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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

MDIC - Amazonas atrai US$ 1,5 bilhão em investimento de fábricas japonesas

Manaus - O Amazonas foi o Estado com o maior número de projetos anunciados pelas empresas japonesas de 2004 até o primeiro semestre de 2011. Os investimentos somaram US$ 1,57 bilhão (3,76% do total no País), conforme o relatório da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). No Brasil, os investimentos japoneses anunciados registraram o valor de US$ 41,8 bilhões, em um total de 153 anúncios.

Minas Gerais foi o principal destino dos investimentos japoneses previstos para o Brasil, US$ 18,9 bilhões (45,2%), mas em número de projetos anunciados, o Amazonas foi o primeiro na lista, com 74 novos investimentos para o mesmo período. Cabe destacar, também, o Estado de São Paulo, que foi o segundo principal destino de investimento, com 7,8% do total previsto (US$ 3,2 bilhões) e 24 projetos previstos. 

Os anúncios de investimentos para o Amazonas foram destinados principalmente às indústrias de equipamentos de transporte (US$ 836 milhões - 30 projetos), eletroeletrônicos (US$ 538 milhões - 31 projetos), automotivos (US$ 119 milhões - 4 projetos) e máquinas e equipamentos (US$ 49 milhões - 3 projetos). 

Cerca de 35 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) têm participação de investimentos líquidos japoneses. Os setores com maior atuação do Japão no PIM são os de Eletroeletrônicos, Duas Rodas e Mecânico, de acordo com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). 

O setor Eletroeletrônicos já é um tradicional receptor de investimentos japoneses, assim como a indústria de equipamentos de transporte, por conta das montadoras do setor de Duas Rodas, afirma o coordenador geral da Renai, Eduardo Celino. “Nos próximos anos, os investimentos japoneses no Brasil devem crescer, principalmente em virtude das oportunidades internas. Tendo em vista a demanda doméstica crescente no Brasil, enquanto a atividade econômica dos países da Europa e dos Estados Unidos arrefece”, aponta Celino. 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estima um crescimento de 20% nos investimentos diretos dos japoneses no Brasil este ano, comparado ao ano passado. Os aportes serão destinados, principalmente, aos setores Automotivo, Eletroeletrônico, Siderúrgico e Farmacêutico.

Porém, a perspectiva de investimentos no Amazonas poderia ser bem maior se o Estado tivesse uma infraestrutura aeroportuária, de comunicação e distribuição de energia eficientes, destaca o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva. “Há carência de infraestrutura básica e recursos humanos em todo o Brasil e principalmente no Amazonas. O advento da Copa do Mundo no País exigiu do governo federal um compromisso que deveria ter sido firmado muitos anos antes”, afirma Silva.

Join ventures’ lideram em projetos

Os projetos vultosos, que demandam muitos recursos, contemplam a maior parte do total previsto, analisando os anúncios de investimentos japoneses no Brasil por faixa de valor nos últimos seis anos e meio. 

Os projetos entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão e acima de US$ 1 bilhão representam 81% dos valores previstos dos investimentos. Vale ressaltar que as duas faixas com menores valores (até US$ 5 milhões e entre US$ 5 e US$ 100 milhões) registraram 38 e 74 projetos, respectivamente. Apesar de as duas juntas representarem 73% dos projetos anunciados, participam apenas com 5,3% dos recursos previstos.

A faixa intermediária (entre US$ 100 e US$ 500 milhões) registrou um número considerável de projetos (25), correspondendo a 13,6% dos recursos dos investimentos estimados.

Considerando os investimentos japoneses por formação societária, a maior parte dos recursos previstos tem origem de ‘joint ventures’ de empresas japonesas e brasileiras (73,2% do total previsto – US$ 30,6 bilhões), referentes a 33 projetos.

Os demais recursos são provenientes de empresas exclusivamente japonesas, que representaram 23,6% (US$ 9,9 bilhões), referentes a 117 projetos; e de ‘joint ventures’ de empresas japonesas e estrangeiras 3,2% (US$ 1,4 bilhão), referentes a quatro projetos. 

Reflexos

Indicadores de desempenho do Polo Industrial de Manaus (PIM), elaborado pela Suframa revelam que o polo de Duas Rodas faturou no primeiro semestre de 2011 US$ 4,44 bilhões, 36,5% acima do resultado do primeiro semestre do ano passado.

O subsetor eletroeletrônicos faturou no primeiro semestre do ano US$ 6,41 bilhões, 16,3% acima do faturamento do mesmo período de 2010, segundo os indicadores da Suframa

MDIC

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