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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Rochagem, alternativa saudável ao grande volume de importação de fertilizantes

Técnico do Embrapa considera a alternativa, (haja vista a dependência do Brasil pela utilização de fertilizantes importados, em sua agricultura),  a nível de segurança nacional, assista o vídeo: 

Rochagem

  • Técnica de recuperação dos solos com aplicação de rochas entra em debate

O uso de rochas como fontes de nutrientes para o solo, técnica conhecida como rochagem, será tema de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado Federal amanhã (07/02/12). A comissão vai discutir os benefícios da remineralização do solo por meio da aplicação de rochas, com o objetivo de recompor a riqueza mineral perdida por erosão, lixiviação e exportação de nutrientes pelas culturas.

Entre os debatedores estarão o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Cláudio Scliar; o coordenador do Projeto Xisto Agrícola da Embrapa Clima Temperado, Carlos Augusto Posser Silveira, acompanhado do pesquisador Éder Martins; os fiscais federais agropecuários doMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) Rubim Almeida Gonczarovska e Mariana Coelho de Sena; a pesquisadora doCentro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília (UNB) Suzi Huff Theodoro, e o diretor de Desenvolvimento de Negócios do Grupo Curimbaba, Rafael Curimbaba Ferreira.

A audiência pública é iniciativa do presidente da CMA, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).


Agência Senado
Paola Lima - Jornalista

Contra biopirataria, projeto dá ao açaí o título de fruta nacional



A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 2787/11, que pretende dar ao açaí o título de fruta nacional. A proposta já foi aprovada pelo Senado Federal e tem o objetivo de evitar o uso da marca "açaí" por empresas estrangeiras e garantir o domínio brasileiro sobre o fruto da região amazônica, utilizado nas indústrias de alimentos e de cosméticos.

"Ao se declarar o açaí fruta nacional, o objetivo é chamar a atenção para o potencial nutricional e econômico guardado pela floresta amazônica. Ademais, é importante também que seja assegurada a plena utilização da biodiversidade de nosso País", justifica o autor da proposta, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

O açaí foi patenteado em 2003 pelo Japão como propriedade da empresa K.K. Eyela Corporation. Somente em 2007 o governo brasileiro conseguiu cancelar o registro da marca. As autoridades brasileiras também foram à Justiça para questionar o uso da marca por empresas norte-americanas, alemãs e inglesas.

Essa não é a primeira investida do Congresso para evitar o uso indevido de marcas brasileiras. Em 2008, o cupuaçu virou fruta nacional pela lei 11.675/08, originada de um projeto de lei do então senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).

O cupuaçu, que como o açaí é um fruto da região amazônica, também foi objeto de briga entre o governo brasileiro e uma empresa japonesa que patenteou a marca. À época, foi necessária uma representação do governo brasileiro na Organização Mundial de Comércio (OMC) para garantir ao País o direito de uso do nome do cupuaçu. Outro produto nacional que foi patenteado por empresas estrangeiras é a rapadura.

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Leia a íntegra da proposta
Situação do processo PL-2787/2011


FONTE

Agência Câmara
Reportagem -- Carol Siqueira 
Edição -- Marcelo Westphalem

Links referenciados:

Senador Flexa Ribeiro
inst/senador: 3634a.asp
Agência Câmara


Fazenda Experimental de Leopoldina será unidade modelo de piscicultura


FELP - FAZENDA EXPERIMENTAL LEOPOLDINA 


A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) começa 2012 a transformar a Fazenda Experimental de Leopoldina (FELP) em unidade modelo para a produção de peixes. A partir do mês fevereiro, começam a ser executados dois convênios assinados com as empresas Barra do Braúna Energética e Cemig, totalizando R$ 492 mil, que prevêem o desenvolvimento de trabalhos de reprodução de espécies nativas da Bacia do rio Paraíba do Sul para fomento da piscicultura na região da Zona da Mata e repovoamento dos rios. Esses recursos complementam os investimentos já realizados no ano passado, com a implantação de prédio específico para piscicultura, com infraestrutura completa para pesquisa. 

Segundo o pesquisador da Epamig, Thiago Archangelo Freato, os novos investimentos possibilitarão a reprodução de algumas espécies nativas da Bacia do Paraíba do Sul, principalmente daquelas com estoque reduzido ou ameaçadas de extinção, como a piabanha, piau-vermelho, curimba e o surubim do paraíba. Além disso, a estrutura da unidade modelo trará benefícios à qualidade das pesquisas em piscicultura, como reprodução, nutrição, melhoramento genético e manejo produtivo de peixes, inclusive destas espécies nativas do Paraíba do Sul. Os equipamentos já começaram a ser adquiridos e as obras deverão estar concluídas ainda em 2012, informa o pesquisador da Epamig. "Como os convênios têm prazo de três anos com a Barra do Braúna e quatro anos com a Cemig, iremos continuar a adquirir materiais de consumo para a continuidade dos trabalhos de reprodução e repovoamento ao longo desse período", ressalta Thiago Freato. 

Com a nova estrutura, a FELP poderá oferecer cursos de capacitação, palestras e eventos de transferência de tecnologia; aperfeiçoar etapas de produção de peixes, como a larvicultura, alevinagem, engorda e demais manejos; e aprimorar os sistemas de recirculação e tratamento de água em caixas dágua e de reprodução de tilápias para produção de alevinos sexualmente invertidos, com a construção de uma estufa de aclimatação em cima dos viveiros de cultivo. 

Os convênios prevêem ainda a realização de dias de campo para produtores da região para transferir tecnologia sobre espécies nativas e divulgação de medidas adotadas para minimizar o impacto ambiental do cultivo de peixes. Entre os benefícios previstos com os trabalhos de reprodução de espécies nativas e repovoamento dos rios da Bacia do Paraíba do Sul, estão a geração de renda para os produtores rurais que terão a piscicultura como nova oportunidade de trabalho, a possibilidade de enriquecimento alimentar das populações ribeirinhas de baixa renda, o estímulo à pesca esportiva e o fim da pesca predatória de peixes durante a piracema. "O domínio da reprodução artificial dessas espécies possibilitará de imediato a garantia de sobrevivência e utilização dos peixes no repovoamento do sistema fluvial", explica o pesquisador. Infraestrutura adequada. 

O prédio da piscicultura da FELP, inaugurado em julho de 2011, é resultado de convênio com a Mineração Rio Pomba Cataguases, que repassou R$ 120 mil para a instalação de galpão com sistema montado de recirculação de água para o cultivo de peixes, além de laboratório, depósito e alojamento. "Com os novos recursos, está prevista a construção de uma estufa para produção e reprodução de peixes, de um auditório, de alojamentos, além da reforma do canal de abastecimento de água e da aquisição de equipamentos destinados a realização de análises laboratoriais", ressalta Thiago Freato. 

O sistema é constituído de 21 caixas dágua de cultivo de peixes de 1000 litros cada uma, um biofiltro que funciona baseado em processos mecânicos e biológicos de filtragem, que faz o barramento do excesso de sólidos em suspensão por meio de telas, a conversão da amônia em nitrato pela ação de bactérias nitrificantes e a posterior retirada do excesso de nitrogênio e fósforo por aguapés. O sistema de aeração é individual por caixa, por meio de um compressor de ar e sistema de aquecimento automático, com resistências, sensores e termostatos. A Epamig conta com o trabalho de três pesquisadores em piscicultura na FELP: Thiago Archangelo Freato, Alexmiliano Vogel de Oliveira e Sadaaki Sobue. 

Mais informações Fazenda Experimental de Leopoldina Telefax: (32) 3441-2330 - E-mail: felp@epamig.br Estrada do Aeroporto - (via Vargem Linda) CP 47 - Zona Rural CEP 36700-000 - Leopoldina/MG FONTE Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais Assessoria de Comunicação da Epamig Telefone: (31) 3489-5022

Peixe-robô engana peixes reais e lidera cardume


Pesquisadores ingleses criam Robofish que pode ajudar a entender comportamento de espécies.

Cientistas da Universidade de Leeds, na Inglaterra, desenvolveram um peixe-robô, o Robofish, controlado por computador, com objetivo de estudar a dinâmica de grupo de populações de peixes.



Robofish, o peixe-robô.

O Robofish é uma réplica de gesso, em tamanho real, doGasterosteus aculeatus, e é controlada remotamente por computador, por meio de controles magnéticos sob o tanque de peixes.

Os cientistas conseguiram influenciar o comportamento de um cardume de 10 sticklebacks com o movimento do robô, fazendo com que os peixes o seguissem ou fizessem voltas repentinas. O site da BBC destaca que isso pode ser importante para entender padrões de migração da espécie

Robôs deste tipo já foram desenvolvidos para auxiliar em detecção de poluição, mas essa foi a primeira vez que foram feitos para interagir com peixes, afirmam os pesquisadores.

O site ScienceDaily conta que a pesquisa pode ser importante para estudos de dinâmica de populações e fornecer informações úteis para o gerenciamento de áreas costeiras, ajudando a prever possíveis impactos das atividades do homem no meio ambiente.




Vídeo de uma experiência com  um Robofish (vista em planta) no tanque de teste (largura x comprimento x profundidade: 86 x 81 x 5cm). Antes do início do experimento, peixes da espécie "spined sticklebacks" e um peixe robótico: "Robofish", foram dispostos em um refúgio fechado (canto superior direito do tanque no vídeo), onde permanecerams por 2 minutos. No início do ensaio (e depois de 2.5s do vídeo) uma parede do refúgio foi levantada remotamente por linha de pesca. O Robofish foi então ativado (após 4s no vídeo) e movido ao longo de um percurso padronizado,  podendo ser identificado a partir dos sticklebacks como sendo o primeiro peixe a mover o seu corpo inteiro a partir interior do refúgio (julgado a partir do ponto de vista da câmara). Logo após Robofish ter feito a primeira das suas voltas de 90 °, os "sticklebacks" realizam uma curva acentuada em direção ao mesmo, no lado inferior do tanque. O experimento foi interrompido quando Robofish voltou para o refúgio. 

Às Estrelas


The Most Astounding Fact
O Fato Mais Importante (Legendado)

PET



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Google Street View - Dados cartográficos

A gigante de couro pode atingir dois metros de comprimento e pesar até 750 kg.