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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Florestas já vêm recebendo a atenção das Nações Unidas a algum tempo,

Objetivo é chamar a atenção para projetos e iniciativas que ajudem a preservar as florestas mundiais, que perdem 13 milhões de hectares a cada ano, segundo o relatório State of the World's Forests publicado pela FAO



































As florestas já vêm recebendo a atenção das Nações Unidas a algum tempo, foram inclusive o grande destaque positivo da Conferência do Clima (COP16) em Cancún no final do ano passado, quando novas ferramentas de incentivo e regulamentação foram projetadas para o mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD).

Agora a ONU quer salientar ainda mais a importância das matas nativas, não apenas para a questão climática, mas também pelo seu papel fundamental para a manutenção da vida no planeta. Por isso, a entidade lançou nesta quarta-feira (2) o Ano Internacional das Florestas.

“Nós queremos criar uma plataforma para educar a comunidade global sobre o grande valor das florestas – e os extremos custos sociais, econômicos e ambientais de sua perda”, declarou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Segundo a ONU, o interesse pelas florestas vem crescendo, mas é preciso transformar esse movimento em ações concretas de proteção. Ao destacar iniciativas de preservação de sucesso, o Ano Internacional das Florestas promete multiplicar e incrementar a defesa das matas em todo o mundo.

“Todos nós, os sete bilhões de pessoas da Terra, temos nossa saúde física, econômica e espiritual ligada às florestas. Durante 2011, queremos celebrar esta intricada e interdependente relação entre as florestas e as pessoas”, afirmou Jan McAlpine, diretor do secretariado do Fórum das Nações Unidas para Florestas, evento no qual foi lançado o Ano Internacional das Florestas.


Estado das Florestas


A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) aproveitou o anúncio do Ano das Florestas e divulgou também nesta quarta-feira (2) o relatório “The State of the World"s Forests 2011” (SOFO 2011).

Publicado a cada dois anos, o documento traz informações sobre gerenciamento sustentável das florestas, além de dados de desmatamento, reflorestamento e novas práticas de governança.

O SOFO 2011 reconhece que as taxas de desmatamento estão caindo e que o REDD têm atraído cada vez mais interesse de governos como uma ferramenta para a preservação ambiental.

O Brasil aparece com destaque entre os países que mais avançaram na proteção das florestas. Em 2004, a perda na Amazônia foi de 27,772 hectares, mas ficou abaixo de 8 mil hectares em 2010. No total, o desmatamento no Brasil caiu de 3,2 milhões de hectares por ano entre 2000 a 2005 para 2,5 milhões entre 2005 a 2010.

De acordo com a FAO, o desmatamento global caiu de 16 milhões de hectares por ano na década de 1990 para 13 milhões de hectares por ano na década passada.

Porém, os riscos para as florestas estão crescendo, com o aumento da demanda por comida, madeira e combustível colocando cada vez mais pressão nos ecossistemas.

Além disso, as mudanças climáticas representam um novo desafio, pois alterações nos padrões de chuva facilitam queimadas e estimulam o avanço do processo de desertificação.

Dessa forma, o desmatamento aumentou em regiões com legislações ambientais mais brandas e onde existem casos de corrupção para a aquisição de licenças para explorar as florestas. É o caso da Indonésia, onde houve um aumento de mais de 100% nos últimos cinco anos, do Peru (94%) e de Madagascar (36%).

“Florestas são essenciais para nossas economias, mas muitas vezes têm seu valor esquecido pelos governos, que apenas enxergam os ganhos imediatos com a venda da madeira ou com a transformação do uso da terra para a produção de óleo de palma ou pecuária, por exemplo”, explicou Achim Steiner, presidente do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

Imagem: Gráfico mostra em vermelho os países que aumentaram o desmatamento e em verde os que diminuíram na comparação entre os períodos de 2000-2005 e 2005-2010 / Mongabay.
Autor: Fabiano Ávila - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/ONU/Mongabay
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