As aves ficarão responsáveis por impedir colisões entre aves e os aviões do Salgado Filho. Cinco falcões de coleira e seis gaviões asa-de-telha tem como objetivo afastar e capturar os pássaros que sobrevoam a pista do aeroporto
Desde dois gaviões-asa-de-telha começaram a missão de caçar aves que possam atrapalhar pousos e decolagens no Aeroporto Internacional Val de Cans, em Belém. Os gaviões, batizados de Osco e Naruma, farão voos ao redor do terminal para afugentar as aves que causem risco aos aviões.
A estratégia é parte do Plano de Manejo de Fauna do aeroporto. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), gaviões também são usados no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.
A atividade de falcoaria é autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os animais são treinados para afastar e capturar pássaros. As aves capturadas são imobilizadas, levadas para o Ibama e devolvidas à natureza em regiões distantes do aeroporto.
A missão das aves de rapina é afastar e capturar os pássaros que sobrevoam a pista do aeroporto.O time de aves caçadoras é formado por cinco falcões de coleira e seis gaviões asa-de-telha.
De acordo com a Infraero, a utilização de gaviões tem o objetivo de diminuir a presença de aves próximas aos aeroportos. Elas podem provocar acidentes e interromper pousos e decolagens.Para conter a incidência de choques entre aves e aeronaves, a Infraero oficializou o uso de falcoaria de aves de rapina na pista do Aeroporto Salgado Filho, na capital gaúcha.
A medida, que vinha sendo feita em caráter de teste entre 2009 e 2010, trouxe uma queda de quase 80% nos choques, de acordo com a Infraero. As colisões podem causar danos às turbinas da aeronave e, em casos extremos, até derrubar a aeronave.
De acordo com o órgão, desde o início das atividades de falcoaria, 156 aves já foram capturadas e deslocadas, sem registro de conflitos com as operações das aeronaves que passam pelo aeroporto.
Após a captura, os pássaros são anilhados e levados para a Ilha do Avestruz, em Camaquã (RS), para monitoramento da fauna.
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