O objetivo desta visão política é contribuir para a Rio +20 , demonstrando o papel fundamental da Gestão do Ecossistema em que se assenta a Economia Verde, ilustrando as vantagens desta abordagem. O documento centra-se sobre o que fazer no período de transição do próximos 20 anos após a Rio +20. Ele destaca algumas soluções-chave, utilizando a abordagem de gestão do ecossistema para combater as muitas pressões que estamos enfrentando.
Considerando a base fundamental da vida na Terra, é inconcebível que se possa progredir sem a manutenção da saúde de diversos ecossistemas do Planeta. Assim, recai sobre todas as pessoas como indivíduos, comunidades, setor privado e representantes de nações, a responsabilidade de enfrentar os desafios futuros e utilizar as melhores soluções disponíveis com empenho e compreensão, para assegurar uma transição estável para uma Economia Verde
Considerando a base fundamental da vida na Terra, é inconcebível que se possa progredir sem a manutenção da saúde de diversos ecossistemas do Planeta. Assim, recai sobre todas as pessoas como indivíduos, comunidades, setor privado e representantes de nações, a responsabilidade de enfrentar os desafios futuros e utilizar as melhores soluções disponíveis com empenho e compreensão, para assegurar uma transição estável para uma Economia Verde
Um pacote ambiental com 16 medidas para diminuir as emissões do chamado carbono negro – o maior componente presente na fuligem, no gás metano e no ozônio da troposfera – poderia, se fosse globalmente implementado, salvar cerca de 2,5 milhões de vidas por ano, evitar perdas anuais em colheitas agrícolas da ordem de 32 milhões de toneladas e cortar em 0,5ºC o aumento da temperatura de Terra por volta de 2040.
Estudo do Pnuma estima que a execução dessas medidas ajudaria a manter o aumento da temperatura abaixo da meta de 2ºC, pelo menos até a metade deste século. No entanto, alerta que as ações propostas seriam complementares no combate ao agravamento do efeito estufa, porque não conseguiriam manter o aumento da temperatura nesse patamar até o final do século se os países não atuarem decisiva- mente no corte das emissões do principal gás-estufa, o dióxido de carbono (CO )
Financiado pelo governo da Suécia, o estudo estima que cerca da metade da redução das emissões de carbono negro e de gás metano pode ser alcançada com medidas que resultariam em economia de custos para as pessoas. É o caso do corte das emissões de carbono negro com a substituição de ineficientes fogões caseiros e dos tradicionais fornos de tijolos por peças mais eficientes, o que representaria menor uso de combustíveis.
A íntegra deste estudo está disponível em: http://www.unep.org/publications/ebooks/slcf/
PNUMA recomenda combate a poluentes como forma de frear aquecimento global
Uma ação rápida sobre poluentes como o metano, ozônio e o carbono negro seria uma das formas mais eficientes para manter o aquecimento do planeta em menos de 2ºC e ainda traria benefícios para a saúde pública, agricultura e economia.
Conclusão do relatório “Integrated Assessment of Black Carbon and Tropospheric Ozone: Summary for Decision Makers” (UNEP.Black Carbon.pdf), apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em Bonn, na Alemanha.
Segundo o estudo, o carbono negro, assim como o ozônio da troposfera (principal componente da poluição urbana) e o metano, além de responsáveis por problemas respiratórios, afetam também o clima do planeta, favorecendo o aquecimento global.
Uma equipe de 50 cientistas participou do estudo e verificou que esses poluentes contribuem em até 30% para o aumento das temperaturas. O grupo propôs 16 medidas para lidar com o problema, entre elas: a remoção dos veículos menos eficientes das estradas, melhorias dos fornos caseiros e industriais, o banimento das queimadas nas áreas rurais e o uso obrigatório de filtros em motores a diesel.
Para Michel Jarraud, Secretário-Geral da OMM, é preciso ampliar o foco dos debates climáticos. “A maior parte das atenções internacionais está no combate aos principais gases do efeito estufa, como o CO2, entretanto está claro que poluentes como o carbono negro e o ozônio estão agravando o problema”.
“Existem muitas razões para diminuir a presença de poluentes na atmosfera, a contribuição deles para as mudanças climáticas é agora mais uma delas”, concluiu Achim Steiner, diretor executivo do PNUMA.
PROGRAMA CO2 NEUTRO:
A sua empresa, escritório, produto ou campanha de alguma forma impacta o meio ambiente, seja pela queima de combustível relacionado ao transporte, ou pelo consumo de energia, ar-condicionado, água e geração de lixo.
Uma empresa ou produto é neutro em carbono quando todas as emissões de gases de efeito estufa provenientes de sua atividade são devidamente quantificadas e uma ação de compensação ambiental (neutralização) é realizada na mesma proporção.
CO2 Neutro é um programa voluntário de responsabilidade socioambiental para organizações e pessoas conscientes sobre o problema das mudanças climáticas, cujos objetivos principais são:
- Viabilizar economicamente projetos de desenvolvimento sustentável que não existiriam sem os incentivos do mercado de carbono;
- Educar, conscientizar e sensibilizar o público envolvido sobre causas e consequências das mudanças climáticas melhorar a imagem da empresa com seus stakeholders
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