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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Operação militar na Amazônia brasileira busca aumentar a vigilância na fronteira




Tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, com a participação da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, entre outros, estarão patrulhando uma área de cinco mil quilômetros entre a foz do Rio Oiapoque ao município de Cucuí, no estado do Amazonas, Brasil. (Foto: Ministério da Defesa do Brasil).

O Exército do Brasil lançou uma operação militar para reforçar o patrulhamento na Amazônia e combater o narcotráfico, o contrabando de armas e madeira e a mineração ilegal em sua fronteira norte, que faz limite com quatro países, informou nesta sexta-feira o Ministério da Defesa.

A operação Agata 4 “tem como objetivo manter a presença do Estado brasileiro de forma mais efetiva. A partir de agora, as Forças Armadas deste país terão informações sobre essas regiões”, informou o Ministério da Defesa em um comunicado.

A operação conta com 8.600 membros entre civis e militares, 11 botes, nove helicópteros e 27 aviões, e abrange as fronteiras com a Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa, em uma área de mais de 5 mil quilômetros quadrados.

A operação começou no dia 2 de maio e se estenderá até o dia 17. A presidente Dilma Rousseff tinha planejado uma visita ao povoado de Barcelos (estado do Amazonas, no norte), junto com o ministro da Defesa, Celso Amorim, para passar em revista as manobras, informou à AFP um porta-voz do Ministério.

Em dois dias de operações, foram encontradas dez pistas clandestinas em territórios próximos às comunidades indígenas Yanomamis, “utilizadas para o tráfico de armas, drogas e ouro, principalmente”. Duas delas devem ser dinamitadas na próxima semana, acrescentou informalmente o porta-voz.

O Exército informou sobre a operação aos governos vizinhos para deixar claro que não existem objetivos hostis e que a ação será realizada apenas em território brasileiro.

Na semana passada, Amorim informou que o Brasil aumentará a presença militar na Amazônia, sua “área mais vulnerável” em Defesa, com o objetivo de proteger seus recursos naturais contra qualquer ação externa à região.

“O compromisso da Defesa com a Amazônia é fundamental. Marinha, Força Aérea, todas reforçarão sua presença na Amazônia nos próximos anos”, afirmou o ministro da Defesa, sem fornecer detalhes da estratégia.

Em operações similares à Agata 4, realizadas no ano passado na fronteira, o Brasil apreendeu mais de 115 toneladas de drogas, 534 armas de fogo, e deteve pouco mais de 4 mil pessoas, segundo dados oficiais.

O Brasil tem 16 mil quilômetros de fronteiras, 9 mil fluviais e os demais terrestres. Ao todo, faz fronteira com dez países.

AFP

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