
A China deve produzir 90 mil toneladas de polissilício em 2011
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC em inglês) da China anunciou no sábado, 13 de agosto, que o país pretende dobrar sua capacidade de energia solar com o alcance de dois gigawatts (GW).
O governo chinês estima que em dois anos o país se torne o maior mercado solar do mundo. O país é o maior fabricante de paineis fotovoltaicos e oitava maior consumidora de energia solar.
Segundo o relatório produzido pelo Instituto de Pesquisa em Energia (ERI em inglês) a pedido da NDRC, a China, que alcançou 900 GW de capacidade solar em 2010, o que representa 40 mil toneladas de polissilício - utilizado na fabricação das placas solares fotovoltaicas.
Este ano o país deverá produzir neste ano 90 mil toneladas do material - quantia que representa 80% da demanda nacional de polissilício.
Tarifas e Taxas
Em julho, o país estabeleceu um modelo de referência unificado para as tarifas de alimentação de energia solar. As taxas começaram em um Yuan (US$ 0,16) por kWh para projetos aprovados após 1º do mesmo mês. E em 1,15 Yuan (US$ 0,18) por kWh para projetos aprovados antes da data e que serão completados até o fim deste ano.
“As taxas devem variar de acordo com a densidade dos recursos solares (em determinada área)”, afirmou ao Instituto Carbono Brasil, o pesquisador do ERI, Wang Sicheng, que comentou da manutenção dos recursos solares em um Yuan no Oeste da China. No leste a taxa deve ser fixada em 1,6 Yuan (US$ 0,25).
Os investidores ainda estão cautelosos com as perspectivas da indústria solar. Há uma preocupação de superaquecimento no setor por causa da meta do governo de atingir a capacidade solar de 10 GW até 2015, o que eleva a participação da energia solar no país para 11,4%.
“Qualquer política deve estar de acordo com a escala e com o andamento do desenvolvimento, em vez de estimular uma nova rodada de superaquecimento”, declarou Li Junfeng, diretor do ERI.
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