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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Filhote de peixe-boi sem a mãe é resgatado no Amazonas



Animal foi encontrado em comunidade de Iranduba (AM).
Mamífero aquático é o primeiro a chegar a instituto em Manaus em 2011.


O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado na capital do Amazonas, recebeu nesta segunda-feira (3) o primeiro filhote de peixe-boi resgatado este ano. O animal foi encontrado sem a mãe por um barqueiro, numa comunidade do município de Iranduba, na região metropolitana de Manaus.


(Trichechus inunguis)

O peixe-boi da Amazônia é o menor dos peixes-bois existentes no mundo, alcançando um comprimento de 2,8 a 3,0 m e pesando até 450 kg. Seu couro cinza escuro é extremante grosso e resistente. A maioria dos indivíduos tem uma mancha branca na região ventral. Esta característica, juntamente com a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais, ajuda a distingui-lo do peixe-boi marinho e do africano. O peixe-boi da Amazônia é, também, o único que ocorre exclusivamente em água doce, podendo ser encontrado em todos os rios da bacia Amazônica. Alimentam-se essencialmente de plantas aquáticas e semi-aquáticas, e chegam a consumir mais de 10% do seu peso corporal em alimento por dia. Seu metabolismo é de apenas 36% daquele previsto para um mamífero placentário do mesmo porte. Isto o permite permanecer mais de 20 minutos em baixo da água, sem respirar. Cada fêmea de peixe-boi produz apenas um filhote a cada gestação e este filhote pode mamar por até dois anos. No passado, os peixes-bois foram muito caçados pela sua carne e couro. Hoje a caça, embora ilegal, é ainda feita principalmente pelas populações ribeirinhas, para o consumo da carne. Além da caça, as principais ameaças ao peixe-boi são a destruição e a degradação do habitat, a liberação de mercúrio nos rios e agrotóxicos. Ocasionalmente filhotes são acidentalmente capturados em redes de pesca. Represas hidrelétricas atuam como barreiras e isolam populações, limitando a variabilidade genética da espécie. O peixe-boi da Amazônia está classificado como espécie "vulnerável" pela UICN (2000).


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