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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Brasil & EUA, acordo de cooperação ambiental para promover a sustentabilidade urbana

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O acordo é resultado do encontro entre Barack Obama e Dilma Rousseff


Os governos do Brasil e dos Estados Unidos firmaram um acordo de cooperação ambiental para promover a sustentabilidade urbana, nesta terça-feira, 16 de agosto. Os países visam trocar experiências e implementar ações conjuntas em áreas como mobilidade, qualidade do ar, gestão de resíduos, aproveitamento de recursos hídricos, geração de energia e reciclagem.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o acordo criou grupos de trabalhos para estabelecer uma agenda comum entre as duas nações. O Brasil tem larga experiência em iniciativas sustentáveis, que podem se tornar exemplos para outras nações.

“Já temos uma grande capacidade desenvolvida no Brasil, com soluções próprias. São maneiras inovadoras de se lidar com a erradicação da pobreza, a geração de renda e o meio ambiente limpo. A iniciativa traz soluções e experiências americanas, mas eles também estão interessados nas brasileiras. O desafio é pensar junto com o setor privado e com a sociedade uma nova agenda de sustentabilidade urbana, a partir de problemas críticos já identificados, como a questão do lixo e a qualidade do ar”, destacou a ministra à Agência Brasil.

O acordo é resultado do encontro entre o presidente norte-americano, Barack Obama, e a presidente Dilma Rousseff, em março de 2011, recordou a administradora da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Lisa Jackson.

Na ocasião foram discutidas várias atividades para ampliar os mercados para as empresas das duas nações e promover o financiamento a inovações que demonstrem os benefícios que cidades mais verdes e mais limpas trazem para a economia, o meio ambiente e a saúde.

A administradora ressaltou que, há cerca de dois anos a maior parte da população mundial vive em cidades necessitadas de soluções para garantir o desenvolvimento sustentável. “No ano que vem, teremos a Conferência Rio+20 e nós poderemos desenvolver um mapa de ações e uma espécie de receita sobre sustentabilidade urbana e desenvolvimento econômico, que pode servir de exemplo para comunidades não apenas da América Latina, mas de todo o mundo”, acrescentou.

Plano de Urbanização

Um plano de urbanização e recuperação para o Aterro de Gramacho foi apresentado às autoridades pelo secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, durante a solenidade.

O Aterro é o maior da América Latina, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo o secretário, o local, onde milhares de catadores trabalham em condições insalubres, poderá receber praças, jardins e projetos de defesa dos manguezais.

“Apresentamos esse projeto que pode fazer parte das ações dessa cooperação, já que entre seus objetivos está a promoção da justiça ambiental. Aquela área hoje é totalmente degradada”, destacou Minc.

A previsão é que o Aterro de Jardim Gramacho deixe de operar até o início do ano que vem.

BBC Brasil : Estrada com financiamento brasileiro na Amazônia boliviana é alvo de protesto


Comunidades indígenas reclamam que obras destruirão floresta e biodiversidade.




Milhares de pessoas na Bolívia começaram esta semana uma caminhada de 500 quilômetros contra a construção de uma rodovia que atravessa um parque indígena.

Os manifestantes reclamam que o projeto do governo de Evo Morales vai promover a colonização de terras ao redor da estrada, destruindo a biodiversidade local e a cultura de três etnias indígenas.


(Foto: BBC)

Pessoas participam de caminhada de 500 km

A estrada de 300 quilômetros será construída pela empreiteira OAS, com financiamento de US$ 320 milhões do BNDES. O governo brasileiro alerta, no entanto, que só vai liberar os recursos se os bolivianos chegarem a um acordo sobre o projeto.

O Parque Nacional e Território Indígena Isiboro Sécure, conhecido como Tipnis, tem 1,2 milhões de hectares e possui uma das maiores reservas de água da América do Sul. Ativistas acreditam que a construção da estrada poderá resultar no desmatamento de 600 mil hectares ao longo dos próximos 20 anos.

A estrada está sendo construída para facilitar o transporte de mercadorias entre a região de Beni e La Paz. O plano foi lançado em 1990, e desde então mais de 900 abaixo-assinados foram feitos exigindo que o território seja respeitado e protegido.

Manifestantes reclamam que o projeto vai destruir a biodiversidade local e a cultura de três etnias indígenas


'Consenso'

O projeto tem financiamento do governo brasileiro, que afirma que só repassará todas as verbas quando os bolivianos chegarem a um consenso sobre a estrada.

'O objetivo é que o financiamento brasileiro seja condicionado a um projeto que atenda aos requisitos bolivianos e brasileiros', disse o embaixador do Brasil na Bolívia, Marcel Biato.'Não existe atividade humana que não tenha impacto ambiental. Nós acreditamos que isso gera crescimento econômico e prosperidade. Me parece que a questão principal agora é como construir um consenso democrático; não é unanimidade, que não existe na política, mas sim consenso

.O projeto mobilizou demonstrações na Bolívia organizadas pelas redes sociais.


'O Tipnis é importante por causa da sua biodiversidade. Mais de 3,6 mil espécies de faunavivem lá. Nós exigimos respeito aos direitos humanos das comunidades indígenas: os Yucarae, os Moxenhos e os Chiman', afirma a ativista Daniela Leyton.'Há tesouros de madeira, vegetação e culturas de três comunidades, que possuem direitos inalienáveis.'Recentemente, o governo boliviano anunciou que existe petróleo e gás na região de Tipnis



G1


Caiapós, compreensão refinada dos microclimas e das relações entre animais e plantas.




O antropólogo Darrell Posey mostrou que os índios caiapós do sul da Amazônia cultivam batatas-doces resistentes ao fogo, que captam os nutrientes quando os troncos das árvores são queimados, e através de uma relação com uma espécie de formiga se livram das ervas daninhas. A sobrevivência desses índios depende da compreensão refinada dos microclimas e das relações entre animais e plantas.


A maioria das relações entre organismos vivos é essencialmente cooperativa, caracterizada pela coexistência e interdependência. Embora haja competição, esta ocorre usualmente num contexto mais amplo de cooperação, de modo que o sistema maior é mantido em equilíbrio.

A competição desenfreada e o comportamento destrutivo são aspectos predominantes apenas dentro da espécie humana; eles têm de ser tratados em termos de valores culturais, ao invés de se procurar entendê-los como fenômenos intrinsecamente naturais. A abordagem sistêmica vê o mundo em termos de relações de integração; em vez de se concentrar nos elementos básicos, enfatiza os princípios básicos de organização. Todo e qualquer organismo – desde a menor bactéria até os seres humanos, passando pela imensa variedade de plantas e animais – é uma totalidade integrada e, portanto, um sistema vivo.


Os organismos vivos são sistemas abertos – isto significa que têm de manter uma contínua troca de energia e matéria com seu meio ambiente a fim de permanecerem vivos.

Enquanto uma máquina é realmente construída para produzir um produto específico ou executar uma tarefa específica determinada por aquele que a construiu, um organismo está empenhado primordialmente em renovar-se. Uma máquina enguiçará se suas peças não funcionarem da maneira rigorosamente predeterminada, mas um organismo tentará manter seu funcionamento num ambiente variável.

À semelhança de todas as outras criaturas vivas, pertencemos a ecossistemas e também formamos nossos sistemas sociais. Em nossas interações com o meio ambiente há uma contínua permuta e influência mútua entre o mundo exterior e o nosso mundo interior.


Nossas respostas ao meio ambiente são determinadas não tanto pelo efeito direto de estímulos externos sobre o nosso sistema biológico mas, antes, por nossa experiência passada, nossas expectativas, nossos propósitos e interpretação de nossa experiência perceptiva. Como seres humanos, moldamos nosso meio ambiente com eficácia porque somos capazes de representar o mundo exterior simbolicamente, pensar conceitualmente e, assim fazendo, comunicar nossos símbolos, conceitos e ideias.

Ao pensarmos e nos comunicarmos, tanto lidamos com o presente como nos referimos ao passado e antevemos o futuro, o que amplia a nossa autonomia. Mas, ao desenvolvermos nossa capacidade de pensamento abstrato num ritmo tão rápido, parece que perdemos a importante aptidão para ritualizar conflitos sociais – as recentes manifestações de jovens ingleses é mais um claro exemplo disso.

A evolução da consciência deu-nos o potencial para vivermos pacificamente e em harmonia com o nosso meio ambiente, continua hoje a oferecer-nos liberdade de escolha.


  • Tarcisio Padilha Junior é engenheiro


No Amazonas, 40 tribos indígenas preferem o isolamento


De acordo com Loebens, o Vale do Javari é o a Região do Estado onde há mais das tribos que optam pelo isolamento e evitam contato com a civilização.


Manaus - No Amazonas, cerca de 40 tribos indígenas preferiram o isolamento após terem passado por massacres e maus-tratos por madeireiros e caçadores, segundo estudo do coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na Região Norte 1, que inclui Amazonas e Roraima, o historiador Guenter Francisco Loebens.

O estudo originou um livro em que o indigenista defende que o avanço das frentes econômicas na Amazônia foram responsáveis pela destruição da cultura de tribos indígenas. A obra, intitulada ‘Povos Indígenas Isolados na Amazônia’, foi lançada na quarta-feira, 22 e produzida em parceria entre o Cimi e a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

De acordo com Loebens, o Vale do Javari é o a Região do Estado onde há mais das tribos que optam pelo isolamento e evitam contato com a civilização. “O sul do Estado tem um histórico de massacres e também é uma região em que os nativos preferem viver distante do contato do homem civilizado, principalmente pela ação de madeireiros naquela região”, explicou.

Segundo o indigenista, a escolha pelo isolamento é uma proteção da cultura da própria vida dos nativos. “Nestes casos se torna até difícil para os órgãos de proteção ao índio terem informações mais precisas sobre estas tribos. Houve uma vez em que ao tentarmos fazer o primeiro contato, a reação foi logo violenta com o uso de flechas que atingiram um dos membros da equipe de pesquisadores”.

A ação, embora passe a imagem de viôlência é, na verdade, um meio de proteção e de medo, afirma o pesquisador. “Na avaliação destas tribos, o contato com a civilização só trouxe prejuízo para estes povos”.

Para Loebens, está cada vez mais difícil para estas tribos manterem esta opção, especialmente, na região sul do Amazonas. “Temos ali o avanço de desmatadores que estão avançando cada vez mais sobre a floresta e empurrando estas tribos em direção ao norte do Estado, onde eles irão, mais cedo ou mais tarde, encontrar a rodovia Transmazônica e as cidades que a margeiam”.

O Amazonas é o estado brasileiro com a maior população indígena do País, com 168 mil membros, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Funai confirma novo grupo de isolados no Estado

A Fundação Nacional do Índio (Funai) confirmou no início da última semana a existência de um novo grupo de índios isolados no Vale do Javari, no Amazonas. A Funai estima em cerca de 200 o número de índios no local e diz que eles, são, provavelmente de um grupo cuja língua é da família Pano. A comunidade foi localizada pela Frente de Proteção Etnoambiental, durante sobrevoo realizado em abril deste ano. Três clareiras com quatro grandes malocas foram avistadas pelos técnicos.

Antes mesmo do sobrevoo, o coordenador da Frente do Vale do Javari, Fabrício Amorim, havia identificado as clareiras por satélite. A confirmação desse tipo de descoberta requer, segundo ele, anos de trabalho sistemático e metódico, com realização de pesquisas documentais, expedições e análises de imagens de satélite.

Até a confirmação, a presença desses índios isolados era apenas uma referência “em estudo”, com base em relatos sem informações conclusivas sobre a exata localização e características da comunidade.
Em nota, a Funai informa que tanto a roça quanto as malocas são novas e foram concluídas no máximo há um ano. Essa avaliação tem por base o estado da palha usada na construção e a plantação de milho. No local há, ainda, plantações de bananas e uma vegetação rasteira similar à de amendoins.

Na Terra Indígena Vale do Javari há um complexo de povos isolados que é considerado a maior concentração de grupos isolados na Amazônia e no mundo.

Amorim aponta, entre as principais ameaças à integridade de povos indígenas isolados a pesca ilegal, a caça, a exploração madeireira, o garimpo, atividades agropastoris com grandes desflorestamentos, ações missionárias e situações de fronteira, como o narcotráfico. "Outra situação que requer cuidados é a exploração de petróleo no Peru, que pode refletir na Terra Indígena do Vale do Javari”, afirma Amorim.

A Funai reconhece a existência de 14 referências de índios isolados no Vale do Javari, mas o número pode ser ainda maior. Mais de 90 indícios de ocupações indígenas foram localizados entre 2006 e 2010, e há atualmente oito grupos de índios isolados com malocas, roças e tapiris (choupanas) já localizados por sobrevoo ou por expedições terrestres. De acordo com a Funai, em toda a região do Vale do Javari., vivem cerca de 2 mil indígenas.

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