Todos pela Natureza!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

WSPA Brasil

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Caro(a) Mauricio ,                                                              Visite o site da WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal
Saiba mais sobre as operações das equipes de Gerenciamento de Desastres da WSPA em Minas Gerais.Steps leva treinamento em Bem-Estar Animal à região Nordeste 
Neste mês de agosto, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) foi a anfitriã do primeiro treinamento do Programa Nacional de Abate Humanitário – Steps na região Nordeste do Brasil este ano. O curso foi um grande sucesso: aproximadamente 250 pessoas – dentre profissionais de frigoríficos, Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura, Inspetores estaduais e municipais, autônomos e docentes - participaram da programação, distribuída em três dias.
 
“É muito importante para o Programa Steps atender demais regiões do Brasil, principalmente as regiões Norte e Nordeste, onde podemos proporcionar e facilitar a troca de experiências trazidas do sul e sudeste. O bem-estar animal é muito amplo e genérico para ser aplicado de forma igual em todos os estados”, afirmou José Rodolfo Ciocca, Gerente do Steps. 

Leia mais sobre as novidades do Steps>>



WSPA apoia Semana Nacional de Controle e Combate à LeishmanioseWSPA apoia Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose
Do dia 6 até 10 de agosto, foi celebrada a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose. Instituída por lei no último mês de abril, a semana acontece anualmente a partir deste ano. 

O objetivo foi estimular ações educativas e preventivas, e promover debates sobre as políticas públicas de vigilância e controle da Leishmaniose. A WSPA convocou seus apoiadores nas redes sociais e através do website para ajudarem na divulgação das formas de prevenção da doença, que vem crescendo no país.  Medidas simples para o controle do inseto transmissor da doença são essenciais para impedir a transmissão do parasita causador da Leishmaniose aos seus animais e à sua família.
Leia mais sobre a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose >>
Saiba mais sobre a Leishmaniose Visceral Canina >>




64º Encontro Global da CIB: boas e más notícias para as baleias64º Encontro Global da CIB: boas e más notícias para as baleias
Após uma semana de debates,  a 64ª reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB) trouxe conquistas, mas também decepções para todos aqueles comprometidos com a proteção das baleias.
Presente durante todo o evento, a WSPA atuou junto a delegados de várias partes do mundo pela consideração do bem-estar das baleias. Como nunca antes na história, a CIB se preocupou com atividades de preservação e bem-estar das baleias, fazendo uma série de recomendações voltadas a este propósito. A decepção, entretanto, foi o veto por várias nações, incluindo o Brasil, para a criação de um santuário de baleias no Atlântico Sul.





“Cinomose Aqui Não!”: ONGs beneficiadas iniciam vacinação gratuita em bairros carentes"Cinomose Aqui Não!": ONGs beneficiadas iniciam vacinação gratuita em bairros carentes
Este mês de agosto marcou o início das vacinações gratuitas contra a cinomose pelas ONGs beneficiadas da campanha “Cinomose Aqui Não!”, promovida anualmente, desde 2009, pela WSPA em parceria com a Merial Saúde Animal. 
Além de o laboratório destinar à WSPA 5% do total das vacinas Recombitek® vendidas entre os meses de abril e maio, a cada 50 “curtir” na fanpage da campanha no Facebook no mesmo período, uma dose da vacina é doada para a WSPA e distribuída entre organizações de proteção animal de todo o país. Este ano, a campanha mais uma vez foi um sucesso e bateu um novo recorde: 13.166 vacinas foram doadas, quase o dobro do total doado em 2011.
Leia mais sobre as vacinações gratuitas contra Cinomose >>
Entenda como funcionou a campanha Cinomose Aqui Não! >>


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  Saiba como denunciar maus-tratos a animais junto aos orgãos competentes.

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  Leia aqui o Manual da Leishmaniose Visceral Canina

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WSPA - Sociedade Mundial de Proteção Animal visa construir um mundo onde o bem-estar animal importe e os maus-tratos contra os animais tenham fim, através de campanhas e cooperação com parceiros e fóruns regionais, nacionais e internacionais. Reconhecida como órgão consultivo no Conselho Europeu, a WSPA colabora também com governos de vários países e com as Nações Unidas. Para mais informações sobre a WSPA, acessewww.wspabrasil.org.

sábado, 25 de agosto de 2012

Cientistas fazem balanço dos resultados da Rio+20



Conferência produziu forte mobilização da comunidade científica, mas texto final gerou frustração por cortar temas importantes

Segundo cientistas, tema da biodiversidade recebeu muito pouca atenção no documento final da Rio+20

São Paulo - A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) mobilizou a comunidade científica e foi palco de discussões que revelaram avanços sem precedentes no conhecimento sobre os limites do planeta – conceito indispensável para determinar uma agenda dedicada à sustentabilidade global.

No entanto, nada disso se refletiu no documento final da conferência, intitulado “O Futuro que queremos”, que teve até mesmo o termo “ciência” cortado do único tópico onde aparecia com destaque, de acordo com cientistas reunidos no dia 23 de agosto no 2º Workshop Conjunto BIOTA-BIOEN-Mudanças Climáticas: o futuro que não queremos – uma reflexão sobre a Rio+20.

O evento, realizado na sede da Fapesp, reuniu pesquisadores envolvidos com os três grandes programas da Fapesp sobre temas relacionados ao meio ambiente – biodiversidade (BIOTA-Fapesp), bioenergia (BIOEN) e mudanças climáticas globais (PFPMCG) – com a finalidade de fazer uma avaliação crítica dos resultados da Rio+20, especialmente no que diz respeito às perspectivas de participação da comunidade científica nas discussões internacionais nos próximos anos.

De acordo com Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa BIOTA-Fapesp, a comunidade científica brasileira e internacional se mobilizou intensamente durante a Rio+20 e chegou à conferência preparada para fornecer subsídios capazes de influenciar a agenda de implementação do desenvolvimento sustentável.

“Nada disso se refletiu na declaração final. Chegou-se a um documento genérico, que não determina metas e prazos e não estabelece uma agenda de transição para uma economia mais verde ou uma sustentabilidade maior da economia”, disse Joly.

A maior esperança dos cientistas para que a conferência tivesse um resultado concreto, de acordo com Joly, era que o texto final reconhecesse, já em sua introdução, o conceito de limites planetários, proposto em 2009 por Johan Rockström, da Universidade de Estocolmo. A expectativa, porém, foi frustrada.

“De 1992 até hoje, tivemos um grande avanço no conhecimento em relação aos limites planetários e o trabalho de Rockström já se tornou um clássico. Destacar isso no texto final poderia contribuir para uma mudança de paradigmas que definiria uma nova trajetória para o planeta. Mas isso não foi feito”, disse.

Rockström, do Stockholm Resilience Centre Planetary, participou do workshop por meio de videoconferência, e apresentou palestra sobre o tema “Planetary boundaries are valuable for policy”.

O fato do avanço do conhecimento científico não estar refletido no documento, entretanto, não deve ser usado como argumento para desestimular a comunidade científica que trabalha nessa área ambiental, segundo Joly.

“Para nós que trabalhamos com a biodiversidade, a prioridade agora volta a ser a discussão sobre o veto às mudanças no código florestal, uma questão que ainda está em aberto”, disse.

O tema da biodiversidade, segundo Joly, recebeu muito pouca atenção no documento final da Rio+20, embora seja uma das áreas em que os limites planetários de segurança já foram extrapolados.

“Praticamente todas as referências à biodiversidade foram cortadas do texto. O documento zero, que foi o ponto de partida para a declaração, tinha seis parágrafos sobre a biodiversidade nos oceanos, por exemplo. Não sobrou nenhum”, afirmou Joly, que é titular do Departamento de Políticas e Programas Temáticos (DEPPT) da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Conteúdo vago

Paulo Artaxo, membro da coordenação do PFPMCG, destacou que as menções à questão das mudanças climáticas também foram quase nulas. “O texto final da Rio+20 tem 53 páginas, divididas em 283 tópicos. Desse total, apenas três tópicos mencionam a questão do clima. Para se ter uma ideia, há seis tópicos sobre igualdade de gênero e dez sobre lixo químico – que são temas importantes, mas não envolvem a mesma escala e urgência do problema do clima”, disse.

Além da escassez, o conteúdo das menções à questão do clima é muito vago, segundo Artaxo. “O texto se limita a afirmar que as mudanças climáticas estão entre os maiores desafios do nosso tempo e que o tema gera preocupação, por exemplo”, disse.

Para o pesquisador, no entanto, seria ingenuidade acreditar que a conferência poderia trazer soluções imediatas para a questão da sustentabilidade global. A oportunidade perdida na conferência foi a de contribuir para acelerar as decisões necessárias.

“O problema é enorme e envolve todo o sistema de produção que roda a economia e a política de todo o nosso planeta. Uma questão desse porte não pode ser resolvida em uma única reunião, ou mesmo em uma década. O equacionamento vai demorar pelo menos mais 10 anos – o nosso problema é que não temos todo esse tempo”, disse.

Para Artaxo, a Rio+20 evidenciou que o mundo se ressente da falta de governança para lidar com a questão do clima global. “Não temos entidades que possam implementar políticas globais com impacto importante na economia do planeta para enfrentar os desafios do clima. Se é difícil reduzir emissões de CO², poderíamos tentar reduzir as emissões de metano e ozônio, por exemplo. Mas isso exige um sistema de governança que a Rio+20 mostrou claramente não existir”, afirmou.

Fábio Feldman, do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas, apontou que a falta de liderança pode ter comprometido os resultados da Rio+20. Segundo ele, a Rio92 (ou ECO-92), por exemplo, obteve mais sucesso porque na época o interlocutor brasileiro com os chefes de estado foi o físico José Goldemberg.

“Se perguntarmos aos diplomatas brasileiros, dirão que Rio+20 foi um grande sucesso, porque para eles o importante era chegar a um documento final, mesmo que inócuo. O fato do professor Goldemberg não ser um diplomata foi um fator importante para o sucesso da ECO-92”.

Feldman afirmou que, apesar de tudo, fora da reunião de alto nível, a Rio+20 contou com iniciativas importantes, como a participação ativa do setor empresarial e a mobilização da comunidade científica para criar o programa Future of Earth.

Alice Abreu, coordenadora da Iniciativa Rio+20 do Conselho Internacional para a Ciência (ICSU, na sigla em inglês), fez um balanço das atividades do "Forum on Science, Technology and Innovation for Sustainable Development” – o principal evento científico realizado em paralelo à conferência.

“O evento teve mais de mil participantes, além de outros mil que acompanharam pela internet. Foram 11 sessões temáticas, onde 110 cientistas de 75 países discutiram temas centrais para o desenvolvimento sustentável. Houve ainda 24 eventos paralelos que congregaram cerca de 100 palestrantes. Tivemos duas sessões de política científica e a sessão de encerramento foi um diálogo de alto nível entre representantes da ciência e da política”, contou.

O fórum foi o palco do lançamento do Future Earth, uma iniciativa internacional de pesquisa interdisciplinar do sistema terrestre para a sustentabilidade global.

“O objetivo é prover, nos próximos dez anos, o conhecimento necessário para que as sociedades possam enfrentar os riscos das mudanças ambientais e desenvolver transições adequadas para uma sustentabilidade global”, disse.

Segundo Abreu, além da iniciativa concreta do programa Future Earth, o fórum contou com debates entre os cientistas, que geraram recomendações importantes para a agenda mundial da sustentabilidade global.

“Duas recomendações foram centrais: uma maior colaboração entre as ciências naturais e as ciências sociais – tema debatido em praticamente todas as sessões – e uma política científica mais integrada com outros atores, de forma a estabelecer um novo contrato entre ciência e sociedade”, afirmou.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Edital seleciona projetos de conservação de zonas costeiras

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A Fundação SOS Mata Atlântica está selecionando projetos que tenham como objetivo a preservação da biodiversidade em zonas costeiras e marinhas sob influência do bioma Mata Atlântica. O edital do programa Costa Atlântica prevê recursos de até R$ 300 mil.

O edital deste ano tem duas categorias. A primeira, Criação e Consolidação de Unidades de Conservação Marinha, que vai disponibilizar até R$ 40 mil por projeto, vai atender Unidades de Conservação que sejam constituídas em grande parte por ambientes marinhos submersos, como recifes de coral.

A outra, Conservação e Uso Sustentável de Ambientes Marinhos e Costeiros, tem foco na gestão e ordenamento de recursos pesqueiros e de recursos naturais, planejamento de negócios que aliem conservação da biodiversidade a práticas sustentáveis e pesquisas sobre a valoração dos serviços ambientais destes ambientes. O valor disponível por projeto é até R$ 30 mil. Todos devem ter duração de no máximo 12 meses e serão coordenados por ONG, empresa ou parceria com o poder público.

As inscrições podem ser feitas até 12 de outubro pelo site http://gerencia.sosma.org.br/ costa ou pelo correio. O edital está pode ser consultado na página www.sosma.org.br.


Costa Atlântica


Conservar o patrimônio natural e cultural das zonas costeiras e marinhas do país resume o objetivo do programa Costa Atlântica, que atua numa série de frentes estratégicas para essa conquista: fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e da gestão integrada dos ecossistemas; inclusão da sociedade civil organizada e de parceiros locais nas ações; apoio a projetos de pesquisa e diagnósticos; e capacitação e promoção de campanhas de mobilização e informação.


O programa existe desde 2006 e direciona recursos para a sociedade por meio do Fundo Costa Atlântica e do Fundo de Apoio às Unidades de Conservação Marinha. O primeiro aposta em projetos de criação e consolidação de Unidades de Conservação Marinhas e em iniciativas que aliem o uso responsável dos recursos naturais àconservação da biodiversidade. O segundo, conta com a participação de doadores, pessoas físicas, para garantir a proteção, gestão e sustentabilidade das Áreas Marinhas Protegidas.

Em 2007, teve origem o Fundo Atol das Rocas, que é gerenciado pela SOS Mata Atlântica em parceria com o Conselho de Amigos do Atol das Rocas para garantir a proteção, gestão e sustentabilidade da Reserva Biológica do Atol das Rocas. Essa reserva foi a primeira Unidade de Conservação marinha do Brasil, de 1979, e é Patrimônio Natural da Humanidade. Com 36 mil hectares, está localizada a 144 milhas náuticas da cidade de Natal (RN), próximo ao Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Em 2008, em parceria com a Conservação Internacional (CI), o programa Costa Atlântica também lançou a Aliança para a Conservação Marinha da Mata Atlântica, para a realização de campanhas, estudos, levantamento de dados e cursos de formação para a sustentabilidade e apoio de gestão dasUnidades de Conservação Marinha. Um exemplo de ação da Aliança é o projeto “PSA Marinho:Planejamento de um Sistema de Pagamento por Serviços Ambientais na Reserva Extrativista Marinha do Corumbau, Extremo Sul da Bahia”, que possibilitou a realização do Workshop sobre Certificação das Pescarias no Banco de Abrolhos, em Caravelas (BA).

Até 2012, o Fundo Costa Atlântica já havia lançado quatro editais. Eles tiveram como destaque a formação de três conselhos gestores – no Parque Natural dos Corais (RJ), na Área de Proteção Ambiental Armação de Búzios (RJ) e na Reserva Extrativista Cassurubá (BA) –, além da conclusão de uma proposta de Unidade de Conservação Marinha, a Área de Proteção Ambiental Litoral Leste(CE), e a capacitação de 25 monitores ambientais em São Francisco do Sul.


Por meio do Fundo Pró-Unidades de Conservação Marinha, a sustentabilidade das Unidades de Conservação públicas vem sendo ampliada, com diversas atividades que visam a valorização dessas unidades. E em 2011 uma nova Unidade de Conservação passou a ser beneficiada peloFundo: a Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, com 413 mil hectares ente Pernambuco e Alagoas.

Diferentes iniciativas também foram deflagradas pelo programa Costa Atlântica, como o reconhecimento do grupo de monitores locais daSerra do Guararu, junto à Prefeitura Municipal do Guarujá e à Fundação Florestal de São Paulo, que tem sido um importante interlocutor da comunidade nos processos de regularização fundiária e ordenamento do turismo.

Em Paraty, tem sido executado o projeto “Estudo para determinar a capacidade de suporte, indicadores de sustentabilidade e propostas de ações para a região de Trindade e áreas abrangidas pela Área de Proteção Ambiental Cairuçu, Parque Nacional da Serra da Bocaina e Reserva Ecológica da Juatinga, Município de Paraty – RJ”

SENAR vai levar Projeto Biomas ao produtor rural


Igor Borges, assessor técnico do SENAR Central

Técnicos do SENAR Central e do Espírito Santo participaram essa semana da capacitação do Projeto Biomas na Mata Atlântica. A primeira da série que será realizada nos seis biomas brasileiros. O Projeto Biomas já está sendo desenvolvido na Mata Atlântica, no Cerrado, na Amazônia, na Caatinga e no Pampa. Caberá ao SENAR, maior escola sem sala de aula do mundo, levar os resultados das pesquisas ao produtor rural e orientá-lo sobre a reintrodução de arvores nativas e exóticas que, combinadas com a produção de alimentos, podem gerar renda e tornar a propriedade mais sustentável. Essa é a grande meta do projeto, parceria da CNA com a EMBRAPA.

O curso oferecido pelo projeto Biomas vai nortear as ações de capacitação que serão desenvolvidas para os pequenos e médios produtores. “Ainda vamos estudar o que poderá ser feito, mas acredito que até o ano que vem teremos cursos de capacitação do SENAR sobre o projeto Biomas”, avalia o assessor técnico do SENAR Central, Igor Borges.

“Esse conhecimento técnico que é de fundamental importância, vai ficar mais acessível para o produtor rural através de novos cursos e treinamentos que o SENAR disponibiliza para a população rural, afim de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, finaliza Christiano Schiffler, técnico do SENAR de Colatina, Espírito Santo.



Sobre o Projeto Biomas

O projeto é uma parceria entre Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Os estudos já estão sendo desenvolvidos em cinco dos seis biomas brasileiros. Os pesquisadores buscam soluções para a produção sustentável de alimentos, a partir da reintrodução da árvore nas propriedades rurais do Brasil. O Projeto Biomas tem o apoio do SEBRAE, Monsanto, John Deere e Vale Fertilizantes.


Assessoria de Comunicação Digital do Sistema CNA/SENAR
Reportagem Especial: Larissa Trevisan
Fotos: Cadu Gomes
(61) 2109-1382
www.canaldoprodutor.com.br

Girafa 'vela' filhote morto e levanta discussão sobre luto de animais



"Velar" filhote é comportamento incomum para girafas

Um incidente incomum a respeito de uma girafa morta reabriu a discussão sobre se os animais sofrem por seus mortos.

Zoólogos testemunharam uma girafa mãe se recusando a sair de perto do corpo de seu filhote morto, no terceiro incidente do tipo registrado.

Outros animais sociais, como elefantes e chimpanzés, são conhecidos por examinar atentamente os corpos de seus mortos, especialmente de parentes próximos.

Esse tipo de comportamento levanta discussões sobre a possibilidade de que os animais tenham um "modelo mental" de morte.

Detalhes do último incidente foram publicados no African Journal of Ecology.

O professor de zoologia Fred Bercovitch, pesquisador do Primate Research Institute &Wildlife Research Centre na Universidade de Kyoto, no Japão, e da Giraffe Conservation Foundation, com sede em Surrey, na Grã-Bretanha, testemunhou um desses episódios.

Enquanto observava girafas no South Luangwa National Park, na Zâmbia, Bercovitch testemunhou uma girafa se inclinar sobre seu filhote natimorto.

Ela passou vários minutos lambendo o filhote, antes de levantar. A girafa repetiu o comportamento algumas vezes, ficando ao todo mais de duas horas examinando do filhote que perdeu.
Comportamento

Esse comportamento é surpreendente por diversas razões.

As girafas fêmeas raramente passam tempo sozinhas, e no entanto esta passou horas com seu filhote morto, longe das outras fêmeas.

As girafas também raramente se inclinam, a não ser para beber ou comer. E, a não ser por dois outros episódios semelhantes, as girafas não costumam ser vistas examinando atentamente seus mortos.

"A reação maternal a seu filhote morto não foi tão prolongada quanto a observada em elefantes africanos", escreveu Bercovitch.

Elefantes e chimpanzés, ambos vivendo em grupos altamente sociais, já foram observados aparentemente sofrendo a perda de seus mortos.

Os elefantes ficam agitados quando um membro de sua manada morre, examinam o morto e geralmente protegem os corpos.


Episódios mostram que girafas mães formam laços mais profundos com filhotes do que se pensava

Há registros de chimpanzés carregando seus filhotes mortos. Geralmente, filhotes mais velhos são carregados por mais tempo.
Episódios

No caso das girafas, em um dos três episódios registrados até agora, em 2010, no Quênia, uma girafa fêmea passou quatro dias ao lado do filhote de um mês que havia acabado de morrer.

O comportamento foi observado pela bióloga Zoe Muller. Dezessete outras girafas fêmeas cercaram o corpo do filhote em diferentes momentos ao longo dos quatro dias.

No incidente da Zâmbia, testemunhado por Bercovitch no fim do ano passado, a girafa ficou duas horas com o filhote, que aparentemente nasceu morto.

O terceiro episódio foi registrado em 2011, na Namíbia, quando uma manada de girafas parou para inspecionar o local em que uma jovem fêmea havia morrido três semanas antes.

Uma girafa macho parou de caminhar e farejou o terreno. Quatro outros membros da manada examinaram o local da mesma maneira.
Laços

No entanto, enquanto o comportamento de elefantes e primatas tem sido usado para sugerir que alguns mamíferos são capazes de conceituar a morte, Bercovitch se mantém cauteloso.

Os episódios claramente mostram que girafas mães formam laços com seus filhotes de maneira mais profunda do que se pensava, diz Bercovitch.

Mas a importância da descoberta também pode residir mais no fato de que amplia o número de espécies que reagem quando parentes ou membros de seu grupo morrem.

Somente ao coletar evidências de várias espécies os cientistas poderão começar a investigar se os animais sofrem por seus mortos, e em que momento da evolução essa característica apareceu.

BBC News

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Campanha Nacional de Proteção à Fauna Silvestre

Campanha Nacional de Proteção à Fauna

O IBAMA e o Ministério do Meio Ambiente (MMA) mantêm a Campanha Nacional de Proteção à Fauna. Com o objetivo de combater o tráfico de animais silvestres, a campanha tem como suportes publicitários cartazes, banners, adesivos e revistas em quadrinhos que são distribuídos em escolas, aeroportos, órgãos públicos e em outros estabelecimentos de grande visibilidade.

Com o slogan “Isso acontece porque você compra”, os cartazes contêm fotos impactantes, com o objetivo de sensibilizar a sociedade quanto à problemática do tráfico. Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, “trata-se de uma campanha muito agressiva porque esse tráfico é quase tão poderoso quanto o tráfico de armas e de drogas”.


"O manejo da fauna silvestre em busca de sua conservação podem e devem ser feitos pelo Governo e a Sociedade de forma integrada no sentido de defender o que é de : o patrimônio natural do Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras gerações.”

“Calcula-se que o tráfico de silvestres retire, anualmente, cerca de 12 milhões de animais de nossas matas; outras estatísticas estimam que o número real esteja em torno de 38 milhões.”


Projeto “A escola é o Bicho” nas escolas:






Divulgue:

Cartaz “Isso acontece porque você compra” (920.8 KiB, 3.383 hits)

Cartaz “Gigante pela própria natureza” (377.4 KiB, 2.291 hits)

Gibi Liberdade e Saúde (5.9 MiB, 2.497 hits)

Adesivo - Eu protejo os animais (33.9 KiB, 3.918 hits)

Certificado Amigo do Bicho (843 KiB, 3.010 hits)

CAMPANHA NACIONAL DE PROTEÇÃO À FAUNA SILVESTRE - Relatório Semestral (2.3 MiB, 7.543 hits)


Reservas particulares são alternativa para preservação



Em uma época negra para a preservação do patrimônio da sociobiodiversidade brasileira, com mudanças retrógradas na legislação e desrespeitos aos povos tracionais, muitas pessoas querem atuar por si próprias, não esperando ações do governo para salvaguardar ecossistemas ameaçados. Uma das alternativas para tal empreitada foi trazida há mais de uma década pela Lei 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC). 

Já que, no caso da Mata Atlântica, cerca de 80% dos remanescentes estão em propriedades privadas, a figura das Reservas Privadas do Patrimônio Natural (RPPN) constitui uma ferramenta excelente para os donos de áreas com beleza cênica ou atributos de diversidade biológica significativos.

Muitas destas áreas já são atualmente alvo de proteção jurídica, caracterizadas como Áreas de Preservação Permanente ou Reserva Legal, porém, com a designação como RPPN, elas passam a ter alguns benefícios extras.

Um deles é a garantia de que a área será preservada perpetuamente, podendo ser revogada apenas através de decreto ou lei específicos.

A RPPN pode ser utilizada para o desenvolvimento de pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais, o que pode resultar em renda para o seu proprietário se bem administrada.

Outros benefícios da criação de uma RPPN são a isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e a prioridade na demanda por recursos em instituições financeiras e em programas federais e estaduais, como o Fundo Nacional do Meio Ambiente.

A possibilidade de se obter apoio dos órgãos ambientais para fiscalização da área também é um dos pontos positivos que muitos proprietários enxergam, já que sofrem com a caça ilegal em suas terras.

Já são mais de mil RPPNs ao redor do Brasil, com 68% na Mata Atlântica e 18% no Cerrado. Em termos de área, 690 mil hectares de áreas nativas estão sendo protegidos, com 38% desta área no Pantanal, 24% no Cerrado e 19% na Mata Atlântica.

Minas Gerais e Paraná, com 242 e 217 respectivamente, são os estados com maior número de RPPNs. Isto, segundo especialistas, se dá principalmente devido ao maior incentivo que estes estados dão à criação destas áreas.

O Paraná, por exemplo, foi o primeiro a reconhecer as RPPNs em suas políticas públicas estaduais, inclusive com a regulamentação doICMS Ecológico. A tendência é justamente esta, que o número de reservas criadas aumente de acordo com a regulamentação e apoio fornecido pelos estados, que estão mais perto dos proprietários do que o ICMBio, cujo departamento responsável pelas RPPNs se encontra em Brasília.

Muitas vezes, algumas informações errôneas impedem que os proprietários decidam pela criação de RPPNs.

Uma dúvida recorrente é se a área deixa de ser de sua propriedade e passa para o domínio público por ser uma Unidade de Conservação (UC). Como o próprio nome diz, este é um tipo de UC particular, portanto, o domínio continua a ser privado e o dono tem responsabilidade sobre a área, podendo vendê-la, se assim desejar.

Porém, mesmo com a venda, a área não deixa de ter a característica de uma RPPN e o próximo proprietário também tem o dever de preservá-la e, por isso mesmo, muitas pessoas decidiram criar a sua reserva.

Como funciona

Para criar uma RPPN, o proprietário precisa primeiramente pesquisar e decidir qual o melhor caminho: seguir as diretrizes federais, sob a responsabilidade do ICMBio, estaduais ou municipais, estas últimas variando caso a caso. São dezesseis estados brasileiros que já têm leis aprovadas para a criação de RPPNs.

O próximo passo é reunir os documentos exigidos pelos órgãos ambientais, como o certificado de cadastro do imóvel rural, certidões negativas de débito do imóvel (na Receita Federal), documentos cartoriais e peças cartográficas (plantas do imóvel e da área da reserva proposta). O proprietário precisa assinar um termo de compromisso no registro de imóveis.

No geral, se a documentação exigida pelos órgãos ambientais estiver completa, o processo de homologação de uma RPPN leva cerca de seis meses, podendo se prolongar se houver necessidade de complementação.

Nesta etapa inicial, os custos envolvidos são apenas os referentes aosdocumentos exigidos, como as cobranças de cartório e para a elaboração das plantas do terreno.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) produziu o Roteiro para Criação de RPPN Federal que visa guiar os interessados.

Após a criação, o proprietário precisa realizar um Plano de Manejo, a base para que possa gerir a sua Unidade de Conservação. Um documento técnico, o plano estabelece o zoneamento da RPPN e as normas que devem guiar o uso da área e o manejo dos recursos naturais.

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) elaborou um roteiro detalhadopara o planejamento de RPPNs, dividindo em três modelos de elaboração de Planos de Manejo de acordo com o estado de conservação da área e as atividades que se pretende desenvolver em seu interior.

Relatando a sua experiência na elaboração do Plano de Manejo da RPPN Serra do Lucindo, recém-criada em Santa Catarina pelaAssociação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (APREMAVI), Marcos Alexandre Danieli pondera que o documento não é fechado, portanto, sua primeira versão não precisa ser exaustiva, por exemplo, ao tratar do diagnóstico da biodiversidade presente na área.

Neste caso, ressalta Danieli, o Plano de Manejo teve custos pouco superiores a 40 mil reais, sendo que a metade foi financiada por editais específicos para tal. Os custos do plano também podem ser totalmente cobertos por estes editais.

Incentivos financeiros


O fluxo de recursos para a criação e efetivação das RPPNs é diverso, porém nem sempre tão óbvio. A fonte mais utilizada pelos proprietários é o edital anual do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica, uma parceria entre aConservação Internacional - Brasil, a Fundação SOS Mata Atlântica e a The NatureConservancy (TNC). O programa é alimentado por recursos de doações.

Seu objetivo é contribuir para a conservação in situ da biodiversidade da Mata Atlântica, fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), as RPPNs existentes e fomentar o engajamento de proprietários de terras na criação e implementação das reservas privadas no bioma.

"Não queríamos ser burocratas, mas sim que o próprio proprietário pudesse acessar os recursos", comentou Mônica Fonseca, coordenadora de Serviços Ecossistêmicos na Conservação Internacional.

Além de apoiar diretamente as RPPNs, o programa também auxilia no fomento a políticas públicas voltadas para as Unidades de Conservação, incluindo recursos para instrumentos econômicos comoPagamentos por Serviços Ambientais e ICMS Ecológico e no fortalecimento de lideranças, a exemplo das associações estaduais de RPPNistas.

Até agora, 303 projetos, sendo 225 na área de criação e 78 de gestão de RPPNs, foram apoiados pelo Programa.

Tendo encerrado recentemente o seu 11° edital, o programa também oferece recursos por demanda espontânea, porém geralmente apenas projetos de grande porte são beneficiados por este tipo de financiamento (nove até o momento).

Outras fontes de recursos são o Fundo Nacional de Meio Ambiente, fundos de reparação de bens lesados (Ministério Público), compensações ambientais (órgãos licenciadores), parcerias com empresas e ONGs, ICMS Ecológico e Pagamentos por Serviços Ambientais -PSAs (nos estados que têm leis específicas).

Iniciativas regionais


No caso dos PSAs, o Projeto Oásis, pioneiro no estado de São Paulo, já beneficia os proprietários de RPPNs. Para receber os PSAs, o proprietário de áreas verdes recebe uma pontuação de acordo com as características naturais da sua área, sendo o estabelecimento de uma RPPN um dos critérios de maior bonificação - Saiba mais sobre PSAs. 

"Com isso esperamos reconhecer quem tem RPPN e estimular quem não tem a ter. O projeto de PSA se encaixa muito bem com as RPPNs, pois quem as cria está conservando os serviços ambientais", comentou André Ferretti, coordenador de Estratégias de Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, criador doProjeto Oásis.

No âmbito governamental, o estado de São Paulo está trabalhando em esquemas de apoio às RPPNs através dos PSAs como parte da sua política estadual de mudanças climáticas, esquema ainda não implementado.

O fomento às RPPNs vindo da conservação dos estoques de carbono ainda é tímido, mas presente no Brasil. No Paraná, existe o exemplo do Programa de Desmatamento Evitado da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS).

Algumas iniciativas isoladas e independentes também de destacam, como a RPPN Rio Lucindo, de Santa Catarina, que através de uma parceria com a ONG espanhola Acciónatura realizou o inventário de carbono dos seus 316 hectares e pode vender as cotas de neutralização de emissões resultantes.

O ICMS Ecológico, um instrumento que beneficia os municípios com grandes áreas de conservação, é uma forma consistente de incentivo às RPPNs, porém poucos estados e municípios aprovaram suas legislações, entre eles Paraná e Minas Gerais.

"Existe na lei a possibilidade de que parte do recurso que vai para a prefeitura possa ser direcionado para o proprietário de uma RPPN. Em cada município há necessidade de os vereadores aprovarem uma lei para tal. Há municípios no Paraná onde metade da receita vem deICMS Ecológico. O recurso pode ser repassado ao proprietário diretamente ou indiretamente, por exemplo, fazendo benfeitorias no entorno da RPPN", explicou Ferretti.

Devido a toda esta colcha de retalhos, é essencial que o interessado na criação da sua reserva analise bem qual a instância -- federal, estadual ou municipal.

"Por exemplo, os municípios de Curitiba e São Paulo têm RPPN Municipal, com alguns benefícios estabelecidos. Em Curitiba, o proprietário de RPPN tem o direito de negociar parte do potencial construtivo do imóvel com construtoras que vão usar este índice em outras regiões estabelecidas no Plano Diretor como prioritárias para tal. São Paulo vai na mesma linha, mas são poucos os municípios que têm estas leis."

"No caso do ICMS Ecológico, o Instituto Ambiental do Paraná quando avalia pontua mais as RPPNs estaduais do que federais. Isso não é muito interessante, afinal todas são RPPNs. Portanto, é essencial avaliar a instância de criação", conclui Ferretti.

Ainda falta muita organização nos diversos níveis federativos para que o estímulo à proteção de áreas naturais seja real e efetivo, porém as alternativas existem e já auxiliam muitos proprietários de RRPN ao redor do Brasil.

"Hoje, em geral, há ainda muito pouco beneficio perto do que poderia ter, o que se divulga muito é a isenção de ITR, mas esse imposto é baixo, então na maior parte das vezes acaba não sendo um grande incentivo. Além disso, existem outros incentivos na legislação que nem sempre são cumpridos, como a priorização para créditos agrícolas. Muitas vezes o próprio Banco do Brasil, o agente financiador, nem sabe que isto está na Lei. Então é importante utilizar e conhecer os benefícios que estão dentro da lei e demandar do poder público que sejam realmente oferecidos", enfatiza Ferretti.

FONTE

Instituto CarbonoBrasil
Fernanda B. Muller

Ibama realiza ação integrada contra tráfico de animais pela Internet




Primeira etapa ocorreu em São Paulo, onde foram apreendidos 230 animais da fauna silvestre brasileira, comercializados ilegalmente pela Internet. Ibama promete agir com rigor cada vez maior

O Ibama realizou entre os dias 13 e 17/08 a Operação Animais.com, que teve como objetivo coibir o comércio irregular de animais silvestres por meio da internet. Nesta primeira etapa foram vistoriados criadores e estabelecimentos comerciais no estado de São Paulo com suspeitas de vendas irregulares de animais silvestres.

Foram apreendidos 230 indivíduos da fauna silvestre brasileira, entre araras, pacas, papagaios, quatis, serpentes e tartarugas. Os dez autos de infração lavrados e os quatro termos de embargo e interdição resultaram em R$ 3,7 milhões em multas.

Segundo o coordenador da operação em São Paulo, Diego Zanini, a Animais.com envolveu agentes de outras regiões do país, como Distrito Federal, Rio Grande do Norte e Espírito Santo, além de fiscais do próprio estado: “Estamos concentrando esforços para atingir o maior número de alvos possível, aumentando os resultados por meio da dissuasão da ação.”

Um dos estabelecimentos comerciais localizado na grande São Paulo, que já havia sido autuado e embargado pelo Ibama, teve todo seu plantel apreendido e retirado pelos agentes do Ibama. Os animais foram levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) na cidade de Lorena/SP, além do Parque Ecológico do Tietê, onde passarão por um processo de reabilitação.

Os ilícitos cometidos por meio da internet têm crescido nos últimos anos, sendo considerada uma das principais vertentes do tráfico de animais silvestres na atualidade. Segundo o servidor Guilherme Destro, que participou da operação, a presença do Ibama no combate aos crimes pela internet será cada maior, “vários outros alvos já foram mapeados e estão em processo final de triagem. O monitoramento do Ibama será constante.”

Fonte: Ibama

Ciclorrota turística será inaugurada no centro de SP




A ciclorrota foi planejada para passar por 25 pontos turísticos da cidade

Em setembro, os ciclistas paulistanos terão uma nova via para pedalar. A ciclorrota foi planejada para passar por 25 pontos turísticos da cidade e é chamada de circuito cultural do centro.

A ciclorrota passará pelo Theatro Municipal, a biblioteca Mário de Andrade, praça da Sé e Pátio do Colégio. Além disso, a via passa por estações de metrô do centro, o que facilita a locomoção dos ciclistas que não moram na região.

O modelo da ciclorrota já foi adotado em cinco locais da cidade paulista: Lapa, Mooca, Vila Mariana, Brooklin e um trecho entre a estação Butantã do metrô e a Universidade de São Paulo (USP).

O funcionamento da ciclorrota será permanente, ou seja, não é restrito aos finais de semana. Ainda assim, o intuito da prefeitura é estimular os moradores a frequentarem o centro, principalmente, nos dias de menos fluxo. A pista não é exclusiva para o uso dos ciclistas, mas conta com sinalizações que informam os motoristas, com o intuito de proteger quem está pedalando.

Diferente da ciclofaixa de lazer da Avenida Paulista, que terá sinalização apenas aos finais de semana. Esta via está prevista para ser inaugurada entre o próximo domingo (26) ou no dia dois de setembro. Logo depois, a ciclorrota do centro começará a funcionar.

Já com a autorização dos órgãos de preservação do patrimônio, a pista da Av. Paulista aguarda apenas a conclusão das obras para ser inaugurada. 

Fonte: Folha.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Confira como está a Mata Atlântica de seu município




A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram a lista atualizada dos municípios com Mata Atlântica e a porcentagem de remanescentes florestais da área avaliada até 2011.

As informações foram geradas pelo Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica e organizadas por Unidade de Federação.

O Bioma Mata Atlântica atinge 17 Estados e o levantamento incluiu, até o momento, áreas de 16 deles (AL, BA, CE, ES, GO, MS, MG, RJ, SP, PB, PE, PR, SC, SE, RN, RS). Ficaram de fora apenas áreas de Mata Atlântica no Piauí, que ainda não foram avaliadas devido à dificuldade na identificação das formações naturais do Bioma nas imagens de satélite. Além disso, para este Estado está sendo aguardado um mapeamento detalhado liderado pelo Ministério do Meio Ambiente.

A iniciativa é um subprojeto do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica e tem o patrocínio do Bradesco Cartões e execução técnica da Acrplan. Acesse os dados.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

WWF - Estudo mostra como aproveitar fontes renováveis para gerar energia elétrica

WWF

Em um país onde predomina a geração de energia em usinas hidrelétricas, um novo estudo do WWF-Brasil demonstra que seria possível aumentar em pelo menos 40% a participação de três fontes renováveis alternativas — eólica, biomassa e PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) nos leilões de energia nova. 

O estudo, intitulado Além de grandes hidrelétricas: políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil foi lançada na quarta-feira, 15 de agosto, durante o 8º. Congresso Brasileiro de Planejamento Energético, em Curitiba (PR). Dados do trabalho demonstram que a participação de cada uma dessas fontes alternativas poderia crescer no mínimo 10% nas avaliações mais pessimistas (veja comparativos adiante).

“O Brasil ainda explora muito pouco de seu grande potencial de geração de eletricidade por fontes alternativas renováveis”, afirma Carlos Rittl, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil. “Esse levantamento prova que, com alguns incentivos, é totalmente possível fazermos uma revolução na matriz energética brasileira nas próximas décadas”, ressalta. 

Gilberto de Martino Jannuzzi, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do International Energy Initiative para a América Latina (IEI–LA), que supervisionou o trabalho, afirmou que o país dispõe de fontes alternativas com alto potencial de produção, e existe uma tendência de queda dos preços dessas fontes nos próximos leilões. “O futuro não está mais em grandes projetos hidroelétricos e muito menos no uso continuado de fontes fósseis”, garante o professor. “Há formas de tornar as fontes alternativas ainda mais competitivas, por meio da criação de novos subsídios ou do redirecionamento dos já existentes, mas que estão atualmente voltados a viabilizar as fontes fósseis.”

As páginas do novo estudo do WWF-Brasil mostram como o país pode incentivar o aumento da participação das fontes eólica, biomassa, PCHs e solar fotovoltaica, que, se bem planejadas, provocam impactos ambientais muito menores em relação às grandes hidrelétricas, sem significar aumento de custos. Também estão relatadas comparações com outros países, como a Alemanha, a Espanha e o Japão, e recomendações para a construção de políticas públicas no setor.

Além da supervisão de Januzzi, o trabalho contou com a coordenação do professor Paulo Henrique de Mello Sant’Ana, da Universidade Federal do ABC (UFABC) e do IEI-LA, que apresentou e detalhou o estudo num painel do Congresso, na capital paranaense. “No planejamento energético do Brasil, podemos fixar metas de expansão para fontes alternativas no sistema interligado nacional, associadas ao estímulo à geração distribuída, além de adaptação ou de substituição dos mecanismos de fomento já existentes”, relata Sant’Ana.

Os vários números compilados revelam o grande gap existente entre o potencial brasileiro de geração de eletricidade das fontes alternativas e a capacidade instalada e outorgada no país. Para se ter uma ideia, dos 2.400 empreendimentos de geração de energia elétrica em operação em 2011, apenas 777 usavam fontes renováveis que, juntas, podiam produzir 12,3 milhões de kW. 

Em termos comparativos, somente a energia eólica já apresentava, em 2001, um potencial de geração de energia elétrica de 143 milhões de kW. Passados 11 anos, estima-se, em 2012, um potencial de 300 milhões de kW de energia gerada pelo vento, um total que é superior ao dobro da capacidade total instalada no Brasil, atualmente de mais de 114 milhões de kW, considerando-se todas as fontes geradoras.

Pensando-se no potencial de geração da energia solar, se o lago de Itaipu fosse coberto hoje com painéis fotovoltaicos, a geração ao ano seria de 183 TWh, que é o dobro de toda a energia que aquela usina produziu só em 2011 (92,24 TWh).

Outra fonte com potencial subaproveitado é a biomassa com uso de cana-de- açúcar. De 440 usinas desse tipo em atividade no Brasil, só 100 delas comercializam o excedente para o Sistema Elétrico Nacional. O potencial de geração de eletricidade estimado só para esta fonte era de 14 milhões de kW em 2009.

Com relação aos custos de produção, o material do WWF-Brasil também revela que existe no Brasil uma tendência de queda nos próximos 10 a 15 anos das fontes eólica, biomassa (cana-de-açúcar), enquanto, no mesmo período, há tendência de elevação dos custos das usinas hidrelétricas.

“A conclusão é clara: o potencial dessas fontes é imenso e pouco aproveitado. Havendo vontade política, o governo brasileiro tem como promover as ações sugeridas no documento e, assim, atender a uma significativa parte das demandas de eletricidade do país a partir de fontes limpas e de baixo impacto ambiental”, conclui Carlos Rittl.

Embrapa desenvolve variedades transgênicas resistentes à seca




Plantas modificadas de cana-de-açúcar, soja, milho, arroz e trigo foram submetidas a um regime de 40 dias sem água

Plantas de arroz geneticamente modificadas 
estão entre as variedades testadas pela pesquisa

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), busca desenvolvervariedades geneticamente modificadas de cana-de-açúcar, soja, milho, arroz e trigo com o objetivo de reduzir os riscos em decorrência das mudanças climáticas. A pesquisa promete reduzir os custos na lavoura e contribuir na preservação do meio ambiente.

De acordo com o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Eduardo Romano, os resultados até o momento são promissores. "Isolamos um gene relacionado à resistência ao estresse hídrico e o introduzimos em plantas modelo. Estas se tornaram altamente tolerantes à seca. As plantas não modificadas sobreviveram apenas 15 dias sem água enquanto que as plantas que receberam o gene sobreviveram mais de 40 dias. Agora estamos introduzindo este gene nas culturas comerciais. Esse é um processo que será obtido em longo prazo. Se tudo der certo, a estimativa de lançamento dessas variedades é para 2017", afirmou. 

“Nossa ideia com o desenvolvimento dessas variedades é beneficiar toda a sociedade, desde o produtor que contará com uma tecnologia para auxiliar no aumento da produtividade e reduzir os custos da produção, até o consumidor”, acrescentou Eduardo Romano. Para o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles, a tecnologia vai permitir que o Brasil mantenha a sua performance com um dos maiores produtores e exportadores agrícolas.

Ocean Soul - Fotógrafo Brian Skerry, 35 anos de exploração submarina




O fotógrafo Brian Skerry arrisca a vida nadando ao lado de algumas das criaturas mais perigosas do mar, como baleias gigantes, arraias com agulhões venenosos e tubarões conhecidos como "devoradores de humanos".

Skerry, de 50 anos, diz ser "um explorador do oceano" e ter se sentido atraído pelo ambiente marinho desde adolescente. Ele comprou a primeira câmera submarina aos 15 anos.

"A fotografia submarina é muito desafiadora, porque você não pode usar uma lente telescópica, precisa chegar muito perto de seus objetos, a luz é complicada e você está trabalhando em um ambiente desconhecido", explica.

Skerry diz acreditar que a maioria dos animais que fotografa tem "curiosidade" sobre ele. "O animal permite que você chegue muito perto dele, tolera você. Espero que eu não dê uma impressão intimidadora."

O fotógrafo americano chega a passar até três meses em um local, explorando e fotografando diversas espécies marinhas. Ele diz sentir um "medo saudável" dos animais e pesquisar sobre seu comportamento antes dos mergulhos.

Arraia de cauda curta (© Brian Skerry – Caters/BBC Brasil)

Em seu livro Ocean Soul (Alma do Oceano), Skerry conta suas experiências e descobertas em 35 anos de exploração submarina. Na foto acima, um peixe-palhaço se esconde dentro de uma anêmona, no Japão.


O fotógrafo Brian Skerry arrisca a vida nadando ao lado de algumas das criaturas mais perigosas do mar, desde baleias gigantes a tubarões. Acima, uma arraia de cauda curta, cujo agulhão de até 30 centímetros pode causar ferimentos graves em humanos. 


A primeira de uma série de exposições fotográficas apresentadas em parceria com a National Geographic, Alma do Oceano vai orientar os visitantes em uma viagem através dos mistérios das profundezas oceânicas, trazidas à vida pelo fotógrafo subaquático Brian Skerry. Um premiado fotojornalista mergulhador que ao longo da vida, dedicou mais de 10 mil horas à fauna marinha subaquática e ambientes do oceano. Seja sob o gelo do Ártico ou em águas infestadas de predadores, os mergulhos de Skerry em condições extremas capturaram momentos raros e íntimos com as criaturas do mar em seus ambientes naturais.

Arraia de cauda curta (© Brian Skerry – Caters/BBC Brasil)

Skerry, de 50 anos, diz ser 'um explorador do oceano' e ter se sentido atraído pelo ambiente marinho desde os 13 anos de idade. Na foto, ele nada em um recife de corais.


'A fotografia submarina é muito desafiadora, porque você não pode usar uma lente telescópica, precisa chegar muito perto de seus objetos, a luz é complicada e você está trabalhando em um ambiente desconhecido', diz.




Arraia de cauda curta (© Brian Skerry – Caters/BBC Brasil)

Ele já fotografou predadores como o tubarão galha-branca-oceânico da imagem acima, que pode medir até 4 metros de comprimento e é um dos que mais ataca humanos. Skerry diz acreditar que a maioria dos animais que fotografa tem 'curiosidade' sobre ele. 'O animal permite que você chegue muito perto dele, tolera você', diz. 'Espero que eu não dê uma impressão intimidadora.

Arraia de cauda curta (© Brian Skerry – Caters/BBC Brasil)

O tubarão bico-fino, um dos mais comuns em Fernando de Noronha, é fotografado nas Bahamas. Skerry diz sentir um 'medo saudável' dos animais e pesquisar sobre seu comportamento antes dos mergulhos.

Arraia de cauda curta (© Brian Skerry – Caters/BBC Brasil)

'O oceano é como um caleidoscópio gigante, está sempre mudando', diz Skerry, que viaja por diversos países fazendo fotos. Acima, um peixe budião lima a pele de um peixe-mariposa. O fotógrafo americano chega a passar até três meses em um local, explorando e fotografando diversas espécies marinhas. A imagem abaixo mostra um peixe-boi da Flórida. Os peixes de aglomeram para comer algas presas no corpo dele.

Arraia de cauda curta (© Brian Skerry – Caters/BBC Brasil)

'Há outros perigos, o equipamento pode quebrar ou você pode perder de vista o seu buraco de saída quando está mergulhando sob o gelo no Ártico.' Abaixo, uma baleia-franca-austral é fotografada na Nova Zelândia.

Arraia de cauda curta (© Brian Skerry – Caters/BBC Brasil)




Às Estrelas


The Most Astounding Fact
O Fato Mais Importante (Legendado)

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Medicamentos - Descarte Consciente


Google Street View - Dados cartográficos

A gigante de couro pode atingir dois metros de comprimento e pesar até 750 kg.