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quinta-feira, 9 de junho de 2011

ACROS Fukuoka, Japão, um edifício agro-urbano de projeto argentino

  
De um lado a estrutura se parece com um edifício convencional de escritórios, com paredes de vidro, e do outro há um enorme terraço-telhado que se confunde com um parque. Fukuoka City

Na cidade de Fukuoka, no Japão, existe um edifício chamado "ACROS Fukuoka" (Asian Crossroads Over the Sea), um parque de quase um hectare no centro da cidade, com duas partes muito distintas: de um ladova estrutura se parece com um edifício convencional de escritórios, com paredes de vidro, mas do outro há um enorme terraço-telhado que se confunde com um parque.

O projeto do arquiteto argentino Emilio Ambasz transporta um parque no centro da cidade para 15 terraços, propondo uma solução nova e poderosa para um problema urbano comum: conciliar o desejo de desenvolver um lugar para uso rentável e oferecer, ao mesmo tempo, espaços verdes. O plano de Fukuoka atende às duas necessidades em uma única estrutura, através da criação de um modelo inovador agro-urbano.
Os terraços, que atingem cerca de 60 metros acima do solo, contém 35 mil plantas representando 76 espécies. Um grande átrio semicircular e um lobby triangular proporcionam contraste com a vegetação.

O telhado verde reduz o consumo energético de um edifício, pois mantém a temperatura interna mais constante e confortável, além de captar águas pluviais e dar suporte à vida dos insetos e pássaros.

Uma série de espelhos d’água nos terraços são conectados por pulverização ascendente de jatos de água, para criar uma escada, como a escalada de cachoeira mascarando o ruído ambiental da cidade. Estas piscinas ficam acima do átrio de vidro no interior do edifício central, trazendo luz difusa para o interior através dos vidros com grades que as separam.

Uma grande "pedra" ao pé do parque-terraço atravessa a entrada em forma de “V”. Este elemento também funciona como ventilação de escape para os pisos subterrâneos e como um palco elevado para os artistas.

O lugar oferece um espaço polivalente com sala de exposições, um museu, um teatro de dois mil lugares, instalações para conferências, escritórios privados e governamentais, bem como vários níveis subterrâneos de estacionamento e lojas. A estrutura de aço-moldado de concreto armado tem 14 andares acima do chão e quatro pisos abaixo do solo.

O escritório de arquitetura, Emilio Ambasz & Associates, criou este projeto para preservar o espaço verde, tanto quanto possível, enquanto se adaptam à construção de um edifício de escritórios, pois foi levantado no último espaço verde restante no centro da cidade. O edifício faz sucesso no Japão. A fachada sul, com terraço, é utilizada por muitos como área de exercício e de repouso, com vistas da cidade e do porto.

Redação CicloVivo

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