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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Governo britânico apresenta parecer sobre 'Climategate'

E-mails hackeados não evidenciam nenhuma informação que questione mudanças climáticas, declararam as autoridades
Após um ano e meio do ocorrido, o governo britânico finalmente publicou um parecer sobre o caso ‘Climategate’, que aconteceu em novembro de 2009. De acordo com as autoridades britânicas, não há provas para questionar as bases científicas da influência humana nas alterações climáticas.
Tudo começou em novembro de 2009, quando um site russo divulgou o que seriam 160 MB de dados, incluindo e-mails, da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia (UEA), na Inglaterra. Em poucas horas essas informações estavam presentes em diversos sites e blogs ao redor do mundo como uma possível prova da manipulação dos cientistas para convencer o planeta das mudanças climáticas.
No entanto, as acusações dos ‘céticos do clima’ foram desmentidas depois que a UEA solicitou que fossem feitas duas análises independentes do material. Ambos os diagnósticos, exibidos em 2010, não encontraram provas de que houvesse negligência científica nos estudos.
“Nós não achamos nenhuma evidência de comportamento que possa desmentir as conclusões das avaliações do IPCC [Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas]”, garantiram os autores dos relatórios. O que os exames, realizados por Lord Oxburgh e Sir Muir Russell, apontaram é que as pesquisas sobre ciências climáticas deveriam ser mais transparentes.
Após essas análises, o Comitê de Ciência e Tecnologia do Parlamento Britânico também realizou dois relatórios sobre osestudos da UEA, concordando com os exames anteriores a respeito da transparência e divulgação das pesquisas, e reafirmando que não havia provas de que os estudos tivessem sido alterados para comprovar as mudanças climáticas.
Com base nos diagnósticos, o governo britânico, representado pelo Gabinete Governamental para Ciência, mostrou seu parecer sobre o assunto, afirmando que “depois de duas análises independentes, e de duas análises do Comitê de Ciência e Tecnologia, não encontramos nenhuma evidência para questionar as bases científicas da influência humana no clima”.
Segundo as autoridades, o IPCC e “quase todas as publicações na literatura acadêmica” apontam para a mesma direção, indicando que “as evidências para as mudanças climáticas induzidas pelo ser humano continuam a crescer e que as percepções dos futuros riscos climáticos não estão diminuindo”.
 
Autor: Jéssica Lipinski - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/Agências Internacionais

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