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quarta-feira, 20 de julho de 2011

WWF: Degelo obriga ursos polares a longas jornadas, os filhotes não resistem


Migração é fator de alto risco para filhotes de urso-polar, aponta estudo


Ursos jovens não possuem gordura suficiente para se 
manterem por muito tempo em águas frias

A mortalidade de filhotes de urso-polar que são obrigados a nadar longas distâncias com suas mães devido ao degelo do Ártico aparentemente é maior do que entre aqueles que não migram, segundo estudo recente produzido pela organização ambientalista World Wildlife Fund (WWF). O trabalho é pioneiro ao mostrar a migração como um fator de grande risco às espécies mais jovens.

Satélites foram usados para acompanhar 68 ursas-polares equipadas com colares GPS, entre 2004-2009, que tiveram de nadar longas distâncias. Durante o tempo em que permaneceram com o GPS, 11 ursas que nadaram por muito tempo tiveram crias. Destas, cinco perderam os filhotes durante a travessia. Ou seja, uma mortalidade de 45%. No grupo de ursas que não migraram, o índice caiu para 18%.




Os ursos-polares caçam, alimentam-se e procriam no gelo ou em terra, e não são criaturas aquáticas. "Eles são como nós", observou à Reuters o coautor do estudo, Geoff York. "Eles não podem fechar as passagens nasais em águas tempestuosas, acrescentou o cientista.

Além disso, os jovens não possuem gordura suficiente para se manterem por muito tempo em águas frias, alertou Steve Amstrup, um ex-cientista que trabalhou no instituto de pesquisas geológicas dos EUA, o U.S. Geological Survey.


A extensão de gelo no mar do Ártico, em junho, era a segunda mais baixo desde 1979, de acordo com o Centro Nacional de Neve e Gelo, que realizou a medição.




Um recente vídeo gravado em Hudson Bay, no Canadá, mostrou uma mãe urso polar e seu par de filhotes em busca de alimento, com um dos filhotes observados sofrendo convulsões sendo que ambos, infelizmente, se perdem dentro de dois dias de filmagem. O aquecimento global é a causa dessa e de outras fatalidades. O urso polar com o derretimento o gelo do mar, vê diminuir de forma acelerada tanto o espaço quanto o tempo para descansar e se alimentar. 



Mudanças climáticas no oeste Hudson Bay foram percebidas por causar o derretimento do gelo cerca de três semanas mais cedo do que há 30 anos, enquanto que o processo de congelamento é agora retardado por várias semanas. Além disso, um estudo recente do World Wildlife Fund mostrou que nos últimos anos, os ursos e seus filhotes, por vezes, têm sido forçados a nadar até 650 km por decorrência das atuais circunstâncias, onde neste momento seus habitats de gelo estão desaparecendo. Os jovens estão particularmente em grande risco,  porque eles ainda não são capazes de se adaptar ao frio. 


De fato, entre 1987 e 2004, a população de ursos polares na área da Baía de Hudson, declinou 22%, sendo que as previsões do governo dos EUA são da sua completa extinção em 2050 em algumas áreas. Kassie Siegel, diretora do grupo de pesquisa do Centro de Diversidade Biológica nos EUA, disse: "O aquecimento global não é uma crise que está a décadas de distância. É aqui e agora. A triste verdade é que os ursos polares já estão morrendo de fome com o aquecimento global que derrete o Ártico. 



"Nós agradecemos a World Wildlife Fund, o Centro de Diversidade Biológica, e todos os outros por seus esforços para aumentar a conscientização sobre a situação trágica em que se encontram os ursos polares. Que possamos "agir rapidamente" para co-existir em harmonia com a natureza para a salvaguarda de toda a vida em nosso planeta.


2 comentários:

  1. Tá lindo o blog! andei meio ausente.. mas voltei.Como sempre obrigada pelo carinho, bj

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  2. Obrigado, elogio vindo de você me deixa duplamente satisfeito, além da minha estima e admiração, trata-se de uma excelente artista, uma alma sensível

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