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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Jornal ‘Financial Times’ com o título "Uma batalha amazônica", pede prioridade.



O jornal britânico “Financial Times” publicou nesta segunda-feira, 29, uma reportagem de página inteira sobre as disputas – inclusive armadas – na Floresta Amazônica.

Com o título “Uma batalha amazônica”, o texto diz que uma “gestão melhor da terra na Amazônia brasileira é uma prioridade urgente não apenas para o meio ambiente como para os 24 milhões de habitantes da região, uma mistura de índios, fazendeiros, pequenos proprietários e assalariados pobres que têm vivido em constantes conflitos há décadas”.

A reportagem não diz o que considera uma gestão melhor – nem é esse o seu objetivo. O texto afirma que o projeto de lei que suspende multas de quem desmatou a floresta até junho de 2008, a ser votado no Congresso possivelmente até o fim do ano, é um “teste” para a presidente Dilma Rousseff, que tenta manter o controle em uma coalizão “rebelde”. Em último caso, Dilma pode vetar o projeto, mas terá que avaliar se tal atitude vale a pena politicamente, considerando a tensão que provocaria no Congresso.

Desmatamento

O desmatamento na Amazônia caiu nos últimos anos, mas voltou a subir recentemente. Em março e abril, desflorestamento sextuplicou em comparação com o mesmo bimestre de 2010. Para o jornal, isso pode ter ocorrido porque os proprietários esperam novas anistias além da que está em discussão atualmente.

A reportagem começa e termina mencionando o assassinato do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, que defendiam a floresta. No meio do texto, o repórter Joe Leahy explica aos leitores do “Financial Times” – um veículo global baseado em Londres – quais são os interesses em jogo.

Existem na região grandes e pequenos proprietários de terras, povos indígenas, trabalhadores assalariados e organizações não-governamentais diversas. Há, ainda, a presença de grandes consórcios empresarias com objetivo de construir de usinas hidrelétricas – notadamente a de Belo Monte – para gerar energia para o País.

Além dos conflitos entre esses atores sociais, existe a preocupação com mudanças climáticas, o que mobiliza organizações de defesa do meio ambiente. A Amazônia passou por uma seca severa em 2005 e inundações em 2009, voltando a uma fase de seca em 2010.

Para o jornal, o Brasil tem ao mesmo tempo uma reputação de superpotência agrícola emergente e de guardião do desenvolvimento global. O Código Florestal “dará sinal ao mundo sobre onde o Brasil se posiciona em relação à Amazônia e ao desenvolvimento”, disse ao “FT” o analista político João Augusto de Castro Neves, baseado em Washington e editor da revista “The Brazilian Economy”.

Agência Estado

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