calor ao longo da rota, que são parâmetros importantes para determinar o clima tropical", descreve o coordenador da equipe, no primeiro relatório da expedição.

De acordo com a projeção dos pesquisadores, a circulação das correntes marítimas entre os hemisférios pode diminuir por causa do aquecimento global, trazendo consequências para o continente europeu. Também pode atingir de forma semelhante – ou com maior impacto – a distribuição de água quente nos trópicos e gerar mudanças na incidência de vento e chuva nos países costeiros.

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