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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ilhas Maldivas cria site para viabilizar o país neutro em carbono até 2020


Ilhas Maldivas pedem ajuda para se tornarem neutras em carbono

País lança nesta quinta-feira website para buscar colaboradores que auxiliem nas ideias para mitigar as emissões de gases do efeito estufa do arquipélago

Se reduzir as emissões de dióxido de carbono de um país já não é tarefa fácil, imagine transformá-lo em uma nação completamente livre de carbono. Esse é o sonho das Ilhas Maldivas, que vão dar o primeiro passo nessa direção lançando um website para buscar sugestões e tecnologias limpas.

De acordo com o governo maldívio, o site procura conseguir a assistência e o apoio de especialistas em questões energéticas para conseguir cumprir seu plano de tornar o país neutro em carbono até 2020. O projeto foi lançado em 2009 e é a meta mais ambiciosa do mundo relacionada à mitigação das emissões de gases do efeito estufa (GEEs).

Segundo a administração das Maldivas, essa ajuda que será solicitada através do site é fundamental, já que um dos principais desafios do país é a falta de conhecimento nesta questão. Além do auxílio virtual, o governo também convidará especialistas de todo o mundo para estudar e aperfeiçoar o plano.

A ferramenta virtual terá fóruns sobre questões específicas relacionadas a tecnologias de baixo carbono, como: quais são os melhores tipos de tecnologias para ambientes corrosivos, o estabelecimento da Companhia de Finanças de Energia das Maldivas, uma organização proposta para reduzir os custos de infraestrutura e formas de arrecadar capital.

A nação insular aposta principalmente na energia solar para se ver livre das emissões de CO2. O governo espera que cerca de 60% da eletricidade do país venha de paineis solares até 2020. Também se propõe a construção de uma nova usina de biomassa para complementar as fontes solares e há chances de se utilizar a energia eólica, embora esta tecnologia não deva ter um papel tão importante por causa dos períodos de pouco vento no país.

“Estamos investindo em energias renováveis porque é mais barato e limpo do que a queima de combustíveis fósseis. No momento, nossa economia é conduzida com petróleo importado e toda vez que o preço do petróleo sobe, todos sofremos”, explicou Mahmood Razee, ministro do desenvolvimento econômico.

Com essa mudança para as energias renováveis, acredita-se que as Maldivas possam se tornar de 80% a 90% livres de carbono. Segundo o plano do governo, um corte de 100% nas emissões é possível, mas “será difícil e precisa que novas tecnologias sejam comercializadas para que aconteça”.

O projeto não inclui as emissões não relacionadas à eletricidade como as dos carros, barcos, cozimento de alimentos e aviação, pois estes setores são essenciais para o turismo do arquipélago, e a economia do país se baseia neste segmento. Como faltam opções realistas para a descarbonização total das Maldivas, tais emissões serão tratadas em planos futuros.

As Ilhas Maldivas são um dos países mais prejudicados pelos impactos das mudanças climáticas, já que por ser um arquipélago de baixas altitudes, a pequena nação de 400 mil habitantes poderá se tornar inabitável se o nível do mar continuar a subir.

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