O governo australiano anunciou que vai criar a maior rede de reservas marinhas do mundo limitando a exploração de hidrocarbonetos e da pesca nas áreas mais sensíveis. A rede aumentará o número de reservas de 27 para 60 e vai abranger 3,1 milhões de quilómetros quadrados mais de um terço das águas do país.
O anúncio foi feito hoje por Tony Burke, ministro do Ambiente da Austrália, a uma semana do encontro da Rio+20, o encontro mundial que vai reunir, no Rio de Janeiro, mais de 130 países e onde serão discutidas medidas para a proteção ambiental, entre 20 e 22 de Junho.
O ministro admitiu que muitos países insulares do Pacífico estão preocupados com o impacto provocado pelas atividades de extração de minerais e outros recursos. A medida não responde, assim, apenas à necessidade de proteger o meio ambiente, mas também está vinculada à segurança alimentar.
Em virtude desde projeto, que deverá ser submetido a um processo de consulta final antes da sua implementação, vai ampliar-se a proteção a animais como baleias, tartarugas e outras espécies ameaçadas.
A exploração de gás e de petróleo será também limitada, embora esta atividade represente o motor da economia australiana. A proteção dos recifes do Mar de Coral também será reforçada.
A iniciativa poderá provocar um grande pedido de indeminizações por parte da indústria pesqueira. Mas segundo o executivo de Camberra, a medida vai afetar apenas um por cento da pesca comercial do país.
A rede vai incluir o maior recife de corais do mundo
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